Quais os mais nojentos entre os nossos políticos?
Há certo tempo, uma questão fundamental vem instigando os brasileiros: quais, dentre os políticos brasileiros, são os mais nojentos? As respostas têm polarizado a população, dividida entre a esquerda e a direita, e capaz de explicitar certas razões de suas preferências, justificando assim suas respostas, mas incapaz de provar seus pontos de vista.
Embora haja um consenso quanto aos vermes em questão, quanto ao que devemos pensar, de forma geral, sobre esses parasitas, os políticos, não conseguimos estabelecer quais dentre eles compõem os grupos mais gulosos e asquerosos, fazendo com que os longos debates sobre o tema se sucedam inconclusivos, sem que sejamos capazes de demover nossos antagonistas de suas posições. Assim, permanecem ambos os grupos, os da direita e os da esquerda, afirmando que ao mais nojentos são os pertencentes ao outro grupo.
Proponho agora uma maneira simples de dirimir a dúvida sobre quais sejam, dentre os políticos, os mais asquerosos. A solução para o dilema é muito simples, bastando que todos eles sejam obrigados a declarar publicamente seus bens e suas rendas. A medida sanitária, aliás, resolveria, não apenas, a dúvida acerca do título de mais nojentos e rapaces entre eles, mas consistiria em um enorme passo para o controle de seu apetite voraz. Sendo obrigados a declarar publicamente seus bens e rendas ao se candidatar a ocupar cargos públicos, ficaria mais fácil controlar a gula com que abocanham as riquezas do país.
PELA OBRIGATORIEDADE DA DECLARAÇÃO PÚBLICA DE BENS E RENDAS DE TODOS OS OCUPANTES DE CARGOS PÚBLICOS.