Luz de Israel

Passados milhares de anos, Israel continua a exercer um grande fascínio entre judeus, cristãos, muçulmanos e adeptos de outras crenças, que buscam em sua história milenar o significado para sua própria existência.

A religião em si não dispõe de meios físicos, matemáticos e científicos para comprovar a total veracidade dos relatos narrados nos livros considerados sagrados.

Por certo, para os apegados à sua própria crença, é a fé cega que lhes fala mais alto.

No entanto, não é exagero aceitar o fato de que algo extraordinário aconteceu naquela região em tempos remotos, e que isso se espalhou com força e veemência pelo planeta inteiro. Capaz de mudar não somente o curso da História, mas o cotidiano de milhares de pessoas e seu modo de aceitar e entender a vida.

Os romanos - segundo nos contam os registros das civilizações - se apropriaram não só da crença, mas dos costumes, ensinamentos, lendas e tradições do povo judeu, para através disso criar uma nova religião que passou a ser conhecida como Cristianismo - que ao mesmo tempo em que mantém de forma deturpada os conceitos judaicos no que chamam de "Velho Testamento", reivindica a divindade à um personagem mitológico por nome de Jesus Cristo, também conhecido como Yeshua Hamashia, a quem os seus fiéis reverenciam através de falhas premissas de salvação, e de uma clara demonstração do poder ilusório exercido sobre o imaginário coletivo; com a negação do Judaísmo em um Novo Testamento, ao qual alegam ser o tratado do 'tempo da graça'.

Por sua vez, Jesus - cuja a existência terrena é incerta - permanece sendo um personagem literário isento de falhas, e apenas dotado de princípios, cuja as principais características são baseadas e construídas sob a óptica de outros personagens míticos anteriores à sua época em que foi concebido, como o deus Mitra por exemplo, cuja lenda religiosa é basicamente a mesma do jovem hebreu, tendo poucas variações na temática de sua narrativa, cuidadosamente montada em torno do seu enredo.

Os ensinamentos de Cristo são os mesmos fundamentalmente instituídos pelo Judaísmo. Tanto que historiadores e pesquisadores sérios e renomados do mundo inteiro concordam com o fato do plágio literário existente na concepção da retórica cristã.

Mas o fato é que graças a imposição e a perseguição histórica instaurada pela Igreja Católica Apostólica Romana, nos dias atuais, a crença em Jesus mantém-se tão enraizada no subconsciente da coletividade, que é muito raro ou pouco provável para um fiel cristão se dispor a cair em campo em busca das informações e da pesquisa severa em livros e documentos que atestam que o Cristianismo nada mais é que uma arma de guerra fundada pelo Império Romano, com o objetivo de dominação das massas e do extermínio de quem se opusesse em aceitar os desígnios de tal compromisso religioso-político.

"A verdade vos libertará" - É por certo uma das frases mais irônicas atribuídas a Jesus, que segundo consta, era um jovem judeu cumpridor dos mandamentos do Judaísmo, e que por si só estabeleceu um movimento revolucionário na composição de sua própria crença esquizofrênica de se eleger a si mesmo como o salvador da Humanidade.

Logo, há que se considerar o entendimento que, se de fato Jesus existiu e pudesse retornar à vida na Terra, ele iria buscar acolhida entre os seus compatriotas e rabinos. Visto que um judeu religioso convicto reza e pratica sua crença na sinagoga, e não numa igreja cristã protestante ou católica, que rejeita a ideia de um D'us único e indivisível.

_ Monoteísmo é a crença em um Ser Supremo como o Criador e Governador do universo.

_ Trinitarianismo refere-se à compreensão cristã de Deus como uma unidade composta de três seres - Pai, Filho e Espírito Santo - diferenciados em suas relações uns dos outros e igualmente Deus.

[ Rabino Benjamim Blech ]

Para saber mais, acesse:

* Respostas Judaicas a um Pastor: http://www.youtube.com/watch?v=WhTHfYmkGwE

* Por que os judeus não acreditam em Jesus:

http://www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1622650/jewish/Judeus-no-acreditam-em-Jesus.htm