Delírios
Como deve ser a morte? Fria e pálida?
Querida morte, venhas como minha amiga e partiremos voando.
Suas asas não são negras, nem é assustadora como dizem. Você para um pobre coitado é bela e magnífica, você vem para salvar os doentes e tirar a tristeza.
A vida é uma pessoa caprichosa e consumista, você não, coisas supérfluas não a interessam.
De tão bela deveria ser senhora.
A vida aprisiona nossa essência em um corpo mundano, você, querida morte, liberta. Contigo é possível voar. Não há limites na infinidade da morte.