UM "SER DE ESQUERDA" OU UM "SER DE DIREITA"?

Vira e mexe, principalmente nessas épocas mais politizadas em que os ânimos se acirram, os sentidos políticos DIREITA X ESQUERDA, hoje em dia entre nós bem desgastados a medida que quase sempre circulam nas mesmas direções das conveniência momentâneas, eles nos são explicados conceitualmente ao público pelas mídias através dos debates entre cientistas políticos, afora o que se encontra registrado nos anais das ciências políticas.

Não sei, posso estar enganada , mas vou expressar o que eu sinto do que , um dia na juventude, significa para os mais tenros e ingênuos jovens ser da sagrada esquerda.

O jovem, de maneira geral é contestador.

Assim, por natureza, se coloca contra regras do que define como "conservadorismo".

Se é regra, ele tá fora! Se é contestação... ele tá dentro!

Assim é muito fácil atrair jovens para o "pensamento da esquerda" quase sempre iludidos pelo "intelectualismo elitizado" da nobreza altruísta avessa ao capitalismo selvagem , que passa a ideia de que ser de esquerda é ser "antenado" com as causas sociais e desapegado do capital selvagem e desagregador social, como se sem capital algum se conseguisse materializar a efetivação das causas sociais pelo planeta atual.

Mas saibam: é chique, super chique ser de esquerda. Dá status intelectual, a despeito de que todo esquerdista combate terminantemente todo e qualquer tipo de status, desde que não comprometa o status dele,rsrsrs.

Não estou criticando, estou ensaiando imparcialmente uma percepção do meio.

Assim, ser de esquerda é como fazer parte dum tópico importante num curriculum brilhante.

É necessário se encher o peito para se declarar um ser de esquerda.

Já se ser de direita...sempre é algo politicamente incorreto para a bondade e consciências sociais.

O ser pode ser perfeito, mas se for de esquerda ele estará acima da perfeição.

Todavia, ser de direita, ao contrário, é sempre ser o vilão da História, inclusive da história geral da humanidade.

E não tem conversa. É estereotipado e ponto final.

E nada como um bom estereótipo para confundir o pensamento, obnubilar as ideias e portanto ofuscar o discernimento da verdade real dos fatos.

Com o tempo sobre nós percebemos as quase imperceptíveis nuanças dos sentidos.

O ser de direita pode até ser um ser respeitável para a esquerda...desde que nele se sinalize a viabilidade duma troca previsível e instantânea nos sentidos da direção, o que ocorre muito nos dias atuais.

Talvez falte a paixão pelo TODO e as nuanças dos sentidos nem sempre ocorrem em nome do sofrimento da Nação.

Todavia e indiscutivelmente, ser um "ser de esquerda" é ser a bondade humanitária consolidada nas leis da "fraternidade, igualdade e liberdade" acima de qualquer suspeita, e que nenhum ser de direita estaria apto a entender e exercitar.

É o que parece ser.

Mas nem tudo que parece ser...realmente o é.

E por aí se vai...sem se conseguir ir ao longe pelas muitas direções perdidas.

Por aqui seguimos "direitas e esquerdas" de mãos dadas para e em nome da felicidade (nem sempre tão feliz assim) geral da Nação.

Bonito de ser ver o amálgama onde um sentido se perde no outro em nome duma direção transparente nem sempre muito clara...sem limites precisos e que, por isso, às vezes não se vê.

Isso quando se consegue vislumbrar a direção.

Haveria sentido pior para se ser, seja pela esquerda ou pela direita?