PARA AONDE NOS LEVA ESTE MUNDO FLUTUANTE?
Neste contexto atual do efêmero, do passageiro, onde nada mais é sólido nem permanente, contrariando o que é básico na existência humana, "o que fica e o que passa", estamos perdendo a nossa identidade, que sem dúvida, está nas origens da cultura da humanidade. Mas o pior é que perdendo os valores básicos perdemos também o que consideramos essencial para a convivência entre as pessoas na sociedade.
Hoje em dia a mentira, a injustiça a falta de solidariedade, o individualismo, e a mercantilização do ser, que valoriza mais o ter, estão obscurecendo tudo aquilo que antes nos dava segurança. Estamos flutuando na nuvem tecnológica, e, como toda nuvem, está sempre mudando de forma e lugar. E o que devemos fazer para resgatar o alicerce que está também ruindo? Apelar para a cultura talvez fosse a saída, se ela também não estivesse abalada, mal interpretada, usada como propaganda para obtenção de poder, e descartada como mercadoria de 1,99. Vimos, há pouco, que o primeiro pensamento da Ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, recém nomeada, foi o de querer banir a obra de Monteiro Lobato, que retrata a cultura da época, por considerá-la racista. Este exemplo pode parecer fora do contexto, mas não está. É a cultura que nos torna humanos, pois nascemos frágeis e dependentes dela, a fim de sobrevivermos no meio em que nos criamos. Para compreendermos os dias atuais é necessário estudar o passado e não solapá-los.
Não sei se ainda é de interesse nosso resgatar o que essa sociedade flutuante está demolindo. Se for, temos que dá início ao processo. Ou, então, abrir mão e partir para traçar outro destino, que nos privará do convívio saudável que nos faz solidários e felizes, dentro de um espaço real onde as cidades e as idéias se interligam. A geração de hoje, nascida e criada no intercâmbio das relações virtuais, talvez não perceba, ainda, que sob seus pés as raízes estão se transformando em areia movediça.
Neste contexto atual do efêmero, do passageiro, onde nada mais é sólido nem permanente, contrariando o que é básico na existência humana, "o que fica e o que passa", estamos perdendo a nossa identidade, que sem dúvida, está nas origens da cultura da humanidade. Mas o pior é que perdendo os valores básicos perdemos também o que consideramos essencial para a convivência entre as pessoas na sociedade.
Hoje em dia a mentira, a injustiça a falta de solidariedade, o individualismo, e a mercantilização do ser, que valoriza mais o ter, estão obscurecendo tudo aquilo que antes nos dava segurança. Estamos flutuando na nuvem tecnológica, e, como toda nuvem, está sempre mudando de forma e lugar. E o que devemos fazer para resgatar o alicerce que está também ruindo? Apelar para a cultura talvez fosse a saída, se ela também não estivesse abalada, mal interpretada, usada como propaganda para obtenção de poder, e descartada como mercadoria de 1,99. Vimos, há pouco, que o primeiro pensamento da Ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, recém nomeada, foi o de querer banir a obra de Monteiro Lobato, que retrata a cultura da época, por considerá-la racista. Este exemplo pode parecer fora do contexto, mas não está. É a cultura que nos torna humanos, pois nascemos frágeis e dependentes dela, a fim de sobrevivermos no meio em que nos criamos. Para compreendermos os dias atuais é necessário estudar o passado e não solapá-los.
Não sei se ainda é de interesse nosso resgatar o que essa sociedade flutuante está demolindo. Se for, temos que dá início ao processo. Ou, então, abrir mão e partir para traçar outro destino, que nos privará do convívio saudável que nos faz solidários e felizes, dentro de um espaço real onde as cidades e as idéias se interligam. A geração de hoje, nascida e criada no intercâmbio das relações virtuais, talvez não perceba, ainda, que sob seus pés as raízes estão se transformando em areia movediça.