RÉVEILLON - O Aspecto o-culto
Apesar de ser evento festivo, o Réveillon infunde no espírito humano, incógnita angústia que arrebata, molesta, frustra e deixa a sensação de roubo. Tais sintomas podem ser indício de coisas sinistras que carecem consideração.
Segundo a história os ocidentais passaram comemorar a data a partir de um decreto de Júlio Cesar – Imperador romano – em 46 a.C. Porém, não se trata apenas de um evento cívico pois, os romanos dedicavam este dia a Jano, - o deus dos portões.
Aqui temos um roubo que induz incautos adorar uma divindade que se camufla no duplo sentido da “festa”. A angústia neste caso deve-se ao fato que o espírito – consciência – sabe, a alma sente, porém a mente, quando entende, é demasiado tarde. Destarte, o circo vicioso perpetua-se na escuridão deste sub-mundo.
O mês de Janeiro deriva do deus Jano, que tinha duas faces (bifronte) - uma voltada para frente (visualizando o futuro) e a outra para trás (visualizando o passado). Isso em si, explica o sentido espiritual da angústia que envolve o Réveillon pois, a façe que olha para trás conscientiza o passado feliz que perdemos por ocasião da queda. Consequentemente, o futuro aponta para infelicidade eterna, para aquele que permanece alienado do verdadeiro Deus.
Em seu aspecto latente a dor acentua-se devido o fato que, este deus de duas caras omite o sentido que aponta para baixo – o inferno – bem como, o que encaminha para o Céu – onde estão as bem aventuranças, da Jerusalém futura.
Parece sensato considerar tais coisas como síndrome espiritual que explica a frustração e angústia da fúnebre alegria. Pois trata-se de uma festa pagã de adoração a um estranho deus, na qual, espíritos malígnos influenciam, possuem “humanos” e uma vez saciados, às expensas de seus corpos e almas, os abandonam como tralhas, ou restos da famigerada orgia. Tudo isso o espírito sabe, porém, não pode comunicar à alma que, separada de Crisro Jesus permanece, espiritualmente morta.
Isso explica, em parte, aflições inerentes a esta data, e o mesmo aplica-se à “Festa Natalina” páscoa e Carnaval, quando a alma ludibriada atinge a apoteose da alienação. Por isso, enquanto o coração se embriaga com ilusões, o espírito permanece em agonia. O contexto revela porque, em angústia, Jesus chorou (João 11;35)
Considerando que “Réveillon” significa despertar diz o texto sagrado “Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. (Efésios 5:14) Aqui está o RÉVEILLON dos que tomando consciência saem das trevas para a Luz.
Portanto a festa de “Ano-Novo” perpetua um velho culto romano pagão. E segundo Dante Alighieri o “deus dos Portões” cunhou na porta negra do Hades a seguinte inscrição: “…Por mim se chega ao reino do pranto, por mim se chega a dor que não tem fim, por mim se chega ao condenado povo. Formando-me o poder divino e o primeiro amor. Tudo que antes de mim foi criado, é eterno, sendo eu também eterno. Perdei ó vós que etrais, toda esperança” Talvez isso explique o desespero e desconforto da alma em meio a estes “festejos”.
Não existe nenhum relato de que o povo judeu que viveu no período áureo romano tenha comemorado o ano novo, tampouco os primeiros cristãos. Afinal “…nada há novo debaixo do Sol” (Eclesiastes 1;9) Que dizer então do “Cristianismo Moderno” que comemora todos estes eventos? Cristo Jesus e o espírito santo estariam alegres? O Eterno Deus está recebendo a devida adoração ou sente-se igualmente roubado?
PW