Mini-ensaio sobre relações humanas em pares para viverem uma vida e/ou um projeto de vida
em comum independente de religião, gênero, opção sexual,grau de escolaridade, nível de ingresso
ou renda. Sabemos: difícil, mas possível e acontece;
- Respeito mútuo;
- Não confundir amor com sentimento de propriedade;
- Transparência recíproca, ou seja, verdade como melhor alternativa;
- Saber que o importante é não se considerar importante;
- Saber que o amor não permite generalizações. É sentimento, emoção,
Nota: Saber, ter conhecimento, está a um passo da conscientização. Porque complicar com
objetivos por vezes idealistas, mas inviáveis.
- Respeito Mútuo
Esta, a base de toda e qualquer relação que abrange um todo universal.
E seguramente a postura mais adequada para tudo.
Nota: Não desconsidere o fato de que estamos tratando de seres humanos.
- Não confundir Amor com Sentimento de Propriedade.
se imaginar proprietário das aspirações, desejos, sonhos, fantasias e,
acima de tudo, do corpo de outrem, parceiro (a) ou não.
O corpo é o maior patrimônio de cada um. É incomensurável porque é
nele que se transporta a vida.
Nota: Este, o fato menos aceito culturalmente. A sociedade evoluiu, mas ainda há muito que
- Transparência recíproca. A verdade como melhor alternativa.
Nem tudo pode ser abruptamente revelado, dito. Contudo, bem dosada,
Deve ser um habito do cotidiano, claro que sem cair no exagero e
invadir o âmbito da indiscrição e grosseria tipo
“sou franco e estamos conversados”.
Bom senso e moderação são também os requisitos essências do conviver
- Saber que o importante é não se considerar importante.
do viver, provou-se de sobejo que ninguém é mais do que ninguém. Sim, há
diferenças e há que as respeitar. Contudo, vivemos um ciclo que ao se concluir
o retorno à mãe terra torna todos iguais.
Nada de radicalismos, cada um, cada um, e pronto. Na base do respeito mútuo
conviverão o proprietário e o porteiro do prédio mais alto do mundo. E o mesmo
vale para um par que decide viver junto por curto ou longo prazo numa relação
- Saber que o amor é indefinível e não permite generalizações. É sentimento,emoção, desejo único e indivisível.
Simples: ninguém, mas ninguém mesmo pode exigir do outrem identidades
inviáveis. O parceiro ou parceira querem alguém à sua imagem. Impossível.
Estamos vivos porque não existe nada idêntico, pois é a diversidade que
gera a vida.
Em relações humanas saudáveis é melhor se portar como Darwin ou querer
ser Deus.