Caminhos perdidos

Conhecer o outro NUNCA será algo sobre saber seu nível acadêmico, sua religião, orientação sexual, sua nacionalidade, idade, gosto musical, tipo de roupa...

Conhecer outra pessoa, quem quer que ela seja, de onde quer que ela venha, SEMPRE vai ser algo sobre como essa pessoa se relaciona com outras vidas.

Ninguém sabe, apenas olhando pra alguém, e com uma simples, ou mais, informação rotuladora, quantas lágrimas, sorrisos, decepções, começos e recomeços foram necessários para escrever, até então, a história de alguém.

Parece tão fácil decifrar as pessoas de acordo com nossos padrões de certo e errado. Reduzir alguém a um esteriótipo baseado em nosso nível de sabedoria arrogante é algo tão estúpido e deprimente.

O mundo anda infectado por uma legião de perfeita INDIFERENÇA disfarçada de ‘quero te salvar’, mas não tenho interesse em saber de ti.

E sabe, não me admiro que existam tantas pessoas perdidas, sem rumo, sem destino. Porque no final das contas, acredito que somos todo esse caminho que percorremos, todos os dias, entre nós e os outros.