Me perdoem aqueles que "veem" a beleza apenas na "capa". Na verdade não enxergam, são cegos... De nada adianta ter um livro de capa maravilhosa sem conteúdo algum.
A vaidade extremada é uma droga perigosa, viciante. Ela faz com que se perca a noção da importância da essência, do conteúdo, da bondade e tantos outros atributos que realmente devem ser valorizados na vida.
Assim, as cirurgias e tratamentos estáticos radicais vão se sucedendo até que determinadas pessoas desfigurem todos os traços naturais e se tornem seres estranhos. Algumas vezes, bizarros...
Atualmente há uma banalização extrema dos procedimentos estéticos. Parece que a beleza é a única coisa importante na vida de uma pessoa e vale tudo para alcançar a tal "perfeição". Inclusive, correr risco de ter uma má recuperação pós-operatória e ficar com sequelas. Sem falar nos erros médicos e o risco de morte que qualquer cirurgia pode representar. E o que já morreu de gente na busca de TER o "corpo e/ou rosto perfeitos" nem dá para estimar. Isso é mesmo lamentável! Querer TER uma beleza fabricada a qualquer custo...
Da minha parte, jamais faria qualquer tipo de operação puramente estética, nada de lipoaspiração, que pode perfurar órgãos internos e causar morte. Nem silicone, que pode vazar e provocar problemas sérios de saúde, além de dificultar a detecção de câncer de mama. E muito menos cirurgia facial que acaba deixando "todo mundo com a mesma cara". Não sei como as pessoas se submetem a isso, é algo TÃO EVIDENTE, que basta olhar sem reparar muito para saber quem já fez plástica no rosto...
Não adianta entrar em desespero ou chorar... A "beleza da capa" vai diminuindo com o correr dos anos e quanto mais se tenta remendar, pior fica... Todos percebem que a capa foi "plastificada". Perdeu o viço, a verdade, os vincos e os amassados normais do tempo. Apartou-se de toda a beleza natura e histórica, para ganhar um encarte estranho, artificial, sem nenhum valor...
Da minha parte, eu apenas rezo para que minha "capa" não fique acabada demais antes da hora, porque plastificada jamais ficará.
Logicamente, é normal que as pessoas tenham vaidade e se preocupem com a aparência, principalmente com a saúde. Contudo, a moderação é a melhor escolha.
A vaidade saudável deve permanecer dentro do limite da prevenção e manutenção. Intervenções cirúrgicas só devem ser realizadas em situações bem peculiares. No caso algum acidente que deixe uma cicatriz muito aparente ou da perda da funcionalidade de alguma parte do corpo ou rosto, e ainda, quando há uma mudança no rosto que deixe a pessoa com um aspecto muito cansado ou estranho. Daí, vale tentar uma pequena intervenção para corrigir essa situação incômoda e melhorar a autoestima.
Bem, assim penso eu... No futuro, quero ter o prazer de contar minha história em cada ruga que me aparecer pelo rosto ou corpo. Isso mostrará, nada menos, que vivi plenamente e fui feliz com esse presente que Deus me deu quando nasci...
Quanto ao conteúdo sob a capa do "livro", isso deve ser conquistado por cada um. Não cabe a Deus. Ele nos concedeu o livre-arbítrio e nos entregou um livro em branco para que pudéssemos nossa história. Por isso, a manutenção do conteúdo precisa ser contínua, o esforço precisa vir de cada um, o "embelezamento do conteúdo" reflete diretamente na capa...
Por isso, é extremamente importante preocupar-se com o que cultivamos dentro de nós. Isso é da nossa total responsabilidade e depende exclusivamente da vontade de SER...
(Andra Valladares - 06/07/2014)
A vaidade extremada é uma droga perigosa, viciante. Ela faz com que se perca a noção da importância da essência, do conteúdo, da bondade e tantos outros atributos que realmente devem ser valorizados na vida.
Assim, as cirurgias e tratamentos estáticos radicais vão se sucedendo até que determinadas pessoas desfigurem todos os traços naturais e se tornem seres estranhos. Algumas vezes, bizarros...
Atualmente há uma banalização extrema dos procedimentos estéticos. Parece que a beleza é a única coisa importante na vida de uma pessoa e vale tudo para alcançar a tal "perfeição". Inclusive, correr risco de ter uma má recuperação pós-operatória e ficar com sequelas. Sem falar nos erros médicos e o risco de morte que qualquer cirurgia pode representar. E o que já morreu de gente na busca de TER o "corpo e/ou rosto perfeitos" nem dá para estimar. Isso é mesmo lamentável! Querer TER uma beleza fabricada a qualquer custo...
Da minha parte, jamais faria qualquer tipo de operação puramente estética, nada de lipoaspiração, que pode perfurar órgãos internos e causar morte. Nem silicone, que pode vazar e provocar problemas sérios de saúde, além de dificultar a detecção de câncer de mama. E muito menos cirurgia facial que acaba deixando "todo mundo com a mesma cara". Não sei como as pessoas se submetem a isso, é algo TÃO EVIDENTE, que basta olhar sem reparar muito para saber quem já fez plástica no rosto...
Não adianta entrar em desespero ou chorar... A "beleza da capa" vai diminuindo com o correr dos anos e quanto mais se tenta remendar, pior fica... Todos percebem que a capa foi "plastificada". Perdeu o viço, a verdade, os vincos e os amassados normais do tempo. Apartou-se de toda a beleza natura e histórica, para ganhar um encarte estranho, artificial, sem nenhum valor...
Da minha parte, eu apenas rezo para que minha "capa" não fique acabada demais antes da hora, porque plastificada jamais ficará.
Logicamente, é normal que as pessoas tenham vaidade e se preocupem com a aparência, principalmente com a saúde. Contudo, a moderação é a melhor escolha.
A vaidade saudável deve permanecer dentro do limite da prevenção e manutenção. Intervenções cirúrgicas só devem ser realizadas em situações bem peculiares. No caso algum acidente que deixe uma cicatriz muito aparente ou da perda da funcionalidade de alguma parte do corpo ou rosto, e ainda, quando há uma mudança no rosto que deixe a pessoa com um aspecto muito cansado ou estranho. Daí, vale tentar uma pequena intervenção para corrigir essa situação incômoda e melhorar a autoestima.
Bem, assim penso eu... No futuro, quero ter o prazer de contar minha história em cada ruga que me aparecer pelo rosto ou corpo. Isso mostrará, nada menos, que vivi plenamente e fui feliz com esse presente que Deus me deu quando nasci...
Quanto ao conteúdo sob a capa do "livro", isso deve ser conquistado por cada um. Não cabe a Deus. Ele nos concedeu o livre-arbítrio e nos entregou um livro em branco para que pudéssemos nossa história. Por isso, a manutenção do conteúdo precisa ser contínua, o esforço precisa vir de cada um, o "embelezamento do conteúdo" reflete diretamente na capa...
Por isso, é extremamente importante preocupar-se com o que cultivamos dentro de nós. Isso é da nossa total responsabilidade e depende exclusivamente da vontade de SER...
(Andra Valladares - 06/07/2014)