Violência - Discussão a Guerra e primeiros Humanos.

A evolução moldou nosso medo de homens que pertencem a outros grupos. Para nos defendermos deles, criamos fronteiras que agrupam alguns e separam outros em obediência a critérios de cor da pele, religião, nacionalidade, convicções políticas, dialetos e até times de futebol. Demarcada a linha divisória entre "nós" e "eles", discriminamos os que estão do lado de lá. Às vezes com violência.

Os seres humanos formam grupos culturais, tais como tribos e nações, porque precisam acreditar em algo que vai viver depois que morrem. Também por isso precisam da religião, pois seria muito difícil viver assumindo que esta vida acaba com a morte, - talvez não se a razão da vida fosse o prazer, viveria e morreria pelo prazer. Agora, assim, um ataque à sua nação ou grupo desperta o medo básico da morte.

Em termos “evolucionários”, a violência ajudou alguns de nossos antepassados a aumentar seus status e ganhos materiais, mas em termos modernos, esse tipo de comportamento pode levar a conflitos de grande escala. O instinto “guerreiro” masculino significa que os homens estão programados para serem agressivos contra qualquer um que pareça ser estranho. Como o temor rustico observado no paleonlitico.

Algumas vezes, isso resultou em guerras gigantes entre países e impérios, nesses casos a beligerância foi recompensada com o sucesso reprodutivo. O que significa que no curso de nossa história, os grupos mais agressivos acabaram “selecionados naturalmente”. Por conquistarem mais mulheres e deixarem mais descendentes como sinal de vitória, seus traços genéticos foram passados para frente. Quando um grupo, além das mulheres e escravos, levam o mais importante; conhecimento, crucial para o desenvolvimento futuro do grupo/nação.

Dessa forma a guerra se desenvolveu a partir do antigo medo humano de animais predadores. À medida que os seres humanos foram evoluindo, uma das nossas experiências de formação como uma espécie seria se esconderem dos predadores mais hábeis do que o Homo sapiens. Porém, uma vez que conseguimos as ferramentas necessárias para sermos os predadores comemoramos esta conquista em "ritos de sangue”.

A guerra é apenas uma versão extrema de negociação, na qual dois grupos tentam resolver disputas sobre tudo, desde a alocação de recursos até a justiça social. Uma quebra da diplomacia.

Durante uma crise, os grupos irão suprimir opiniões dissidentes por causa da pressão para chegar a um acordo sobre um plano de ação, levando-os a tomar decisões terríveis. As pessoas também são propensas a uma “ilusão de controle”: elas sempre exageram quando falam sobre a quantidade de controle que têm sobre os resultados que são importantes para eles, mesmo quando os resultados sejam, de fato, aleatórios ou determinados por outras forças”. A ideia é que, quando ameaçadas, as pessoas naturalmente formar bandos de “nós” contra “eles”, e, em seguida, tomam decisões de risco a fim de manter o seu sentido de identidade de grupo elevado.

Gabriel Hondo
Enviado por Gabriel Hondo em 16/11/2014
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