Prumo

Quero tempo! Tempo de espera.

Mas nada sei de como enfrentar os sentimentos;

Como lidar com esta angústia que me dói a alma;

Estrangula a respiração, tira o sustento dos pés.

Tira o prumo do corpo, desequilibra o raciocínio.

Burla a consciência e me faz continuar a esperar;

Jogos de sofrimento procurando ter-me em suas mãos;

Coisa pouco perspicaz da alma humana insegura;

Que aniquila o amor e faz doer à razão

Coração procurando sossego no desassossego;

Alma inquieta a procura de amor.

Mas, amor é sentimento puro, livre, maduro...

Amor é certeza de coração aberto e alma tranquila;

Angústia da espera, da procura...

Necessidade de seus braços nos meus braços;

Desejo de seus beijos em meus beijos

Paixão e sedução...

Busca de meus olhos na sua alma sedenta de amor;

Assim me perdo nos desejos! Procurando alívio nas carências da alma!

Sou flor despetalando com ventos fortes vindos norte;

Sou suplicio de desejo me contorcendo de amor;

Puro sentimento de mulher a procura de paz.

Nada peço! Apenas sinto.

Batalha travada na alma;

Sussurro seu nome...

Mas você não ouve!

Junto pedaços de sentimentos tecendo abandonos...

E construo esperanças.

SOLANGE OLIVEIRA
Enviado por SOLANGE OLIVEIRA em 16/11/2013
Reeditado em 25/06/2021
Código do texto: T4573676
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.