Amor x Confiança
É possível amar a quem não se confia? O amor esta intrinsecamente ligado a confiança? Seria o amor capaz de exigir algo? Confiança? Lealdade? Reciprocidade? Ou qualquer tipo de sentimento?
Seria o amor um sentimento incondicional? Quando amamos almejamos algo alêm do fruto amado? Amor se explica?
Acredito que não, quando se ama aprendemos que podemos exigir, pelo menos eu aprendi isso, amamos mesmo quando somos traídos, julgados, feridos, a quem diga que antes de amar o próximo devemos amar a nós mesmo, mas não seria essa uma contradição? Quem nunca amou mais do que a si mesmo talvez não concorde com o que esta reles mortal escreve, mais o que dizer de uma mãe que ama seu filho independente de suas escolhas? A mãe de um assassino deixa de destinar a ele o seu amor?
Amor de mãe é diferente dirão alguns, mais amor não seria amor em sua essência?
Quem ama perdoa, dizem os poetas, o amor também cansa de perdoar, já dizia Vinicius de Morais.
Quando o amor vira ódio ele deixa de ser amor? Erico Veríssimo discorda dessa máxima ao dizer que o contrario do amor é a indiferença.
Ante a tantos texto, tantos poemas, tantos ensaios, tantos escritos sobre esse complexo sentimento, quem teria a verdadeira definição do que é o amor?
Alguém ai pode ensinar o que é amar?
Poetas? Filósofos? Cientista?
A resposta para essa pergunta esta dentro de cada um.
Então ame como achar que sabe, ame como achar que deve, como achar que pode, como achar que ama, simplesmente ame, tenha você confiança ou não, seja recíproco ou não, seja como for, ame.
Toda forma de amor é valida enquanto achamos que o fruto amado vale a pena.
Que seja infinito enquanto dure.
Viva o amor na sua máxima plenitude, chore, ria, brigue, lute, vá ate onde seu limite permitir, só não viva sem amar, esse sentimento, embora incompreensível para nós simples mortais, é vital, tanto quando o ar que não se vê.
Nietzsche explica:
“Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.”
Lili Tavares