Onde estamos agora?
Daqueles dias alegres, sem crenças ou descrenças, apenas a mais pura inocência. Eu tenho saudades. O vozerio alegre e encantador, os risos soltos, as gargalhadas gostosas à mesa. O bater de claras no prato no final do dia, e a grande distância entre a sala e a cozinha, eu ainda me lembro.
Para onde voou o louro que comia as próprias penas? Vocês ainda sobem muros e árvores fingindo voar? Correm pelas ruas até se esgotar?
Pois bem; hoje Alam Poe me visitou voltando da casa de "Usher" e deixou aquela nostalgia, aquela sensação de naufrágio, de perda total. Onde estamos agora?
Stelamaris