Asas soltas
O dom das palavras é doação divina, mas, humanidade é aprendida.
Tatuar na alma humanidade é assimilar as coisas simples do viver.
Pergaminho impresso na dobradura da pele, enganando o tempo;
Cravar sutilmente a beleza da vida no espírito em evolução;
Sentir o voar livre, as asas soltas, o farfalhar das folhas;
O soprar do vento livre nos quatro cantos do mundo;
Sentir na pele o calor do sol acariciando sonhos;
Vibrar a alma em um pensamento solitário, num êxtase de sentimentos;
Pequeninos pingos coloridos cintilantes na alma humana sonhados por paz
Gotas de orvalho morno na pele gelada,
Pulsar de sangue borbulhando por vida;
Gosto de manhã suplicante pelo sol;
Tarde de esperanças consumindo tristezas
Vagas lembranças de misericórdias emboloradas pelo tempo do descaso.
Suplicante canto de cotovia pelo dia
Barro e lodo dificultando passos;
Liberdade latente improvisando caminhos;
Sol e lua suplicando encontros, dissipando desencontros.
Dobra do tempo desfazendo melancolias
Encarcerando razões, possuindo vidas.
Voo de libélula alçando liberdade.
Água abrindo seus caminhos, trilhando sua jornada.