COPA CONTRA O RACISMO

A presidente do Brasil disse que esta é também a “copa contra o racismo” todavia o termo tem sentido vago. Visto que, cor de pele, idioma, cultura etc são categorias distintas da humanidade. Existe apenas uma raça; a Raça Humana. O termo não é bíblico, tampouco científico, mas, persiste apenas na política, quando se pede “igualdade racial" ou na legislação, quando se fala em "preconceito de raça" O Livro dos livros fala de Povos, nações e linguas.

O que parece incontestável é que historicamente sempre existiram povos que consideravam-se superiores aos outros, por questões hereditárias, culturais política etc. Isso tem mais a ver com orgulho, egoismo, nacionalismo, disputas e coisas do gênero do que com o termo em questão.

Por exemplo, Babilônia considerava-se o ornamento dos reinos, a glória e soberba dos Caldeus. Entreanto, aos olhos de Deus era como Sodoma. (Isaías 13;19) Sob dinastia dos faraós o Egito se exaltou até aos Céus e seus soberanos endeusaram-se. Os Judeus consideravam os gentios como cães, isso por uma questão religiosa e não racial. Entretanto Hítler os reputava como praga e tentou exteminá-los no Holocausto. Nietsche se dizia descendente dos Hiperbóreos, a raça perfeita, superior e imortal.

Filósofos supunham-se superiores aos leigos e trabalhadores. Prelados e religiosos reclamavam supremacia por serem “espirituais”, íntimos com a divindade. Há quem se tenha proclamado deus como fizeram faraós, imperadores, e outros pretensos soberanos. Enfim, vê-se a própria raça transviada guerreando pela supremacia de uns sobre outros.

Na antiguidade Atenas se dizia capital mundial da sabedoria, Roma orgulhava-se de ser capital política do mundo e pretende ainda ser capital pro-fética entretanto esta, jamais se afastou de Jerusalém que é capital espiritual.

Estes e outro fatos históricos revelam uma luta da raça humana contra si mesma entre povos, nações e línguas. E dentre estas, impera uma luta de classes levando a humanidade à decadência e ruina.

Contra essas coisas, o Mundo da Copa nada pode pois, tem o poder de aguçar ainda mais as diferenças entre as nações, que disputam uma verdadeira guerra, para ver quem pode se mostrar superior humilhando os demais. Pressupondo, como querem os politicos que as diferentes nações e línguas sejam consideradas raças, implica concluir que a copa é uma disputa entre raças e sendo assim, o evento não é contra mas, a própria guerra racial; politicamente correta e socialmente aceita.

Nada contra o evento tampouco contra o esporte, entretanto, repudia-se o fato que atribuem a esta modalidade uma missão inpossível, que é segundo a presidência; a Copa pela paz e contra o racismo. Um sofisma, para não dizer utopia e afronta, vertical e horizontal.

Finalmente, resta dizer que quando o termo raça aparece na Bíblia, está no singular, dizendo: “…de um só fez “toda” (singular única) raça humana”. (Atos 17;26) O apóstolo Pedro, referindo-se aos seguidores de Criisto observa; …vós sois “a” (singular) geração eleita…” (1ª Pedro 2;9)

Entretanto, João Batista dizia aos pecadores; “…Raça de víboras ..” Referindo-se à geração moral e espiritual daquele povo, o que implicitamente faz alusão ao evento edênico quando o homem deixou de ser, – e aqui o termo justifica-se – um “Hiperbóreo” ou seja: a raça perfeita, imortal e eterna onde o Sol jamais se põe. Da qual, Nietsche dizia-se descendente. (entretanto, declarou-se anticristão)

Talvez, a dificuldade resida no bode expiatório denominado “Inconsciente” onde preferimos jogar o lixo que julgamos o “tempo apaga” e que não queremos lembrar. Pois, aceitando a sugestão da Serpente de “…ser como Deus…” (Gênesis 3;5) o ser humano deixou de ser “raça” perfeita perdendo a originalidade; Imagem e semelhança de Deus; para ser uma raça caida. Entretanto, o SENHOR prometeu levantar dentre os degenerados, um novo homem, segundo a imagem de seu filho (2ª Coríntios 5;17) Destarte, se existe uma oposição real entre raças, esta seria caracterizada pelo ódio ateísta; (raça caida) em relação a raça Eleita regenerada, nascida da água e do espírito. (ler 1ªa Pedro 2;9 Tito 3;4,5 Evangelho de joão 3;5-8)

No demais, o termo pode ter sentido argumentativo, legal, cultural, social e político entretanto, não tem fundamento ou conotação real além do que provam os fatos históricos. Portanto, Copa contra o “racismo” é um veneno Medieval que uma vez ingerido, embriaga e conduz ébrios gladiadores às Arenas, para saciar o espírito sanguinário dos modernos imperadores com vícios arcaicos.