Mais sobre mentiras

Temos vivido imersos em uma gigantesca farsa, em um amontoado de mentiras deslavadas inventadas para manter umas às outras. Dentre elas, uma das mais ubíquas e gerais é o dinheiro; desvelemos esse embuste.

Desde sempre, as pessoas trocaram coisas. Com o tempo, pequenos objetos não perecíveis passaram a facilitar as trocas, era o início do comércio. Pequenas peças metal se adequavam plenamente a essa prática por serem duráveis e de fácil manejo, assim, ganharam destaque no comércio ao longo de todo o planeta. O ouro, em especial acabou implantado como objeto de troca, ou moeda; dava-se uma mercadoria, recebia-se em troca certa quantidade de ouro, com a qual se podia obter uma imensa variedade de outros produtos.

O dinheiro de papel existe apenas há alguns séculos, começou como uma garantia. No início, as notas eram apenas atestados de propriedade do ouro. Por comodidade, guardavava-se o ouro em um depósito, e se pegava uma nota atestando o fato. Em vez de carregar o pesado fardo de metal, podia-se levar no bolso, e trocar por mercadoria, as notas relativas ao ouro depositado. Mantemos ainda a palavra “nota” com esse mesmo sentido, assim como o “depósito” bancário (os mercadores de moedas exerciam suas atividades sentados nos “bancos” das “praças”, designações também ainda mantidas.

A prática de guardar o ouro gerou uma esperteza bastante lucrativa. Cada nota era, originalmente, associada a uma peça de ouro, era a garantia de que aquela quantidade de ouro havia sido depositada. A esperteza consistiu em forjar notas que não correpondiam a nenhum depósito. Tendo forjado uma nota, desse modo, o banqueiro poderia emprestá-la a alguém, para recebê-la de volta, futuramente, acrescida de juros. Se o banqueiro guardava, por exemplo, dez depósitos de ouro, era extremamente improvável que todos os depositantes viessem, simultaneamente, buscar seu ouro guardado no depósito. Com base nessa “reserva”, o banqueiro podia emitir notas “frias” que não correspondiam a nenhum ouro, mas que podiam ser cobertas pela vasta quantidade de ouro depositado.

Se nada estranho ocorrer (nenhum alarde que dispare uma corrida aos bancos) é bastante improvável que metade dos depositantes resolva retirar seu ouro simultaneamente, de modo que a emissão de duas notas para cada peça de ouro depositada dificilmente viria a ser flagrada. Desse modo os banqueiros iam forjando seu próprio dinheiro.

Mas essa tramoia tinha certa restrição; um depósito de, digamos, cem quilos de ouro talvez permitisse a emissão de notas no valor correspondente a mil quilos, uma enorme festa, mas ainda assim restrita. A emissão excessiva de notas podia gerar desconfiança nos depositantes; caso muitos deles, por desconfiança, viessem buscar seu ouro depositado, o banqueiro tinha que tê-lo à disposição, ou geraria ainda mais desconfiança, e consequentemente mais saques ocasionando a falência do banqueiro por não ter ouro suficiente para garantir suas notas, matando assim a galinha dos ovos de ouro.

Em 1971, no entanto, o presidente americano aboliu oficialmente essa restrição. As notas, que ainda possuiam um selo referente ao depósito bancário correspondente tornaram-se meros pedaços de papel. Já acostumada ao uso da moeda de papel, e sem outra opção verdadeira, a população de todo o planeta engoliu mais essa falcatrua. Desde então, os bancos vêm forjando dinheiro sem nenhum lastro.

Sei que parece inverossímil. Sei que, se ainda não ouviu falar disso, nem confirmou o fato não acreditará, mas o dinheiro é produzido assim: quando alguém deposita R$ 10,00 em um banco, acrescenta-se esse valor na conta do depositante, e o banco é autorizado a criar R$ 9,00 para, por exemplo, emprestar a outro cliente. Esses R$ 9,00 recém forjados costumam ser usados para comprar algo. O vendedor, então, recebe esse dinheiro e, normalmente, o deposita em um banco, que os recebe e cria R$ 8,10 , e assim sucessivamente, de modo que R$ 1,00 depositado em um banco pode acabar gerando R$ 9,00! Parece mágica, o dinheiro se reproduzindo! Ou tramoia!

Sei que isso parece inacreditável, os bancos, simplesmente digitam um número em uma conta e está inventado o dinheiro! Confira aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=NoGZ3-CMzJg

Bem, a maioria das pessoas tem gastado suas vidas labutando para conseguir o pouco de dinheiro que precisa para sobreviver. Tem tolerado humilhações, tormentos, desconfortos, todos os tipos de transtornos, dia após dia, correndo atrás do dinheiro; assim têm sido as vidas, vividas em busca de um número digitado em uma conta. Simples assim, temos gastado nossas vidas em busca de algo que não passa de um número digitado em uma conta, em um número fictício, inventado. Essa mentira imensa, o dinheiro, perpassa quase toda a nossa vida.

Temos que suar para conseguir dinheiro, se fabricarmos uma nota será dinheiro falso, se hackearmos o computador do banco e acrescentarmos um número em nossa conta também poderemos ser presos por fraude. Essa falcatrua só é permitida aos bancos. Fazer o que eles fazem é crime.

A queda

Só aos poderosos é permitido fabricar dinheiro, aos donos do mundo. Se qualquer um pudesse fabricar dinheiro a brincadeira deles perderia a graça, eles perderiam o poder, razão pela qual a fabricação de dinheiro sofre certas limitações. Mas a gula, como sabemos, não tem limites. Assim, a ganância desenfreada tem levado os bancos a produzir quantidades de dinheiro cada vez maiores.

De posse de tão lucrativa atividade, os poderosos do ocidente foram abdicando de todas as outras. Dispensaram as indústrias e toda a labuta severa e degradante, jogaram tudo isso para bem longe, para o oriente. Muito mais frutuoso se concentrar na criação de dinheiro. Quando a quantidade de dinheiro exceder tudo o que existe, no entanto, o sistema vai pifar, será necessário conter a rapina, mas, quem abrirá mão de lucro tão fácil? Assim, a bola de neve vem crescendo, naturalmente, vem descendo a montanha cada vez maior e mais veloz. Logo explodirá, e o sistema inteiro vai desmotronar.

Desinformada e perplexa, a população será instada a recomeçar tudo de novo. Tendo perdido toda a sua poupança, rapinada pelos poderosos, a população será tangida, como enorme rebanho, a recomeçar do zero, sem nada do que havia acumulado antes, despojada de toda a finança. Serão criadas novas moedas, novos sistemas financeiros, reformados, para que tudo continue como está, imerso, tudo, na mesma velha mentira sob roupa nova.

Mas a exposição da farsa deixará vestígios claros e lembranças amargas engastadas dolorosamente durante os dias de penúria e fome que se seguirão à ruína. Perderão toda a credibilidade os meios de comunicação, denunciados pelo empenho em escamotear toda a farsa, em encobri-la dos olhos dos trabalhadores vergados sob o peso da labuta e sob o escárnio dos que fabricam o dinheiro, bússola que tem dado o sentido de suas vidas.

Junto com o dinheiro ocorrerá a queda do poder atual. Será a maior mudança percebida pela humanidade, o evento mais drástico em toda a história do homem. Os Estados Unidos ruirão. O dólar deixará de ser a moeda internacional. E uma imensa revolução em todos os valores se alastrará por todo o planeta.

Quando a poeira de todo o caos econômico baixar, a China, maior economia do planeta, terá assumido as rédeas do poder mundial.

A queda evidenciará novas visões de mundo. Inúmeras mentiras serão desmascaradas, a história do mundo será recontada, nossas crenças reformuladas, nossos sonhos reorientados.

Pairará também a terrível ameaça de uma guerra terrivelmente funesta.

Tinha imaginado a exposição acima apenas como breve introdução à denúncia de outras mentiras divulgadas com absoluta seriedade pelos meios de comunicação, e nas quais todos acreditam, mas acabei me empolgando e me estendendo em demasia, retomarei o fio.

Dentre todas as mentiras contemporâneas, talvez as mais profundamente engastadas, as mais seguramente encravadas em sólidos fundamentos sejam as mentiras científicas, vejamos algumas delas.

Progeto genoma

No final do século XX, uns 20 anos atrás, foi anunciado com grande alarde o que viria a ser a maior empreitada científica jamais realizada: uma fortuna fabulosa deveria ser investida com o propósito de desvendar o código genético do homem. O anúncio garantia que tão gigantesco empenho, a um custo bilhonário, seria recompensado por fabulosos conhecimentos que nos garantiriam a prevensão e a cura de inúmeras doenças, mentira atroz, como está claro hoje.

O propósito da farsa era duplo: conseguir um crédito bilhonário, e, sobretudo, garantir a propriedade sobre os nossos genes. A meta era obter a posse dos genes humanos. Quase nenhum conhecimento novo sobre as doenças, ou suas curas, adviria dessa farsa, por um motivo óbvio e imediato: tencionava-se apenas descobrir a grafia do código (e de forma imprecisa) não o significado dele. Não havia, simplesmente, nenhum empenho em decifrar o código, em conhecer o significado das inscrições; todo o empenho era dedicado à obtenção da grafia dos genes, com o propósito de patenteá-los se apossando assim do patrimônio genético humano. Conforme esperado, o resultado da pesquisa foi a obtenção de longas e enigmáticas sentenças do tipo: ATCGAAGCTTTTATATGTGCCC... , sequências que representam nossos genes, mas que nada mais informam sobre eles. O projeto genoma consistia, assim, em um embuste lesivo a toda a humanidade, uma rapina descarada, mas recebida e aclamada pelos meios de comunicação como uma das maiores conquistas científicas da humanidade!

Ao final, o genoma humano foi impedido de ser patenteado.

A gripe suína

Você certamente ouviu falar da gripe suína, doença que, provavelmente, acredita ser perigosa e letal, pois foi isso que os meios de comunicação espalharam. Provavelmente, também, ficará confuso se perguntando o que terá acontecido com tão nefasta ameaça, imaginando se ela permanece à espreita, ou se foi controlada pelas magníficas e decantadas virtudes da medicina contemporânea. Bem, tratava-se de uma mentira, explicarei.

Quando os remédios antivirais contra a gripe foram anunciados, iniciou-se, nos meios de comunicação, uma agitação ante a possibilidade da ocorrência de uma gripe aviária. A gripe é, originalmente, uma doença de aves. Em algum momento, provavelmente devido ao contato íntimo entre homens e galinhas, uma linhagem do vírus da ave infectou uma pessoa, havendo, em seguida o contágio para outra pessoa e mais outra.

Tais transposições entre espécies são bastante raras. É relativamente comum a ocorrência de zoonoses, doenças transmitidas às pessoas, diretamente, por animais, mas, nesses casos, a cadeia de transmissão entre pessoas não costuma ocorrer, de modo que a possível epidemia usualmente sucumbe com sua vítima.

Mas, embora raras, tais transposições, de fato, ocorrem. Nesses casos a doença tende a chegar bastante agressiva, explicarei a razão. Os vírus são criaturas minúsculas sujeitas a rápidas e sucessivas gerações. Linhagens muito agressivas e de alta letalidade, tendem a sucumbir rapidamente, junto com suas vítimas. Linhagens menos agressivas tendem a se propagar mais amplamente. Esse fenômeno de adaptação do parasita ao hospedeiro tende a torná-lo, com o passar de suas rápidas gerações, cada vez menos lesivo. Após imensos períodos de tempo, espera-se mesmo que as linhagens parasíticas venham a se tornar inócuas, ou mesmo amigáveis, benéficas ao hospedeiro. Note que “parasitas” benéficos tendem a se propagar mais facilmente que parasitas letais que eliminam seus próprios veículos de propagação. Possuímos inúmeros “parasitas benéficos”, ou comensais, em nosso intestino, por exemplo.

É provável que a primeira gripe a infestar a humanidade tenha ocasionado vasta letalidade. Antes de passar pela adaptação ao novo hospedeiro, estando ainda adaptada a outra espécie, o vírus tende a chegar nefasto, debilitando fortemente e matando muitas de suas vítimas. Note que o contingente debilitado ou morto tende a ser excluído do grupo de contágio. Indivíduos apenas levemente abatidos tendem a ser melhores propágulos para a infecção, de modo que as linhagens menos debilitantes vão tendendo a se impor. Desse modo, a doença vai ficando cada vez mais branda com o passar do tempo.

O desenvolvimento de antivirais gerou uma enorme expectativa e torcida relativa a uma nova reinfecção de uma gripe aviária, momento adequado para a conversão do novo remédio em uma bilhonária fonte de lucros.

Descobriram-se uns casos de gripe aviária na ásia, onde o contato entre pessoas e galinhas é por vezes excessivamente íntimos, como entre treinadores de galos de briga que costumam chupar o sangue do animal vivo entre um e outro round da peleja. Apesar da torcida, tais casos extremos não propiciaram reinfecções entre pessoas.

As notícias constantes sobre a tal gripe deixavam os médicos de sobreaviso, preparados para diagnosticar a estranha e incomum doença. A morte de pasarinhos em qualquer lugar do mundo passou a ser notícia.

De algum modo, ocorreu, no México, a notícia de mortes em decorrência de uma suposta gripe suína divulgada amplamente pelos meios de comunicação no mundo inteiro. Houve forte comoção, imensa mobilização. Muitos países se prepararam para o tenebroso surto comprando amplos estoques do novo remédio, entre outras providências. Fortunas imensas foram gastas pelos hospitais e governos do mundo inteiro. Laboratórios farmacêuticos lucraram bilhões.

Apesar do empenho global as mortes devido à perigosíssima doença se sucediam.

Um fato importante deve ser lembrado ao se tratar dessa questão. Durante esse período, enfatizou-se a necessidade de alteração na metodologia utilizada para a contagem de óbitos e avaliação da letalidade da doença. Pessoas morrem em consequência de certas causas, ou conjunto delas. Muitos morem em decorrência de problemas respiratórios. Nesses casos, usualmente, a pessoa já debilitada começa a apresentar uma sintomatologia comum a diversas doenças respiratórias incluindo tosse, espirro, aumento de secreção nasal, febre e outros; em seguida esses sintomas tendem a se exacerbar, ocasionando dores e debilitando o paciente cada vez mais. O quadro típico comum a diversas doenças respiratórias, então, vai se agravanddo até o óbito do paciente. Mortes por doença respiratória costumam ter quadro análogo a esse. Mas, nesses casos, costuma-se atribuir o óbito a um quadro crônico prévio, a um enfizema, por exemplo, agravado por uma situação aguda, como uma pneumonia. Fatores usuais, como o quadro gripal inicial, tendem a ser desprezados, nesses casos, como disparadores ou ocasionadores da letalidade.

Quando as mortes no México foram anunciadas, no entanto, foi imediatamente imposta uma alteração na metodologia de contagem de óbitos por gripe.

Naquela ocasião, todos sabiam que a gripe é uma doença banal que vem, chateia, deixa a gente tossindo, espirrando, e depois passa. Sabe-se também que pessoas previamente debilitadas, como os idosos, ou alguns fumantes inveterados, correm o risco de uma debilitação ainda maior em decorrência da gripe, podendo ir a óbito em casos relativamente incomuns mas bem conhecidos e esperados, de modo que a doença banal acaba causando, eventualmente, algumas vítimas.

Pois bem, imediatamente ao anúncio de duas ou 3 mortes no México estabeleceu-se, no mundo inteiro, uma alteração da metodologia de contagem de óbitos. Antecipando-se à altíssima mortalidade causada pela infecção nefasta, passou-se a atribuir a causa das mortes por doença respiratória à gripe inicial inferida pelo conjunto de sintomas tradicionais, tosse, etc.. Desse modo, pela contagem estabelecida sob essa nova metodologia, a letalidade da gripe subiu a valores inauditos. (Tento imaginar também quantos terão morrido após o tratamento com antivirais, já que a aceitabilidade dos efeitos colaterais é proporcional aos efeitos da doença). Sob essa estranha metodologia alterada, então, insisto, a gripe suína varreu o planeta deixando inúmeras vítimas.

Contabilizados os lucros do laboratório produtor do antiviral vendido e estocado no mundo inteiro, ou por alguma outra razão que desconheço, a nova metodologia de contagem de óbitos foi abolida, retornando-se, em todo o planeta, à anterior, obviamente mais sensata e informativa.

Tendo trocado a metodologia, a letalidade da gripe voltou a seu número residual usual.

Não houve nenhum alarde, nenhuma explicação nos meios de comunicação, e nada se sabe de tudo isso. Pensa-se, apenas, que a gripe suína foi uma doença letal e nefasta que assolou o planeta causando inúmeras mortes, e depois se foi misteriosamente, permanecendo, quem sabe, à espreita, à espera de uma nova ataque letal.

Tratou-se, no entanto, de apenas uma mentira, nada mais; ou melhor de uma gripe, só isso. Extremamente lucrativa, é certo, rendeu bilhões, mas sendo apenas mais uma gripe, talvez até mais intensa que a maioria, mas apenas uma gripe. A reintrodução da inexplicável metodologia utilizada na época tornaria a mostrar hoje, ou em qualquer época, os mesmo índice de letalidade decorrente de gripe que os apresentados durante o suposto surto.

Se não acreditou nisso, confira: a gripe suína A(H1N1) não acabou, permanece entre nós, sem nenhum alarde. É apenas uma gripe, como sempre foi.

A pandemia de gripe suína em 2009 foi uma imensa mentira, mas exorbitantemente lucrativa, bilhonária!

Mentiras sobre a AIDS

Já se vão mais de 30 anos desde que uma nova e estranha doença foi anunciada ao mundo. Até hoje não se apresenta uma boa história esclarecendo seu surgimento, a melhor que conheço é proibida, não se coaduna com as diretrizes dos meios de comunicação e outros ditames do poder, é assim.

A AIDS seria um conjunto de doenças imunológicas oriundas de primatas. Seus vários tipos, teriam sido introduzidos na população através de vacinas e outros produtos medicionais cofeccionados com o plasma sanguíneo desses animais. Histórias como essa são extremamente inconvenientes e não devem ser contadas, ainda que verdadeiras. Certas mentiras omitindo a provável responsabilidade de laboratórios, e eximindo as vacinas de qualquer relação com a introdução da AIDS em populações humanas são muito mais convenientes e adequadas.

Também suspeito que só se pegue AIDS em transfusões de sangue e pela bunda, e não de outras formas. Mas tal suspeita também é extremamente desagradável e inadequada e não deve ser divulgada, sugeriria novamente a conexão entre AIDS e prática homossexual, desobrigando machos do uso de preservativos. Isso deixaria inúmeras pessoas em situação constrangedora ao usar o preservativo, suprimindo o seu uso. Assim, penso, prefere-se optar pela mentira e recomendar o uso indiscriminado de preservativos. Mas isso é apenas uma suposição, tenho poucos dados a seu favor.

Uma outra mentira sobre a AIDS, no entanto, é muito clara. Expliquei anteriormente, acima, a bem conhecida dinâmica parasita-hospedeiro constante nos livros de ecologia há muitas décadas. Conforme o esperado de acordo com essa dinâmica, a AIDS chegou na humanidade de uma maneira drástica, debilitando e matando as pessoas em poucos anos, mas foi abrandando conforme o tempo passava. No início, poucos pacientes infectados chegavam a durar 3 anos. Depois o número chegou a 7, foi aumentando. Os meios de comunicação enfatizavam as valorosas conquistas da medicina, os fabulosos efeitos dos coquetéis contra a doença, sem fazer referência à dinâmica tradicional, a principal responsável pelo aumento na sobrevida dos pacientes. Mentiras lucrativas sempre se impõem. Verdades contrárias tendem a ser francamente inconvenientes.

Busca de água e vida em Marte, corrida espacial

De uns tempos para cá a NASA começou a se interessar por Marte, supostamente, em virtude de precupação com possibilidade de vida por lá. Desde então, os meios de comunicação vêm dando enorme importância à busca de indícios de água pelo universo afora, sugestão de possibilidade de vida.

Sabe-se, há muito, que os cometas costumam estar repletos de gelo, que acabam espalhando por aí. A descoberta de alguma pelota de gelo em Marte, ou qualquer outro local, não terá nenhum impacto científico, consistirá em uma mera curiosidade, de modo que tal busca não justifica o custo imenso da exploração de Marte.

Mas talvez se cogite a construção de base militar em Marte, onde a gravidade não chega a ser muito inadequada ao homem, como a da lua. Manter a posição mais alta é sempre uma vantagem bélica. A NASA é um disfarce para conseguir mais verbas para o setor bélico: foguetes que chegam à Lua ou a Marte levam bombas com muita precisão a seus alvos.

Mentiras quânticas

A mecânica quântica foi construída sobre bases matemáticas ligeirissimamente imprecisas, quero dizer, carrega uma imprecisão inerente à própria construção. Ousarei fazer a comparação entre essa, e a imprecisão mecânica entre duas peças ajustadas uma à outra; por mais perfeito que seja o ajuste há sempre alguma imprecisão. A imprecisão quântica é ínfima, praticamente imperceptível. Mas está sempre lá!

Tal fato foi apontado logo que a teoria se estabeleceu. Einstein e outros apontaram a imperfeição teórica presente na teoria e explicitada no princípio da incerteza e indicaram a necessidade futura de correção da imperfeição. Embora houvesse forte condescendência decorrente da constatação de que incertezas sejam esperadas em decorrência de imprecisões nas medidas, Heisenberg, propositor e defensor da teoria, ousada e estranhamente, defendeu a perfeição da teoria. Ou melhor, reconheceu a existência de certa imprecisão matemática na teoria, mas, estranhamente, argumentou que tal imprecisão teórica correspondia à imprecisão do próprio mundo, a uma imprecisão presente em tudo, inerente a todas as coisas. Segundo ele o universo é ligeiramente nebuloso e impreciso, tanto quanto a teoria.

Na época, já quase cem anos atrás, a discussão tinha um caráter meramente teórico, quase sonhador; discutia-se sobre grandezas minúsculas talvez nunca alcançáveis. A completa impossibilidade de decisão sobre os fatos permitia que se dissesse qualquer coisa sobre eles. Dada a pequenez dos fatos em discussão, questões quase infinitesimais, poderia parecer que os fatos nunca viessem a tona. Mas esse dia está chegando. Constantes avanços têm tornado as técnicas de medida cada vez mais precisas chegando a limites surpreendentes.

Em sua crítica à formulação da teoria quântica, o chamado argumento EPR, Einstein evidenciou uma contradição entre essa teoria e a relatividade. A crítica permaneceu quase esquecida durante décadas, dada a distância entre seus pressupostos e as capacidades técnicas existentes. Recentemente, no entanto, as possibilidades de medida se aproximaram da exigida para a realização da experiência idealizada por Einstein. Eu esperava um embate, conforme proposto por Einstein, entre as duas teorias, ou, ao menos, entre a relatividade e a versão quântica defendida por Heisenberg, uma versão que considero irracional. Tal decisão não será divulgado desse modo, há muito lucro envolvido para se deixar isso acontecer.

A física é a base de quase toda a tecnologia existente hoje. Acrescente-se a ela umas pitadas de desenvolvimentos químicos geradores de substâncias novas e puras, uns ajustes menores ocorridos em laboratórios de engenharia e tem-se toda a tecnologia contemporânea. A teoria utilizada nesses desenvolvimentos é, fundamentalmente, a mecânica quântica.

Quase toda a pesquisa experimental em física, a desenvolvida em laboratórios, se baseia na mecânica quântica, a custos bilhonários.

Mas onde há lucros exorbitantes existem também mentiras imensas.

A mecânica quântica movimenta cifras monetárias imensas no mundo inteiro, coisa da ordem de bilhões, e sempre crescente.

Por alguma estranha razão (de fato, por sua irracionalidade inerente) a mecânica quântica caiu nas graças do público. Ninguém se interessa pela mecânica clássica, matéria de estudo nas escolas, nem pela termodinâmica, ou pela esquisita relatividade. Mas a mecânica quântica atrai até os místicos!

Tal popularidade, relativamente recente e inesperada, tornou-a ainda mais preciosa, facilitando a obtenção de fundos cada vez maiores para seu desenvolvimento.

Um abalo na crença sobre a teoria quântica poderia ameaçar a obtenção de verbas bilhonárias, heresia vil!

Creio que, em nosso mundo, os bilhões de dinheiros se sobrepõem com naturalidade sobre a verdade e a mentira, a ganância é mais forte que tudo isso.

As recentes interpretações do inconveniente argumento empregado por Einstein, o EPR, para mostrar a incompatibilidade entre as teorias e a necessidade de reformulação das ideias quânticas sugerem não haver incompatibilidade entre teoria quântica e relatividade. Os quânticos parecem estar desenvolvendo alguma espécie de novilíngua, como a imaginada por George Orwell.

Eu acreditava que os avanços nas técnicas ocasionariam a superação das limitações quânticas às precisões das medidas e à consequente reformulação da teoria quântica, ou, mais adequadamente, à substituição dessa teoria por outra melhor, mas tal fato não ocorrerá tão cedo.

As limitações quânticas serão logo superadas, mas glutões vorazes inebriados com os lucros espantosos obtidos através de financiamentos para pesquisas quânticas impedirão a disseminação de tais resultados, ou distorcerão resultados, interpretações, palavras e até a própria razão para manter seu acesso às fabulosas cifras financeiras. A ciência já foi vendida.

A mecânica quântica, esse fabuloso monumento à irracionalidade, é uma grande mentira.

(Observação: a mecânica quântica é uma importantíssima teoria física contemporânea com muitos méritos. Pretendi evidenciar acima suas imperfeições, a meu ver evidentes, mas frequentemente ocultadas. Os problemas da mecânica quântica deveriam ser claramente explicitados gerando tentativas de reformulação ou substituição da teoria. Quis ressaltar, acima, a existência de um commpromisso fundamental dos cientistas contemporâneos com o dinheiro, e não mais com a verdade. Estão à venda. Enquanto estiver propiciando verbas bilhonárias, a mecânica quântica será defendida a qualquer custo.)

Em suma

Vivemos imersos em inúmeras mentiras, enumerei apenas umas poucas delas, localizadas onde deveria ser impensável que elas grassassem. O treinamento fundamental de um cientista consiste em excluir mentiras e iluminar a verdade, nenhum outro profissional é capaz de fazer o mesmo com igual habilidade.

Mas o dinheiro, especialmente quando em cifras descomunais, vem sempre envolto em mentiras proporcionais a elas. Entre outros ainda mais maléficos, tem o dom de embotar visão e razão, trata-se de substância inebriante.

Onde haja financiamentos bilhonários haverá mentiras de igual porte.

Laboratórios farmacêuticos financiam jornais médicos.

Espécies animais são desmembradas para a obtenção de verbas para mais espécies em extinção.

Estudos sobre aquecimento global são desmentidos e a construção de hidroelétricas é barrada para que os donos do petróleo aumentem ainda mais os seus lucros.

A ciência ainda é o reino da luz, da razão, ou o que sobrou dele. Ainda que se façam de cegos aqui e ali, os cientistas são capazes de detectar mentiras com maestria, mas também se abalam, como todos hoje, sob o controle inebriante do dinheiro, das verbas exorbitantes. Nem a ciência permaneceu imune à avalanche de mentiras que inundou o nosso mundo. Temos, assim, vivido imersos em uma imensa fantasia da qual nada escapou. Temos vivido um sonho, mas acordaremos em breve.

A realidade nos cairá como uma bomba. Logo, tudo mudará.