QUAL É O TEMPO DA NOSSA ESPERANÇA?
PELO ONTEM , NO HOJE OU PARA O AMANHÃ?
( Mavi esperança)
Hoje muito se fala em esperança...que é uma das virtudes teosóficas.
Todavia, esperança também se constrói pelo tempo, e não é fruto apenas do nosso atual milagre social imposto por decreto esperançoso de dias melhores, prometida nos palanques ao vento.
Não se constrói esperança com e sob holofotes, com interesses escondidos, com falácias que se aproveitam do caos e das necessidades prioritárias desesperadas daqueles que são refém do tudo que precisaria ter si sido feito...sempre...e não o foi, bem como não o é, por todos os tempos!
Não se constrói uma sociedade com VITRINES pontuais de esperança, alavancadas pelas forças midiáticas;porque esperança tem que ser o cenário todo.
Esperança é direito natural e portanto, não se convoca o que é de direito por campanhas de benfeitorias de migalhas de direito vital.
Esperança também não se financia a suaves prestações no cartão de crédito, solicitadas às horas agudas das tão crônicas comoções sociais fraternais, aquelas, que imunizam as dores do corpo, mas não as feridas das almas que se refletem no todo da vida em sociedade..
Esperança não deveria se prestar a pagar impostos para financiar os circos armados de outrem.
Esperança não é artista dos palcos ensaiados...
Esperança se constrói, se consagra e se solidifica com trabalho, com compromisso, com aproveitamento dos tributos do povo, com educação, com liderança de legítima representação da consciência, com história resultante dos atos edificantes, com nacionalismo que significa, para os que já esqueceram, amor e respeito pela pátria.
Precisaríamos, nesse contexto da esperança, não apenas focar a esperança na criança, que de fato é o maior instrumento da esperança futura, como também precisaríamos urgentemente socorrer a esperança do ONTEM e principalmente a DO HOJE, as que urgem pelos sopros dos bons ventos para continuarem pulsantes de vida pelo mundo.
Assim, criança esperança, adulto esperança, idoso esperança, família esperança, governos e governados, todos esperançosos , precisaríamos reconstruir uma esperança real e viva para todos, em todos os tempos desse tempo apressado que nos urge.
Precisamos duma "esperança- esperança",a de sermos um país esperança, num planeta esperança!
Esperança não é virtude "sazonal", como se fosse flores que naturalmente florescessem num pé de árvores resistentes aos tantos invernos desse planeta gigante, originariamente de cor azul, todavia, tão desesperançado, em perene estação de cinza frio...