Não podemos aceitar que o amor esfrie
Estamos sendo ameaçados no nosso direito de ir e vir livremente, nossas casas estão se transformando em gaiolas circundadas de fios e arames elétricos. Hoje estamos experimentando o sentimento de um pássaro preso, impedido de bater as asas pelos ares, de procurar o seu próprio alimento. O medo nos aflige à flor da pele, resposta imediata à falta de segurança, e cada um de nós articula um plano para suprir essa necessidade vital. O encontro entre pessoas é balanceado por cuidados para garantir a integridade, uma vez que a insegurança ronda desenfreadamente os corações, e afeta a confiança nos outros, dificultando as relações inter-humanas. Precisamos resgatar a nossa liberdade, mas pra isso, cabe-nos descobrir onde perdemos o fio dos nossos valores, a importância da dignidade em nossas convivências. O que está servindo de exemplo para as nossas crianças e adolescentes, hoje, é o poder demonstrado pela aquisição de bens materiais de alta tecnologia, independente do meio que fora empregado para alcançar tal conquista. Assistimos a constantes denúncias de corrupção no meio político, mas sem as devidas punições, porque a justiça tarda, e ninguém acompanha o desfecho dos processos. Quando ocorrem as condenações, a pena não corresponde à gravidade do ato, não leva em consideração a multiplicação desse feito, que replica na população, que segue os modelos iníquos. A descrença na justiça aumenta à medida que assam as “pizzas”, no congresso e no supremo tribunal federal. As cadeias não são para políticos corruptos, basta verificar que a população carcerária não abriga nenhum deles. Entretanto, os presídios estão cada vez mais superlotados, não cabem os ladrões que nos atormentam a liberdade, que cresceram assistindo a esses desmandos, que abraçaram a alternativa de usurpar as coisas alheias, para desfilar benesses como nossos “representantes”, que ora foram eleitos para representar o povo, para serem pais de um povo sofrido, e ser modelo a ser seguido, mas que pedem ao povo que faça o que dizem, mas não o que fazem, sobre pena de serem trancafiados, de perderem a liberdade. Enquanto isso ocorre, e os corruptos são reeleitos, nós pagamos o “pato”. Nossas relações vão se individualizando, trabalhamos para construir esse país, porém, com a confiança cada vez mais distante, inseguros, nem pensamos mais em “comer um saco de sal com o outro para conhecê-lo e crescermos”, a priori descartamos a aproximação, e vivemos cada vez mais sozinhos, trancados, cada um por si. Não podemos aceitar que o amor esfrie em nossas relações, porque ainda há fôlego para resistir e reverter a cada dia esse dilúvio, que demos o nome de corrupção, e construir um congresso transparente, que atraia os jovens para o caminho da dignidade.
Estamos sendo ameaçados no nosso direito de ir e vir livremente, nossas casas estão se transformando em gaiolas circundadas de fios e arames elétricos. Hoje estamos experimentando o sentimento de um pássaro preso, impedido de bater as asas pelos ares, de procurar o seu próprio alimento. O medo nos aflige à flor da pele, resposta imediata à falta de segurança, e cada um de nós articula um plano para suprir essa necessidade vital. O encontro entre pessoas é balanceado por cuidados para garantir a integridade, uma vez que a insegurança ronda desenfreadamente os corações, e afeta a confiança nos outros, dificultando as relações inter-humanas. Precisamos resgatar a nossa liberdade, mas pra isso, cabe-nos descobrir onde perdemos o fio dos nossos valores, a importância da dignidade em nossas convivências. O que está servindo de exemplo para as nossas crianças e adolescentes, hoje, é o poder demonstrado pela aquisição de bens materiais de alta tecnologia, independente do meio que fora empregado para alcançar tal conquista. Assistimos a constantes denúncias de corrupção no meio político, mas sem as devidas punições, porque a justiça tarda, e ninguém acompanha o desfecho dos processos. Quando ocorrem as condenações, a pena não corresponde à gravidade do ato, não leva em consideração a multiplicação desse feito, que replica na população, que segue os modelos iníquos. A descrença na justiça aumenta à medida que assam as “pizzas”, no congresso e no supremo tribunal federal. As cadeias não são para políticos corruptos, basta verificar que a população carcerária não abriga nenhum deles. Entretanto, os presídios estão cada vez mais superlotados, não cabem os ladrões que nos atormentam a liberdade, que cresceram assistindo a esses desmandos, que abraçaram a alternativa de usurpar as coisas alheias, para desfilar benesses como nossos “representantes”, que ora foram eleitos para representar o povo, para serem pais de um povo sofrido, e ser modelo a ser seguido, mas que pedem ao povo que faça o que dizem, mas não o que fazem, sobre pena de serem trancafiados, de perderem a liberdade. Enquanto isso ocorre, e os corruptos são reeleitos, nós pagamos o “pato”. Nossas relações vão se individualizando, trabalhamos para construir esse país, porém, com a confiança cada vez mais distante, inseguros, nem pensamos mais em “comer um saco de sal com o outro para conhecê-lo e crescermos”, a priori descartamos a aproximação, e vivemos cada vez mais sozinhos, trancados, cada um por si. Não podemos aceitar que o amor esfrie em nossas relações, porque ainda há fôlego para resistir e reverter a cada dia esse dilúvio, que demos o nome de corrupção, e construir um congresso transparente, que atraia os jovens para o caminho da dignidade.