A quem interessar: (Ninguém)
As palavras que escrevo surgem na minha mente, e então chegam às minhas mãos e em seguida à tela do computador. Geralmente. Já na época em que eu bebia muito (A belle époque), eu não sei de onde surgiam as palavras. Talvez viessem do meu coração, ou do meu cu, pois eu escrevia muita merda e algumas coisas bonitas.
Mas hoje elas surgem da minha mente. Que é tão rápida e afiada, que tenho dificuldade em encontrar pessoas que raciocinem e conversem na minha velocidade sobre os assuntos que quero conversar. Talvez por isso eu sempre tive poucos amigos, ou talvez porque eu moro nesta merda de cidade pequena chamada Marechal Cândido Rondon. Mas a vida e o universo conspiraram para me manter aqui, e aqui estou, enfiado na merda.
Recentemente até estou cogitando entrar em uma Igreja, vejam só... a que ponto um leitor e fã de Nietzsche, Bukowski, maconha, J.D. Salinger, video-games, sexo, drogas, rock´n´roll, violência gratuita e de mais um monte de merda pode chegar...
Pois é minha gente, o mundo da voltas, e quase nunca sabemos onde iremos parar, e muito menos como chegaremos lá. O certo é que a gente se fode muito... ah sim... a gente se fode. Muito mesmo, realmente, "no duro" (expressão muito usada pelos tradutores dos livros do J.D. Salinger no Brasil, coisa que comprovei no dia de ontem, quando finalmente recebi pelo correio a minha terceira obra do autor, chamada "Franny & Zooey" [de Salinger já li o óbvio "O Apanhador no Campo de Centeio" {a qual eu li ilegalmente em formato E-book a muito tempo atrás, e atualmente tenho apenas uma cópia barata da obra em inglês, pois o preço do livro em português no Brasil é absurdo de caro}, também li o livro que considero ter um dos títulos e capas mais legais da face da Terra chamado "Carpinteiros Levantem bem alto a Cumeeira & Seymour, Uma Apresentação", e sim, estou falando da capa com fundo azul e de letras amarelas, e, sinceramente, não sei porque gosto tanto dessa capa, mas sim, eu realmente gosto dela. Ah, e também já li ilegalmente pela internet o conto "Um belo dia para os peixes banana", que os fãns de Salinger devem entender muito bem o motivo de eu ter ido atrás e lido este texto]). Ufa! Que parênteses grande do diabo!
Pois bem, alguns dos autores que eu mais gosto e que mais me inspiram a escrever são Salinger e o Bukowski, e também um outro cara na qual nunca li nenhum livro dele, chamado Stephen King, mas vi um video dele de 1 minuto e 42 segundos no youtube que é muito inspirador. Procurem lá, o título deve ser algo como "Stephen King fala sobre como escrever", ou algo do tipo.
Onde eu estava? Ah, não importa, cansei de escrever, e preciso estudar matemática. Um abraço amigos, nos vemos na próxima!
E ... Go Seattle Seahawks! (Que é o time de futebol americano que eu torço desde o ano passado, e neste exato momento estou acompanhando o jogo deles contra o nosso arqui-rival San Francisco 49niners, e estamos perdendo)