O ÓDIO E O AMOR

Na tarde desta terça-feira (22/07/2014), após chegar da escola, eu fiquei pensando sobre esta frase-pensamento que o amigo Professor Carlos Ribeiro de Sousa deixou como comentário a um texto meu: “Em muitas circunstâncias o ódio é mais importante que o amor”.

Este é um pensamento que apresenta várias possibilidades de interpretação. Por isso, eu prefiro não apresentar, neste momento, nenhum conteúdo interpretativo, para não diminuir a força dessa assertiva. Quero apenas, em poucas palavras, falar sobre o ódio e o amor, o que a frase-pensamento mencionada também me possibilita.

Tenho plena convicção de que o amor, como desejo e prática do bem, sempre será a única opção saudável de vida. É preferível perder amando a ganhar com o ódio. As vitórias do ódio serão sempre momentâneas. Eu afirmo, com muita tranquilidade, que nunca alimentei o ódio por ninguém. Nunca odiei ninguém nesta vida.

O ódio já venceu muitas vezes neste mundo. Isso já aconteceu diversas vezes. Basta nos lembrarmos de Hitler, Mussolini, Herodes, W.B., os acusadores e condenadores de Sócrates, os religiosos algozes de Cristo, os que excomungaram Espinoza, entre muitos outros, incluindo aqueles que, “em nome de Cristo e da fé”, da falsa fé, não em nome do verdadeiro Cristo, jogaram pessoas na fogueira.

Tanto no aspecto psicológico quanto espiritualmente, o ódio faz muito mais mal a quem o produz, a quem o alimenta dentro de si. A maior vítima do ódio é a própria pessoa que odeia. O ódio jamais será alimentado no meu coração; jamais será alimentado na minha mente; jamais será alimentado na minha vida. Se algum dia eu decidir odiar alguém, eu peço a Deus que não me deixe mais viver. É impossível viver bem odiando.

Com tudo o que eu sou e com tudo o que eu sei, eu posso afirmar que o ódio não faz parte da minha vida. O ódio é uma droga que deve ser extirpada da vida de todos os seres humanos. Odiar é um caminho muito perigoso para a própria pessoa que odeia.

O maior exemplo de amor é Jesus Cristo. São Francisco de Assis seguiu o exemplo de Cristo. Muitos outros homens e muitas mulheres provaram que é possível optar pelo amor, e não pelo ódio. Apesar da rejeição da sociedade na qual viveram; apesar das perseguições, dos desafios, das dificuldades, das condenações que sofreram, muitos optaram pelo amor.

Somente quem opta pelo amor consegue ser feliz. Neste texto, eu discorro sobre o amor significando o desejo e a prática do bem, sobre o amor a todos os seres humanos, sem distinção.

Amar é o melhor caminho que o homem e a mulher podem trilhar. Somente amando seremos felizes, que é o desejo de todos os humanos.

Eu disse, em certo comentário, que o homem deve agir de acordo com as circunstâncias. Agora completo: de acordo com as circunstâncias, mas aplicando o amor em todas elas.

Deixo, agora, para refletirmos, duas frases muito parecidas. Na verdade, elas nos levam à mesma reflexão:

“Não queira para o outro o que você não quer para si mesmo.” (Confúcio)

“Queira para o outro o que você quer para si mesmo.” (Jesus Cristo)

Eu sempre procuro vivenciar esses dois ensinamentos na minha vida.

Domingos Ivan Barbosa
Enviado por Domingos Ivan Barbosa em 22/07/2014
Reeditado em 22/07/2014
Código do texto: T4892369
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