PNL- AS METÁFORAS DA VIDA
Nossas sensações internas – que são as representações mentais que fazemos do mundo – são construídas com submodalidades do nosso sistema de representação. Sistema de representação são as formas segundo as quais as informações que os nossos sentidos mandam ao nosso cérebro são representadas em nossa mente. Esses sistemas são três: visual, auditivo e cinestésico ( tato, aroma e paladar). Tudo que sabemos do mundo é escrito em nosso cérebro com esse alfabeto neurológico. Ele é que nos diz se o mundo é claro ou escuro, grande ou pequeno, doce ou azedo, suave ou áspero, cheiroso ou fétido, etc. Ele também nos informa se as coisas estão longe ou perto, se são feias ou bonitas, difíceis ou fáceis, agradáveis ou desagradáveis, e por ai em diante.
Isso significa que a maneira como vemos o mundo e a facilidade ou a dificuldade que encontramos para nos movimentarmos nele (que é a mesma coisa que viver nele) depende de como montamos o mundo dentro da nossa cabeça. Nós não respondemos ás coisas porque elas acontecem de determinada forma , mas sim á informação que ela nos manda. Isso é feio ou bonito, grande ou pequeno, quente ou frio, parece certo ou errado, etc. Tudo é informação.
E a informação depende da forma como nós a interpretamos em nossa mente. Ou seja, depende da cor que pomos nela, do som, do aroma, da textura e do paladar. A sua vida está clara ou escura, azul, cor de rosa, vermelha, colorida, desbotada? Movimentada ou parada? Calma ou agitada? Silenciosa como uma manhã no campo ou ruidosa como a Avenida Paulista no momento do rush? Estridente como um rock pesado ou harmoniosa como uma sinfonia de Beethoven?
Reta como uma rodovia no cerrado ou cheia de curvas como uma estrada na montanha? Doce ou azeda?
Essas formas de linguagem não são meras metáforas que a nossa mente constrói para figurar os nossos sentimentos. Quando sentimos que a “coisa está preta” é porque a nossa mente está montando a informação que o mundo nos dá com cores semelhantes. Se, por outro lado, sentimos que as coisas estão claras, que o mundo está “cor de rosa”, é porque lá dentro da nossa mente são cores desse matiz que estão sendo usadas para montar a informação. Ocorre o mesmo com os sons. Se o sentimento é que a nossa vida está “um tango”, um “rap”, um ‘bolerão mexicano” uma “valsa”, é por que as informações sonoras que recebemos do mundo estão sendo montadas com sons análogos. O que significa levar a vida no “vai da valsa?”
Igualmente quando se trata de informações cinestésicas a gente não costuma dizer as vezes que o “negócio está fedendo?”; que está “duro de aguentar?”; que está indo “rápido demais” ou que então está" tudo parado?”: que está “gostoso” ou uma “merda”? (Merda é uma informação tanto visual quanto cinestésica).
Assim, tudo que existe em nossa cabeça tem uma estrutura neurolinguistica montada com submodalidades dos nossos sistemas de representação. E isso nós podemos controlar. Geralmente esse processo é inconsciente. Se gostamos ou não do que vemos, ouvimos ou sentimos, o nosso cérebro coloca na informação as cores que nos agradam, os sons que nos fazem bem, os aromas, tatos e paladares que apreciamos. Se é o contrário são as cores, os sons e a cinestesia que nos desagrada. E assim os nossos valores vão se afirmando e forjando uma personalidade. De repente estamos dizendo de nós mesmos: “ Eu sou rápido para pegar as coisas”. “Eu sempre procuro ver as coisas claramente.” “ Eu cheiro sacanagem de longe”. “Gosto de comer pelas beiradas”. Tudo isso são metáforas que expressam uma forma de ser das pessoas, da mesma forma que ser “exibido, controlado, lento, passivo, ativo, etc.”
Estados de tensão interna também são representados por submodalidades. O que significa estar “vermelho de raiva”, “amarelado de medo”,”verde de esperança”, “azul de felicidade”, “branco de espanto”? Ou “soturno”, “silencioso”, “vibrante”? Ou “agitado”, “calmo”,” nervoso”, “gostoso” “doce”,”amargo”?
Submodalidades são códigos neurolinguísticos e neles estão assentados os alicerces dos nossos pensamentos e sentimentos. Como as pessoas tendem a alicerçar suas representações mentais em diferentes submodalidades, elas também acabam traçando, em suas mentes, diferentes “mapas” do mundo. Assim, uma pessoa cuja tendência é representar a informação usando mais o seu sistema visual, certamente não terá a mesma sensibilidade em relação a essa informação que uma pessoa que costuma trabalhar mais com seu sistema auditivo.
Pessoas desatentas auditivamente não prestarão tanta atenção às coisas que lhe são ditas e consequentemente, a carga emotiva que normalmente uma palavra carrega as afetará menos do que a uma pessoa cuja orientação é preferencialmente pelo que ouve. Já vi muita gente alterar acentuadamente seus comportamentos pela simples mudança de tonalidade de uma palavra. E também presenciei muita briga e sérios desentendimentos por causa de uma postura corporal ou um toque, que para uma pessoa significava uma coisa, e para outra, algo completamente diferente.
Isso pode ser observado facilmente em uma reunião, ou em qualquer outra atividade onde as emoções das pessoas estejam envolvidas. É fácil notar como elas mudam completamente de comportamento à simples alteração de tonalidade de som, ou de voz de alguém, ou de luminosidade ou cor no ambiente, ou qualquer outra modificação ocorrida no local, como dimensão, movimento, temperatura, peso etc. Se formos aprofundar a pesquisa, iremos encontrar, como determinante da maioria dos conflitos ( e dos afetos também), a forma diversificada como as pessoas usam os seus sistemas de representação e principalmente as submodalidades que orientam seus sentidos internos. Se uma pessoa ouve mais do que vê, e se na sua audição ela privilegia mais o ritmo em que as palavras são pronunciadas do que a tonalidade, por exemplo, há uma boa possibilidade que ela não se entenda bem com uma pessoa auditivamente distraída, cuja atenção precisa ser constantemente requerida. Quantas vezes você não teve de dizer para uma pessoa assim “ hei! preste atenção, estou falando com você”, ou então teve que chamar a atenção dela para algo que estava acontecendo no ambiente, porque ela estava completamente ausente, ouvindo seus diálogos internos?
Da mesma forma, quem não conhece pelo menos uma pessoa que veste meias de cores diferentes, ou a roupa pelo avesso, e só percebe quando alguém lhe chama a atenção? Quem nunca viu alguém “pagando micos” por causa do fraco desempenho do seu sistema visual? Assim também as pessoas que são orientadas preferencialmente por cinestesia, que normalmente apresentam aquela postura de “pessoas elétricas”, não se sentirão bem com uma pessoa de fala calma, rosto impassível e pouca gesticulação, ou com aquelas orientadas pelo visual, que querem ver tudo antes de tomar uma decisão.
Assim, podemos concluir que o que acontece no nosso mundo interno – isto é, a forma pela qual representamos o mundo em nossas mentes – é o que realmente nos interessa, pois é nele que efetivamente vivemos. Isso quer dizer: se você não gosta do mundo em que está vivendo, será mais fácil mudar a forma como você o está montando dentro da sua cabeça do que a forma como ele está acontecendo fora dela. Até porque a forma como ele acontece fora dela depende, em grande parte da forma como nós o temos dentro da nossa cabeça. Vista o seu mundo interno da forma como você gosta de se vestir para quem você ama; coloque nele os sons de sua preferência; os aromas, o tato e os paladares de sua preferência, e você verá que o mundo aqui de fora se tornará um lugar bem mais agradável para viver.
Nossas sensações internas – que são as representações mentais que fazemos do mundo – são construídas com submodalidades do nosso sistema de representação. Sistema de representação são as formas segundo as quais as informações que os nossos sentidos mandam ao nosso cérebro são representadas em nossa mente. Esses sistemas são três: visual, auditivo e cinestésico ( tato, aroma e paladar). Tudo que sabemos do mundo é escrito em nosso cérebro com esse alfabeto neurológico. Ele é que nos diz se o mundo é claro ou escuro, grande ou pequeno, doce ou azedo, suave ou áspero, cheiroso ou fétido, etc. Ele também nos informa se as coisas estão longe ou perto, se são feias ou bonitas, difíceis ou fáceis, agradáveis ou desagradáveis, e por ai em diante.
Isso significa que a maneira como vemos o mundo e a facilidade ou a dificuldade que encontramos para nos movimentarmos nele (que é a mesma coisa que viver nele) depende de como montamos o mundo dentro da nossa cabeça. Nós não respondemos ás coisas porque elas acontecem de determinada forma , mas sim á informação que ela nos manda. Isso é feio ou bonito, grande ou pequeno, quente ou frio, parece certo ou errado, etc. Tudo é informação.
E a informação depende da forma como nós a interpretamos em nossa mente. Ou seja, depende da cor que pomos nela, do som, do aroma, da textura e do paladar. A sua vida está clara ou escura, azul, cor de rosa, vermelha, colorida, desbotada? Movimentada ou parada? Calma ou agitada? Silenciosa como uma manhã no campo ou ruidosa como a Avenida Paulista no momento do rush? Estridente como um rock pesado ou harmoniosa como uma sinfonia de Beethoven?
Reta como uma rodovia no cerrado ou cheia de curvas como uma estrada na montanha? Doce ou azeda?
Essas formas de linguagem não são meras metáforas que a nossa mente constrói para figurar os nossos sentimentos. Quando sentimos que a “coisa está preta” é porque a nossa mente está montando a informação que o mundo nos dá com cores semelhantes. Se, por outro lado, sentimos que as coisas estão claras, que o mundo está “cor de rosa”, é porque lá dentro da nossa mente são cores desse matiz que estão sendo usadas para montar a informação. Ocorre o mesmo com os sons. Se o sentimento é que a nossa vida está “um tango”, um “rap”, um ‘bolerão mexicano” uma “valsa”, é por que as informações sonoras que recebemos do mundo estão sendo montadas com sons análogos. O que significa levar a vida no “vai da valsa?”
Igualmente quando se trata de informações cinestésicas a gente não costuma dizer as vezes que o “negócio está fedendo?”; que está “duro de aguentar?”; que está indo “rápido demais” ou que então está" tudo parado?”: que está “gostoso” ou uma “merda”? (Merda é uma informação tanto visual quanto cinestésica).
Assim, tudo que existe em nossa cabeça tem uma estrutura neurolinguistica montada com submodalidades dos nossos sistemas de representação. E isso nós podemos controlar. Geralmente esse processo é inconsciente. Se gostamos ou não do que vemos, ouvimos ou sentimos, o nosso cérebro coloca na informação as cores que nos agradam, os sons que nos fazem bem, os aromas, tatos e paladares que apreciamos. Se é o contrário são as cores, os sons e a cinestesia que nos desagrada. E assim os nossos valores vão se afirmando e forjando uma personalidade. De repente estamos dizendo de nós mesmos: “ Eu sou rápido para pegar as coisas”. “Eu sempre procuro ver as coisas claramente.” “ Eu cheiro sacanagem de longe”. “Gosto de comer pelas beiradas”. Tudo isso são metáforas que expressam uma forma de ser das pessoas, da mesma forma que ser “exibido, controlado, lento, passivo, ativo, etc.”
Estados de tensão interna também são representados por submodalidades. O que significa estar “vermelho de raiva”, “amarelado de medo”,”verde de esperança”, “azul de felicidade”, “branco de espanto”? Ou “soturno”, “silencioso”, “vibrante”? Ou “agitado”, “calmo”,” nervoso”, “gostoso” “doce”,”amargo”?
Submodalidades são códigos neurolinguísticos e neles estão assentados os alicerces dos nossos pensamentos e sentimentos. Como as pessoas tendem a alicerçar suas representações mentais em diferentes submodalidades, elas também acabam traçando, em suas mentes, diferentes “mapas” do mundo. Assim, uma pessoa cuja tendência é representar a informação usando mais o seu sistema visual, certamente não terá a mesma sensibilidade em relação a essa informação que uma pessoa que costuma trabalhar mais com seu sistema auditivo.
Pessoas desatentas auditivamente não prestarão tanta atenção às coisas que lhe são ditas e consequentemente, a carga emotiva que normalmente uma palavra carrega as afetará menos do que a uma pessoa cuja orientação é preferencialmente pelo que ouve. Já vi muita gente alterar acentuadamente seus comportamentos pela simples mudança de tonalidade de uma palavra. E também presenciei muita briga e sérios desentendimentos por causa de uma postura corporal ou um toque, que para uma pessoa significava uma coisa, e para outra, algo completamente diferente.
Isso pode ser observado facilmente em uma reunião, ou em qualquer outra atividade onde as emoções das pessoas estejam envolvidas. É fácil notar como elas mudam completamente de comportamento à simples alteração de tonalidade de som, ou de voz de alguém, ou de luminosidade ou cor no ambiente, ou qualquer outra modificação ocorrida no local, como dimensão, movimento, temperatura, peso etc. Se formos aprofundar a pesquisa, iremos encontrar, como determinante da maioria dos conflitos ( e dos afetos também), a forma diversificada como as pessoas usam os seus sistemas de representação e principalmente as submodalidades que orientam seus sentidos internos. Se uma pessoa ouve mais do que vê, e se na sua audição ela privilegia mais o ritmo em que as palavras são pronunciadas do que a tonalidade, por exemplo, há uma boa possibilidade que ela não se entenda bem com uma pessoa auditivamente distraída, cuja atenção precisa ser constantemente requerida. Quantas vezes você não teve de dizer para uma pessoa assim “ hei! preste atenção, estou falando com você”, ou então teve que chamar a atenção dela para algo que estava acontecendo no ambiente, porque ela estava completamente ausente, ouvindo seus diálogos internos?
Da mesma forma, quem não conhece pelo menos uma pessoa que veste meias de cores diferentes, ou a roupa pelo avesso, e só percebe quando alguém lhe chama a atenção? Quem nunca viu alguém “pagando micos” por causa do fraco desempenho do seu sistema visual? Assim também as pessoas que são orientadas preferencialmente por cinestesia, que normalmente apresentam aquela postura de “pessoas elétricas”, não se sentirão bem com uma pessoa de fala calma, rosto impassível e pouca gesticulação, ou com aquelas orientadas pelo visual, que querem ver tudo antes de tomar uma decisão.
Assim, podemos concluir que o que acontece no nosso mundo interno – isto é, a forma pela qual representamos o mundo em nossas mentes – é o que realmente nos interessa, pois é nele que efetivamente vivemos. Isso quer dizer: se você não gosta do mundo em que está vivendo, será mais fácil mudar a forma como você o está montando dentro da sua cabeça do que a forma como ele está acontecendo fora dela. Até porque a forma como ele acontece fora dela depende, em grande parte da forma como nós o temos dentro da nossa cabeça. Vista o seu mundo interno da forma como você gosta de se vestir para quem você ama; coloque nele os sons de sua preferência; os aromas, o tato e os paladares de sua preferência, e você verá que o mundo aqui de fora se tornará um lugar bem mais agradável para viver.