Violência - O Desenvolvimento e a Essência
O homem na natureza é diferentemente igual aos outros animais. A ideia de que o homem esta a um patamar acima, por dominar o mundo ou qualquer outro fator que traga aspecto superior, mas na busca por definir a diferença, aquela ou aquelas que causam esta mudança alguns fatores se entrelaçam. Geneticamente, por exemplo, o homem é igual, guardada devidas proporções, em termos geneticistas, aos outros animai. Uns mais que outros, cada particularidade deixa de ser particular ao tempo que se iguala, comumente a outros animais, conforme a ciência avança. Isto é, cada vez que algum atributo humano é considerado exclusivo, seja a fabricação de ferramentas, a linguagem ou as guerras, biólogos logo descobrem algum possível precursor entre os animais que torna a habilidade menos distinta.
Nesta condição o Determinismo genético frustrar-se. Uma coisa é certa: Percorremos uma trilha evolutiva para nos tornarmos o mais curioso e complexo ser da natureza. Nada obstante este, evolução genética, não se faz o único meio para tal proeza, tais traços, aqueles tão buscado, são influenciados por interações entre genes, ambiente e interação social. (Lewontin et al, 1984). Como o aprendizado social, a habilidade de copiar e aprender a partir do que os outros estão fazendo.
Biólogos não hesitam em vincular o sucesso dos humanos à sociabilidade. A capacidade de cooperar, de fazer indivíduos subordinarem seu interesse pessoal às necessidades do grupo, se encontra na origem das conquistas humanas. Todos nós tememos a nossa própria mortalidade, mas as nossas culturas nos dão crenças e rituais que nos protegem deste medo. Os problemas surgem quando essas crenças são ameaçadas.
Estabelecemos uma relação de dependência para com a tecnologia que íamos desenvolvendo. Inicialmente, necessitávamos de instrumentos para nos alimentar melhor, para nos aquecer e para atender outras necessidades. Depois para subjugarmos outros povos, para termos melhores condições de vida, combater doenças, melhorar o rendimento no trabalho. Hoje, juntamente com essas finalidades, e de permitir um mundo cada vez mais globalizado, interconectado, assíncrono e com as distâncias encurtadas, a tecnologia é, ao mesmo tempo, nossa serva e senhora (MUNFORD, 1956, p. 73).
A humanidade em pessoas, não estados ou civilizações, sempre buscou a paz. Diante da incerteza da Paz que buscavam, houve o que sempre houve, e aquilo que é visto como a chave para as guerras; o choque das diferenças e o conflito de interesses.
Existe a busca da Paz individual, por camadas de classes e raças, e quando tal busca encontra um empecilho os indivíduos passam por cima sem pestanear. Egoísta. Nunca foi buscado a “paz mundial” em perspectivas mundiais.
O que movimentou os países e impérios em suas batalhas foi á busca de SUA paz. Essa busca que emergiu o fascismo na Alemanha, Itália, etc. Não quer dizer que eles, ou todos os outros, queriam a paz para todos, ou para todos que pertencem a sua pátria ou raça, essa é a paz que eles queriam. Para se sentir bem.
Assim como a necessidade da paz, seja ela qual for ou como for cada uma com suas particularidades, é o estopim dos conflitos.
Em um experimento com a mente: Se a criança nascesse em um ambiente estéril e crescesse livres de julgamentos e moralidade como seria seu comportamento com os outros (Não importa se também “inocentes”)? Ele sairia matando, agredindo os outros, iria se dizer crente, estupraria as mulheres? Esta resposta parece ser impossível de ser obtida, muitos diriam sim para todas estas questões, outros sim para algumas, enfim, é muito relativo se pensarmos nesta criança, neste ser, como um alguém desconhecido todas as respostas seriam igualmente certas e erradas na mesma proporção de relatividade. Mas se pensarmos nele como nós mesmos, mudando a introdução: O que você faria se todas as leis fossem desfeitas e a liberdade fosse exercida plenamente? Entre as variadas respostas que possam ser dadas para esta pergunta (inclusive algumas das alternativas anteriores) há uma coisa em comum: A vontade.
Expressa no prazer da ação, quer dizer, o bem-estar humano é a meta dominante na individualidade do ser.