Delírios

Como deve ser a morte? Fria e pálida?

Querida morte, venhas como minha amiga e partiremos voando.

Suas asas não são negras, nem é assustadora como dizem. Você para um pobre coitado é bela e magnífica, você vem para salvar os doentes e tirar a tristeza.

A vida é uma pessoa caprichosa e consumista, você não, coisas supérfluas não a interessam.

De tão bela deveria ser senhora.

A vida aprisiona nossa essência em um corpo mundano, você, querida morte, liberta. Contigo é possível voar. Não há limites na infinidade da morte.

Sabrina Crisóstomo
Enviado por Sabrina Crisóstomo em 24/04/2015
Reeditado em 26/07/2017
Código do texto: T5218753
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