Pra quê adjetivar?
As decisões que tomamos na vida as vezes nos levam a questionamentos cruéis.
Fiz a coisa certa?
E se? Ah, esse maldito e se...
Me atormenta. Às vezes. Confesso.
E se eu nunca tivesse saído da academia?
E se eu nunca tivesse mandado ele ir embora?
E se eu tivesse sido uma oceanógrafa?
E se eu tivesse tido filho?
E se eu tivesse ido morar em outro pais?
Ah, bobagem isso... E se tudo isso tivesse acontecido, eu estaria me perguntando sobre o contrário. É assim. Acho que está em algum lugar do nosso gene o imperativo de sempre nos questionarmos como seria se de outro jeito fosse...
O fato é que independente da circunstância, o caminho não importa. Vale mais a atitude de tomar a decisão que seu coração manda. Aliás, as vezes coração, as vezes razão, não importa. Cada um tem o seu motivo, tem o que lhe move.
Sabe, leitor, repito pra mim quase todo dia que depois que se toma um caminho não vale mais a pena pensar no que teria acontecido se tivéssemos seguido outro rumo.
As vezes me convenço disso. Em outras, me atormento.
Mas sigo tomando decisões sem adjetivá-las de certas ou erradas.