Nossa democracia é real?
Segundo a ABEP, as classes “C” e “D” brasileiras, já representam 78,4% da população, a classe “E” equivale a 15,5%, e estão na base da pirâmide social; 2,8% ocupam o topo, e são os mais privilegiados, detentores das riquezas do país. No poder político, a maioria dos vereadores, deputados, senadores e governos; é oriunda ou indicada pela poderosa minoria, por isso, embora sejam eleitos democraticamente pelos trabalhadores, ideologicamente, lutam apenas para realizar os anseios dos mais ricos, e legislam para manutenção do status quo.
A cada eleição os partidos políticos oferecem listas de candidatos, que em nome da democracia fazem promessas de bem estar para toda população. Fala-se para o povo o que as pesquisas especializadas levantam como importantes demandas sociais, ou seja, dizem o que as pessoas clamam por ouvir, e não se relata o obscurecido, se oculta o mentor e financiador das candidaturas, e o que exigem em troca.
Candidato algum se faz herói político, nenhum tem decoro e conta ao povo, que após as eleições, as agendas das câmaras e governos ficarão ocupadas de pretensões antidemocráticas, que não vão comportar, se quer, a votação de políticas públicas para saúde, educação, saneamento, e qualidade de vida, da população que o elegeu. As enchentes, a insegurança, a falta d’água, as mortes nos prontos-socorros, as péssimas condições de transporte, os deságios dos salários e aposentadorias, a fome, etc., continuarão a amedrontar as casas dos trabalhadores, enquanto que os poderosos ficarão mais isolados no “Éden” criado por eles, onde comer “maçãs” não é nem um pouco proibido.
Fala-se sempre de reforma política, mas os nossos “algozes representantes” não recebem incentivos dos seus “fantasmagóricos patrões”, e por isso não suam a camisa para acabar com o engodo democrático que vivemos. Mesmo diante de passeatas, de apelos sociais, não movem os olhos e os ouvidos, permanecem cegos e ensurdecidos ao clamoroso cenário. Enquanto isso a polícia é deslocada da caça aos bandidos para a contenção de eleitores frustrados, que pedem justiça.
Porquanto, nossa democracia é hipócrita e fictícia. E, por conseguinte, urge que a reforma política seja realizada e que contemple o controle do financiamento das campanhas eleitorais; a transparência dos propósitos de cada partido político e de entidades de representação popular; porque são substratos essenciais para favorecer a construção de uma genuína e solidária democracia.
A cada eleição os partidos políticos oferecem listas de candidatos, que em nome da democracia fazem promessas de bem estar para toda população. Fala-se para o povo o que as pesquisas especializadas levantam como importantes demandas sociais, ou seja, dizem o que as pessoas clamam por ouvir, e não se relata o obscurecido, se oculta o mentor e financiador das candidaturas, e o que exigem em troca.
Candidato algum se faz herói político, nenhum tem decoro e conta ao povo, que após as eleições, as agendas das câmaras e governos ficarão ocupadas de pretensões antidemocráticas, que não vão comportar, se quer, a votação de políticas públicas para saúde, educação, saneamento, e qualidade de vida, da população que o elegeu. As enchentes, a insegurança, a falta d’água, as mortes nos prontos-socorros, as péssimas condições de transporte, os deságios dos salários e aposentadorias, a fome, etc., continuarão a amedrontar as casas dos trabalhadores, enquanto que os poderosos ficarão mais isolados no “Éden” criado por eles, onde comer “maçãs” não é nem um pouco proibido.
Fala-se sempre de reforma política, mas os nossos “algozes representantes” não recebem incentivos dos seus “fantasmagóricos patrões”, e por isso não suam a camisa para acabar com o engodo democrático que vivemos. Mesmo diante de passeatas, de apelos sociais, não movem os olhos e os ouvidos, permanecem cegos e ensurdecidos ao clamoroso cenário. Enquanto isso a polícia é deslocada da caça aos bandidos para a contenção de eleitores frustrados, que pedem justiça.
Porquanto, nossa democracia é hipócrita e fictícia. E, por conseguinte, urge que a reforma política seja realizada e que contemple o controle do financiamento das campanhas eleitorais; a transparência dos propósitos de cada partido político e de entidades de representação popular; porque são substratos essenciais para favorecer a construção de uma genuína e solidária democracia.