Sininho
Sininho é o nome do coelho fuzzy lop da Maria Eduarda.
Há quase três anos ele chegava para nossa convivência. Aliás, quando ele veio para nossa casa, segundo o vendedor da agropecuária ele era fêmea, chamava-se tinker bell. Num belo dia, meio assim que por acaso a levantamos pelas orelhas onde brincava na grama do jardim com a Maria Eduarda, surpresa! Descobrimos que era macho... Foi só risadas.
Vivia em uma gaiola de tamanho médio porque se ficasse solto roia tudo que achasse em seu caminho. Dizem que são dóceis, mas Sininho não... mordia e algumas vezes nos arranhava quando o acarinhávamos.
Era muito fofo... Seu xixi que era danado... Fedido. Amava comer cenouras e couve... Provocava ciúmes em nossa cadela que quase tinha um ataque quando dávamos mais atenção pra ele. Em razão disto ela roubava a ração dele e comia... Mas a convivência entre eles era pacífica.
Apesar de não demonstrar nenhuma alegria quando estávamos com ele era bem acolhido e amado por todos nós. Embora algumas vezes apelidado de inútil ou de Jajá (quando rodopiava parecia um humorista da tevê).
Sininho era solitário... Como a maioria de nós em meio à multidão...
Ontem quando estávamos pintando a grade do portão ouvimos um grito muito estranho vindo de sua gaiola. Parecia um pedido de socorro, pensei logo que algum marimbondo ou coisa parecida o tivesse atacado, pois atrás de nossa casa temos uma reserva ambiental. Corremos todos e não vimos nada... Então o encontramos deitadinho com as patinhas juntinhas e as orelhinhas caídas entre as fendas da gaiola...
Maria Eduarda chorava e meu peito apertava diante de toda a situação, joguei água em sua pequenina boca e ele a deixava escorrer. Já arfava o peito pausadamente... Em vinte minutos expirava. Momento muito triste...
Não sabemos ainda se foi o calor excessivo ou qualquer outra coisa. O veterinário perto de nossa casa não sabia cuidar deste pequeno serzinho...
Então, fizemos o que deveria ser feito, levá-lo para sua ultima morada... Depois de pegar informações de procedimento o embalamos bem dentro de uma caixa e saco plástico e o levamos para o depósito da Demlurb na Vila Ideal...
Atravessamos um bom trecho da cidade com aquele animalzinho tão estimado dentro do porta malas de nosso carro.
Foi assim a pequena trajetória desse coelhinho que não era assustado, mas assustou a gente com essa despedia tão sofrida.
Ainda hoje quando limpava a área de lazer da minha casa, vi sua gaiola vazia, assim como meu coração. Adeus Sininho...
PS.: Quando Sininho veio para nossa companhia era cego de um dos olhinhos. Algumas pessoas me perguntavam se eu havia pedido desconto... Bem, ninguém desmerece carinho por sua deficiência, assim funciona também com os animais, foi sempre minha resposta.
Sininho é o nome do coelho fuzzy lop da Maria Eduarda.
Há quase três anos ele chegava para nossa convivência. Aliás, quando ele veio para nossa casa, segundo o vendedor da agropecuária ele era fêmea, chamava-se tinker bell. Num belo dia, meio assim que por acaso a levantamos pelas orelhas onde brincava na grama do jardim com a Maria Eduarda, surpresa! Descobrimos que era macho... Foi só risadas.
Vivia em uma gaiola de tamanho médio porque se ficasse solto roia tudo que achasse em seu caminho. Dizem que são dóceis, mas Sininho não... mordia e algumas vezes nos arranhava quando o acarinhávamos.
Era muito fofo... Seu xixi que era danado... Fedido. Amava comer cenouras e couve... Provocava ciúmes em nossa cadela que quase tinha um ataque quando dávamos mais atenção pra ele. Em razão disto ela roubava a ração dele e comia... Mas a convivência entre eles era pacífica.
Apesar de não demonstrar nenhuma alegria quando estávamos com ele era bem acolhido e amado por todos nós. Embora algumas vezes apelidado de inútil ou de Jajá (quando rodopiava parecia um humorista da tevê).
Sininho era solitário... Como a maioria de nós em meio à multidão...
Ontem quando estávamos pintando a grade do portão ouvimos um grito muito estranho vindo de sua gaiola. Parecia um pedido de socorro, pensei logo que algum marimbondo ou coisa parecida o tivesse atacado, pois atrás de nossa casa temos uma reserva ambiental. Corremos todos e não vimos nada... Então o encontramos deitadinho com as patinhas juntinhas e as orelhinhas caídas entre as fendas da gaiola...
Maria Eduarda chorava e meu peito apertava diante de toda a situação, joguei água em sua pequenina boca e ele a deixava escorrer. Já arfava o peito pausadamente... Em vinte minutos expirava. Momento muito triste...
Não sabemos ainda se foi o calor excessivo ou qualquer outra coisa. O veterinário perto de nossa casa não sabia cuidar deste pequeno serzinho...
Então, fizemos o que deveria ser feito, levá-lo para sua ultima morada... Depois de pegar informações de procedimento o embalamos bem dentro de uma caixa e saco plástico e o levamos para o depósito da Demlurb na Vila Ideal...
Atravessamos um bom trecho da cidade com aquele animalzinho tão estimado dentro do porta malas de nosso carro.
Foi assim a pequena trajetória desse coelhinho que não era assustado, mas assustou a gente com essa despedia tão sofrida.
Ainda hoje quando limpava a área de lazer da minha casa, vi sua gaiola vazia, assim como meu coração. Adeus Sininho...
PS.: Quando Sininho veio para nossa companhia era cego de um dos olhinhos. Algumas pessoas me perguntavam se eu havia pedido desconto... Bem, ninguém desmerece carinho por sua deficiência, assim funciona também com os animais, foi sempre minha resposta.