Fio

Gosto do silêncio da minha alma em acorde com meu coração

Nos caminhos descarrilados por passos desassossegados

Pequeno fio inquebrável balançando com o vento

Retendo gotas de orvalho na manhã do dia que principia

Esperanças latentes no tempo da vida coladas a alma

Olhar firme adiante, sintonia fina com a esperança;

Herança cravada na alma de tempos de alegrias

Passado inesquecível de criança brincando na chuva

Sonhos roubados no destino escolhido como jogos de esconde-esconde

Pensamentos fartos de tempos perdidos pela insatisfação

Tempo escorridos pelos dedos, sugados pela trinca da terra árida.

Sou tinta descolorindo, desbotando com o tempo da matéria.

Corpo murchando pelo tempo da existência

Sombria vida, olhar desfeito pela penumbra da noite;

Acorde perfeito em sintonia com a alma;

Estrada infinita, finda na curva do mundo.

Pequenos sonhos desfigurados na retina da manhã.

Relações desfeitas na rotina tirana dos dias

SOLANGE OLIVEIRA
Enviado por SOLANGE OLIVEIRA em 24/01/2014
Código do texto: T4663169
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.