Petiz, tá?
Aprender a cozinhar eu quisera. E acho - sincera e tardiamente - que faz muito bem à saúde mental (e metal) a gente saber lidar com as
tarefas domésticas.
Minha parte nesse reino era o da "lavação de vasilhas". Mole feito eu só, e sem o conforto do líquido ou do pó. E também pudera, com aquela água fria, sabão de barra, quase sem espuma, e bastante soda cáustica...
E de pensar que fui titular daquele departamento dos meus sete aos 14 ou 15. Depois passei as funções ao mano Beu, que, aliás, me dava um certo apoio, pois ficava, de moio, ao meu lado ouvindo estórias que eu ia inventando, do ensaboar ao enxuguar, sem nunca a estória acabar.
E parecia que era com incontida alegria que me me trazia uma nova vasilha, e, por gozação, inda solfejava um parabéns pra você, ou noite
feliz.
Tempo de petiz. E não há bis.