Às vezes parecia com poema (...)
De repente ela leu: Sim, eu seguia escrevendo. As palavras me enfeitiçavam. E as leituras de autores afins inspiravam um ensaio. Hoje acordei com a incontrolável vontade de mergulhar em outras vidas. Com necessidade de novas ideias, de contar, de botar para fora o que surge de repente e acende e ilumina. Transformando os dias solitários em cenas e cenários significativos. Instigando a sensação de preenchimento. Nesse mundo que ninguém mais vê. Mas que é possível sentir se eu tirar dos meus caderninhos registros, memórias... Não, não posso negá-las. Se são tão narrativas; com seus nomes, seus rostos, suas emoções fertilizantes. Se me dão tanto prazer, tanta alegria, tanta coragem. Eu as quero por todos os lados aumentando minha vontade, até em duplo sentido. Meus satélites. Minhas estrelas incandescentes. Minhas poderosas sementes (...)