O monge da cidade
"O quão tedioso deve ser o silêncio.
Não o silêncio das palavras em si,
mas sim o silêncio da vida.
Gozar dos ruídos pode ser tão satisfatório
quando se entende de fato a natureza das coisas.
Seja da própria tagarelíce das palavras, dos roncos dos motores,
das chuvas ou do vento.
A maior sinfonia em sintonia, som em movimento
pura alegoria, onde tudo é maestro de todos e de seu próprio instrumento.
Cego, é aquele que não enxerga a serenidade."