História
História é uma ciência que narra os fatos humanos ocorridos no tempo e no espaço, considerando-os como produto de seres sociais, e mostrando o seu desenvolvimento e encadeamento causal.
História vem do grego: iorapia, que foi empregada em três sentidos:
1) Investigação dos fatos.
2) Conhecimento dod fatos.
3) Exposição do fato conhecido.
O obejto formal (material) da história é o conhecimento dos fatos (feitos) humanos no seu encadeamento causal (quais as causas e quais as consequências). Este desenvolvimento é o fluir histórico.
Apenas três feitos realizados pelo homem como ser social vão interessar à história:
1) SINGULARES: São os fatos individuais, que tomam um significado especial.
2) TÍPICO: Fatos que se repetem de maneira uniforme. Usos e costumes de um povo, que não tem interesse particular, mas sim um interesse geral, porque vão dar a ideia da cultura de um povo, exemplo: festas nacionais, etc.
3) COLETIVOS: Fatos que têm origem nas multidões, exemplo: a formação da língua de um povo, guerras, etc.
A história se caracteriza por três tipos de conhecimento:
História vem do grego: iorapia, que foi empregada em três sentidos:
1) Investigação dos fatos.
2) Conhecimento dod fatos.
3) Exposição do fato conhecido.
O obejto formal (material) da história é o conhecimento dos fatos (feitos) humanos no seu encadeamento causal (quais as causas e quais as consequências). Este desenvolvimento é o fluir histórico.
Apenas três feitos realizados pelo homem como ser social vão interessar à história:
1) SINGULARES: São os fatos individuais, que tomam um significado especial.
2) TÍPICO: Fatos que se repetem de maneira uniforme. Usos e costumes de um povo, que não tem interesse particular, mas sim um interesse geral, porque vão dar a ideia da cultura de um povo, exemplo: festas nacionais, etc.
3) COLETIVOS: Fatos que têm origem nas multidões, exemplo: a formação da língua de um povo, guerras, etc.
A história se caracteriza por três tipos de conhecimento:
CAUSA
FATO
CONSEQUêNCIA
FATO
CONSEQUêNCIA
Tipos de Causas:
1) PESSOAIS - Provocados pelo homem
2) ACIDENTAIS - Há vários tipos:
a) Fatores físicos - clima, flora, fauna, etc.
b) Psique de cada povo - é a maneira de ser de cada povo, exemplo: a impetuosidade dos latinos.
c) Ambiente Social. As ideias sociais e filosóficas de cada época são diferentes, exemplo: as ideias sindicalistas da idade média e as de hoje.
d) A cultura de cada povo - progressos sociais, políticos, jurídicos, intelectuais provocam modificações na cultura.
e) Religião - principalmente na idade média, cria e modifica muita coisa, exemplo: as Cruzadas (na Idade Média provoca combate entre as massasa) de início era de cunho religioso, depois entrou o poder econômico, et.
CONCEITOS
História é a ciência que narra os feitos dos homens ocorridos no tempo e no espaço, considerando-os como produto de seres sociais, e mostrando o seu desenvolvimento e encadeamento causal
Evolução Conceitual da História:
Primeira Fase: História narrativa - narra os fatos, não interessa se são verdadeiros ou fantasiosos. Esta narração varia conforme a época. A forma narrativa da história manifesta-se de três maneiras:
1) Narração de fatos maravilhosos ou fantásticos — vários são às suas formas de expressão
a) LENDA: com roupagem fantástica, encerra em si algo de verdadeiro.
b) FÁBULA: conta acontecimentos sempre imaginários que são narrados por outros.
c) NOVELA: o autor escolhe o tema, pesquisa e o resultado ele aplica para escrever o livro. Cria uma série de coisas em torno do fato.
d) MITO: implica essencialmente na personificação dee uma força da natureza (ou de ideia), exemplo: os povos antigos que amavam os astros e o faziam sem Deus: – o Sol Egípcio.
e) CONTO: surgiu na India. É uma história de pura invenção com intenção de agradar ou de tirar conceitos morais dos fatos.
2) Monumentos e Inscriçõs: tem por finalidade perpetuar a memória de alguém ou de alguma coisa, tomamos conhecimento de uma série de fatores por meio das inscrições e dos movimentos, exemplo: arco de Constantino.
3) Listas e Notas: finalidade prática de ajudar à memória a lembrar as coisas. A genealogia tem como finalidade lembrar pessoas e seus ancestrais, exemplo: lista de Faraós, feita por Sacerdotes.
Segunda Fase: Pragmática ou didática – além de narrar os fatos, procura tirar deles um ensinamento qualquer.
Cícero chama esse tipo de história de "a mestra da vida". O primeiro representante desta fase foi Tucídides (471-395). História da Guerra do Peloponeso.
A história didática se distingue de várias maneiras, mas a base é tendenciosa, o autor abandona os fatos que não o interessa. Este tipo de história ignora a evolução, nada muda através dos tempos – os fatos históricos não se repetem, podem ter pontos de contato mas não se repetem.
História Subjetiva: depende daquilo que o autor acha, so escreve aquilo que o interessa.
Terceira Fase: História científica – surge no século XIX e é a partir daí que é considerada como uma ciência. A preocupação máxima é indagar a origem dos acontecimentos. É preciso se ter um espírito crítico.Ciência Eurística – estuda a fonte dos acontecimentos.
As fontes se apresentam de dois modos:
1) Segundo sua natureza – pode ser: geográfica, antropológica, técnica, volitiva e intelectual.
2) Segundo a forma de apresentação – pode ser:
a) Oral – contos, lendas, etc, que indicam a maneira de viver de uma época.
b) Escrita:
– de ordem privada – cartas.
– de ordem pública – os atos governamentais, os registros civis, relatórios, etc.
c) Arquitetural: o templo de Amou e também a arquitetura da época.
d) Plástica: quadros, pinturas, música, etc.
e) Natural: os fenômenos geográficos que determinam características apenas de um povo.
Evolução Conceitual da História:
Primeira Fase: História narrativa - narra os fatos, não interessa se são verdadeiros ou fantasiosos. Esta narração varia conforme a época. A forma narrativa da história manifesta-se de três maneiras:
1) Narração de fatos maravilhosos ou fantásticos — vários são às suas formas de expressão
a) LENDA: com roupagem fantástica, encerra em si algo de verdadeiro.
b) FÁBULA: conta acontecimentos sempre imaginários que são narrados por outros.
c) NOVELA: o autor escolhe o tema, pesquisa e o resultado ele aplica para escrever o livro. Cria uma série de coisas em torno do fato.
d) MITO: implica essencialmente na personificação dee uma força da natureza (ou de ideia), exemplo: os povos antigos que amavam os astros e o faziam sem Deus: – o Sol Egípcio.
e) CONTO: surgiu na India. É uma história de pura invenção com intenção de agradar ou de tirar conceitos morais dos fatos.
2) Monumentos e Inscriçõs: tem por finalidade perpetuar a memória de alguém ou de alguma coisa, tomamos conhecimento de uma série de fatores por meio das inscrições e dos movimentos, exemplo: arco de Constantino.
3) Listas e Notas: finalidade prática de ajudar à memória a lembrar as coisas. A genealogia tem como finalidade lembrar pessoas e seus ancestrais, exemplo: lista de Faraós, feita por Sacerdotes.
Segunda Fase: Pragmática ou didática – além de narrar os fatos, procura tirar deles um ensinamento qualquer.
Cícero chama esse tipo de história de "a mestra da vida". O primeiro representante desta fase foi Tucídides (471-395). História da Guerra do Peloponeso.
A história didática se distingue de várias maneiras, mas a base é tendenciosa, o autor abandona os fatos que não o interessa. Este tipo de história ignora a evolução, nada muda através dos tempos – os fatos históricos não se repetem, podem ter pontos de contato mas não se repetem.
História Subjetiva: depende daquilo que o autor acha, so escreve aquilo que o interessa.
Terceira Fase: História científica – surge no século XIX e é a partir daí que é considerada como uma ciência. A preocupação máxima é indagar a origem dos acontecimentos. É preciso se ter um espírito crítico.Ciência Eurística – estuda a fonte dos acontecimentos.
As fontes se apresentam de dois modos:
1) Segundo sua natureza – pode ser: geográfica, antropológica, técnica, volitiva e intelectual.
2) Segundo a forma de apresentação – pode ser:
a) Oral – contos, lendas, etc, que indicam a maneira de viver de uma época.
b) Escrita:
– de ordem privada – cartas.
– de ordem pública – os atos governamentais, os registros civis, relatórios, etc.
c) Arquitetural: o templo de Amou e também a arquitetura da época.
d) Plástica: quadros, pinturas, música, etc.
e) Natural: os fenômenos geográficos que determinam características apenas de um povo.
CONCEPÇÕES FILOSÓFICOS DA HISTÓRIA
É estudado pela filosofia da história.
Primeira: Dualística teocrática – concepção que dominou toda a Idade Média e foi fundada por Santo Agostinho. É exposta em seu livro – De Civitate Dei. Dois impérios havia no mundo: o do céu e o do diabo. O do céu é de Deus e tem como primeiro representante Abel. O do diabo (era na terra), como representante Caim, que lutariam através dos tempos. O império do Diabo teria dominado durante a época das monarquias orientais e no império romano. No fim do império romano teria surgido Cristo que estabeleceriao reino de Deus lutando com o reino do Diabo.
De acordo com esse sistema filosófico as nações estaariam divididas em dois grupos – os lutadores do Céu e os lutadores do Diabo.
A essência da história neste caso seria o dualismo, ou seja, o espírito (Deus)| e a matéria (Diabo).
Segunda: Materialismo – surge no século XVII. Tenta explicar tudo pelas leis naturais (e mecânicas),
Há duas correntes no materialismo.
1) Biológico – a aplicação da teoria da evolução de Darwin à evolução do homem no estado e na sociedade.
2) Econômico ou histórico – parte do pensamento que todos os fenômenos históricos são provocados por fatores econômicos. As necessidades materiais do Homem seriam a força propulsora da história. A história vai determinar as forças que provovocam isto ou aquilo (a base da economia).
Terceira: Idealista – Surge no início do século XIX com Hegel. Há uma evolução da ideia, através dos tempos, como elemento divino. Esta evolução é dividida em três fatores:
a) A ideia (o espírito) de liberdade estaria numa forma de semiconsciência. Não sabiam realmente como era a liberdade. Isto na época das monarquias orientais.
b) Os homens começam a ter a liberdade. Isto na épca das monarquias orientais.
c) os homens começam a ter uma vaga ideia de liberdade. Época dos gregos e romanos.
d) os homens teriam plena consciência de liberdade e iriam trabalhar para formar a sociedade (estado). Mundo cristão romano.
d) Os homens teriam plena consciência de liberdade e iriam trabalhar para formar a sociedade (estado). Mundo cristão romano
Quarta: Positivista – Surge na metade do século XiX (1837) com Augusto Comte. Divide a história em três períodos:
1) Teológico: O homem seria escravo do sobrenatural. Fase da monorquia oriental.
2) Metafísico: Os homens começam a pensar num ser único – Idade Média (influência da Igreja dominada por um Deus único).
3) Positivo: Todas as forças da inteligência humana se reuniriam para se desenvolver e produzir o máximo na sociedade. Vai da Idade Média até o período de Comte.
Primeira: Dualística teocrática – concepção que dominou toda a Idade Média e foi fundada por Santo Agostinho. É exposta em seu livro – De Civitate Dei. Dois impérios havia no mundo: o do céu e o do diabo. O do céu é de Deus e tem como primeiro representante Abel. O do diabo (era na terra), como representante Caim, que lutariam através dos tempos. O império do Diabo teria dominado durante a época das monarquias orientais e no império romano. No fim do império romano teria surgido Cristo que estabeleceriao reino de Deus lutando com o reino do Diabo.
De acordo com esse sistema filosófico as nações estaariam divididas em dois grupos – os lutadores do Céu e os lutadores do Diabo.
A essência da história neste caso seria o dualismo, ou seja, o espírito (Deus)| e a matéria (Diabo).
Segunda: Materialismo – surge no século XVII. Tenta explicar tudo pelas leis naturais (e mecânicas),
Há duas correntes no materialismo.
1) Biológico – a aplicação da teoria da evolução de Darwin à evolução do homem no estado e na sociedade.
2) Econômico ou histórico – parte do pensamento que todos os fenômenos históricos são provocados por fatores econômicos. As necessidades materiais do Homem seriam a força propulsora da história. A história vai determinar as forças que provovocam isto ou aquilo (a base da economia).
Terceira: Idealista – Surge no início do século XIX com Hegel. Há uma evolução da ideia, através dos tempos, como elemento divino. Esta evolução é dividida em três fatores:
a) A ideia (o espírito) de liberdade estaria numa forma de semiconsciência. Não sabiam realmente como era a liberdade. Isto na época das monarquias orientais.
b) Os homens começam a ter a liberdade. Isto na épca das monarquias orientais.
c) os homens começam a ter uma vaga ideia de liberdade. Época dos gregos e romanos.
d) os homens teriam plena consciência de liberdade e iriam trabalhar para formar a sociedade (estado). Mundo cristão romano.
d) Os homens teriam plena consciência de liberdade e iriam trabalhar para formar a sociedade (estado). Mundo cristão romano
Quarta: Positivista – Surge na metade do século XiX (1837) com Augusto Comte. Divide a história em três períodos:
1) Teológico: O homem seria escravo do sobrenatural. Fase da monorquia oriental.
2) Metafísico: Os homens começam a pensar num ser único – Idade Média (influência da Igreja dominada por um Deus único).
3) Positivo: Todas as forças da inteligência humana se reuniriam para se desenvolver e produzir o máximo na sociedade. Vai da Idade Média até o período de Comte.
Ciências Auxiliares da História
Estas ciências aquelas que de algum modo contribuem para esclarecer fatos históricos, mas não pertencem à história.
Os principais são:
1) DIPLOMÁTICA – Como o próprio nome está dizendo, estuda documentos e diplomas antigos, vendo a autenticidade dos mesmos.
2) EPIGRAFIA – Leitura e interpretação da escrita gravada em monumentos, pinturas.
3) SIGILOGRAFIA – Estuda a autenticidade e formação do sêlo (tinham a marca de pessoa que o havida feito).
Observação: Filatelia – coleção de selos.
4) NUMISMÁTICA – Estuda a evolução das moedas e das medalhas, não se interessa pela moeda como instrumento de compra e venda. Sabe-se o grau da técnica de um povo, o tipo de metal, os seus deuses.
5) GENEALOGIA – Grau de parentesco entre as pessoas e famílias. Estuda o sistema de linhagem.
6) ONOMÁSTICA – Estuda a forma original e o próprio nome dos lugares, dos acidentes geográficos, como apareceram, etc.
6) HERÁLDICA – Estuda a composição, distribuição dos elementos, dos brazões, dos emblemas, etc.
7) BIBLIOGRAFIA HISTÓRICA – Dá a relação das obras que foram escritas a respeito de um determinado assunto.
8) CRONOLOGIA – A maneira pela qual o tempo foi dividido através da história. O calendário histórico. Os dois calendários mais conhecidos sâo: – Juliano, feito por Júlio César ( tinha um defeito de mais de 10 dias) e o criado por Gregório, século XIII – calendário gregoriano, utilizado até hoje.
Os principais são:
1) DIPLOMÁTICA – Como o próprio nome está dizendo, estuda documentos e diplomas antigos, vendo a autenticidade dos mesmos.
2) EPIGRAFIA – Leitura e interpretação da escrita gravada em monumentos, pinturas.
3) SIGILOGRAFIA – Estuda a autenticidade e formação do sêlo (tinham a marca de pessoa que o havida feito).
Observação: Filatelia – coleção de selos.
4) NUMISMÁTICA – Estuda a evolução das moedas e das medalhas, não se interessa pela moeda como instrumento de compra e venda. Sabe-se o grau da técnica de um povo, o tipo de metal, os seus deuses.
5) GENEALOGIA – Grau de parentesco entre as pessoas e famílias. Estuda o sistema de linhagem.
6) ONOMÁSTICA – Estuda a forma original e o próprio nome dos lugares, dos acidentes geográficos, como apareceram, etc.
6) HERÁLDICA – Estuda a composição, distribuição dos elementos, dos brazões, dos emblemas, etc.
7) BIBLIOGRAFIA HISTÓRICA – Dá a relação das obras que foram escritas a respeito de um determinado assunto.
8) CRONOLOGIA – A maneira pela qual o tempo foi dividido através da história. O calendário histórico. Os dois calendários mais conhecidos sâo: – Juliano, feito por Júlio César ( tinha um defeito de mais de 10 dias) e o criado por Gregório, século XIII – calendário gregoriano, utilizado até hoje.
Roberto Gonçalves