Asas soltas

O dom das palavras é doação divina, mas, humanidade é aprendida.

Tatuar na alma humanidade é assimilar as coisas simples do viver.

Pergaminho impresso na dobradura da pele, enganando o tempo;

Cravar sutilmente a beleza da vida no espírito em evolução;

Sentir o voar livre, as asas soltas, o farfalhar das folhas;

O soprar do vento livre nos quatro cantos do mundo;

Sentir na pele o calor do sol acariciando sonhos;

Vibrar a alma em um pensamento solitário, num êxtase de sentimentos;

Pequeninos pingos coloridos cintilantes na alma humana sonhados por paz

Gotas de orvalho morno na pele gelada,

Pulsar de sangue borbulhando por vida;

Gosto de manhã suplicante pelo sol;

Tarde de esperanças consumindo tristezas

Vagas lembranças de misericórdias emboloradas pelo tempo do descaso.

Suplicante canto de cotovia pelo dia

Barro e lodo dificultando passos;

Liberdade latente improvisando caminhos;

Sol e lua suplicando encontros, dissipando desencontros.

Dobra do tempo desfazendo melancolias

Encarcerando razões, possuindo vidas.

Voo de libélula alçando liberdade.

Água abrindo seus caminhos, trilhando sua jornada.

SOLANGE OLIVEIRA
Enviado por SOLANGE OLIVEIRA em 08/02/2014
Reeditado em 08/02/2014
Código do texto: T4683271
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