O BANCO NAQUELA PRAÇA (Apresentação)

A partir de amanhã os leitores da minha “escrivaninha” serão brindados com um capítulo dia sim dia não do livro (que pretendo editar impresso) “O Banco Naquela Praça”. Deverão ser vinte capítulos (XX) para que haja o fecho. Parcialmente a obra já está registrada tendo, portanto, Direitos Autorais vigentes.

O mais normal é que um texto adaptado ao teatro nasça de um livro já existente. Mas como eu pareço ser “anormal” em 1999, a pedido de um grupo que queria apresentar uma peça regional (em Guanambi) que movimentasse a vida política e fizesse sair dos gabinetes a prefeita o vice-prefeito, os secretários; de obra, de educação, de cultura, de saúde, ação social, presidente da câmara e outros, fazendo-os ir ao teatro (na época não tínhamos Centro Cultural com auditório) que era apresentado na Câmara Municipal, em um fim de semana criei o enredo da peça.

Na época tomei por base prefeitos que gostam de derrubar paredes de um lado e construir outras perfeitamente iguais no lado oposto, que derrubam praças para cortar o espaço com avenidas, que matam as raízes históricas a favor de obras modernas. Querem mostrar obras físicas em detrimento as construções culturais. Agora com o mesmo elenco de personagens, e mais alguns que no ultimo século não nos despertavam atenção, a exemplo do assaltante, do ladrão descuidista e do deputado federal. É um texto humorado, mas com uma mensagem de cidadania!

Espero que os amigos recantistas acompanhem e comentem cada capítulo, e divulguem também. Parte-se do seguinte princípio: Toda cidade tem uma praça, e se desenvolve em torno dela, toda praça tem bancos, dos bancos pelo menos um tem “dono”, que normalmente não é muito normal, e é neste banco, nesta praça, em qualquer cidade que se discute política, futebol, religião, pescarias e outras inutilidades. A praça é viva e vigida durante o dia pelo Guarda Municipal, a noite fica sozinha desguarnecida tornando-se dormitório dos andarilhos e ponto de encontro de alguns ladrões, mas que não a danificam, pois não lhe roubam as flores, as mudas e nem seus bancos!

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