CORTINA QUE CEGA A CIDADANIA - IMUNIDADE PARLAMENTAR
Quando mais se diz perto da civilização, mais os homens mostram seu lado irracional perante a inveja e a ganância de ter tudo a seus pés. Os governos cegam-nos com os pós de cortinas-patranha às mais mirabolantes. Na população, há vidas que são acondicionadas na mais pura inércia, alimentadas com as humilhantes cestas básicas e bolsas governamentais que corrói suas mentes. Num total abandono ficam a um canto e, quando necessárias, iscas as fisgam para que possam perpetuar a marcha da corrupção. Tais engodos consistem tem favores imediatos, falsas promessas que se apresentam como redentoras dos sofrimentos aos que se aglomeram nas favelas miseráveis do mundo. Suas palmas ante um palanque trazem de volta à eficácia de “povo-cidadão”.
Assim, sem nos aperceber, somos cobaia das armadilhas dos sonhos que tecemos, com as interpretações que nos são impostas, ardilmente preparada pelo poder da alma negra que impede nossa existência de forma mais humana – a politicagem. O pano do palco quando cai é somente para nos cegar, visto que as cenas impróprias à nossa pobre condição de povo continuam nos bastidores. Os salvadores da pátria (políticos), embora muito prometam, não pretendem construir no povo um inimigo valorizado, humanizado, através de uma educação e saúde de qualidade, e as verbas para tais ações são desviadas para manobras eleitoreiras, enquanto nossos representantes se escondem “inocentes” por trás da cortina da imunidade parlamentar. Esta é a estratégia comum para justificar a crueldade com que se enfrentam na guerra pelo poder, na medida em que os meninos são apresentados ao narcotráfico e suas mães os enterram perante a cortina da tristeza, como vítimas inocentes de algo que lhes escapa à vontade de escolha.
Os que estão no poder pelo sufrágio público, não devem dedicar-se às violações graves dos direitos humanos, principalmente à vida, detenções arbitrárias, lavagem de dinheiro com as drogas, extermínios patrocinados, também não devem ter o direito de refugiar-se atrás da cortina da imunidade: imunidade não significa impunidade.
Gilnei Nepomuceno
Morada Nova-CE, 12/05/2007.
Quando mais se diz perto da civilização, mais os homens mostram seu lado irracional perante a inveja e a ganância de ter tudo a seus pés. Os governos cegam-nos com os pós de cortinas-patranha às mais mirabolantes. Na população, há vidas que são acondicionadas na mais pura inércia, alimentadas com as humilhantes cestas básicas e bolsas governamentais que corrói suas mentes. Num total abandono ficam a um canto e, quando necessárias, iscas as fisgam para que possam perpetuar a marcha da corrupção. Tais engodos consistem tem favores imediatos, falsas promessas que se apresentam como redentoras dos sofrimentos aos que se aglomeram nas favelas miseráveis do mundo. Suas palmas ante um palanque trazem de volta à eficácia de “povo-cidadão”.
Assim, sem nos aperceber, somos cobaia das armadilhas dos sonhos que tecemos, com as interpretações que nos são impostas, ardilmente preparada pelo poder da alma negra que impede nossa existência de forma mais humana – a politicagem. O pano do palco quando cai é somente para nos cegar, visto que as cenas impróprias à nossa pobre condição de povo continuam nos bastidores. Os salvadores da pátria (políticos), embora muito prometam, não pretendem construir no povo um inimigo valorizado, humanizado, através de uma educação e saúde de qualidade, e as verbas para tais ações são desviadas para manobras eleitoreiras, enquanto nossos representantes se escondem “inocentes” por trás da cortina da imunidade parlamentar. Esta é a estratégia comum para justificar a crueldade com que se enfrentam na guerra pelo poder, na medida em que os meninos são apresentados ao narcotráfico e suas mães os enterram perante a cortina da tristeza, como vítimas inocentes de algo que lhes escapa à vontade de escolha.
Os que estão no poder pelo sufrágio público, não devem dedicar-se às violações graves dos direitos humanos, principalmente à vida, detenções arbitrárias, lavagem de dinheiro com as drogas, extermínios patrocinados, também não devem ter o direito de refugiar-se atrás da cortina da imunidade: imunidade não significa impunidade.
Gilnei Nepomuceno
Morada Nova-CE, 12/05/2007.