O TRIPÉ DO HOMEM E A ANTROPOLOGIA
Já faz algum tempo que deixei a UNICAMP,meus antigos alunos não sei aonde estão,porém fiquei mesmo por aqui,nas confabulações e masturbações da ANTROPOLOGIA...Recordo-me de uma palestra que dei a eles na disciplina de “Humanidades”-isto parece que está fora da moda ultimamente,pelo que se lê e se vê por aí...Bom que se diga de pronto que “Humanidades” não era uma pregação passiva de ser “bonzinho” ou coisa que o valha...nem mensagem “civilizatória” do chamado “statu quo” que se vive,ou coisa que o valha!! É pura ANTROPOLOGIA. (ciência)...
Diante do exposto,a nossa trajetória na face da terra do “homo habilis” ao chamado moderno se baseia num tripé a saber: folk (jeito de ser); more (costume) e law (lei).
Toda a humanidade está submetida a essa regrinha,que segue com maior explicação!!
Assim: “folk”,do inglês,tem várias designações,como origem,comportamento,e assim vai. Daí veio a palavra folclore,que a rigor –como toda palavra sofre desvio de origem e pela evolução,passou a ter um significado bem popular.Entetanto, o “folk” a que me refiro é a primeira regra do comportamento humano no sentido de sua própria existência,tão claro,como por exemplo: “andar para frente”,no sentido antropológico.Não me atenho ao fato de “andar para frente” significa ter sucesso na vida...como se supõe inadvertidamente.
“Andar para frente” é um “folk”,pois,a gente nasce,engatinha e acaba andando para frente e não para trás. É,pois,da natureza dos seres,inclusive,em particular dos homens...Além,toda atitude inconsciente e reflexiva é “folk”,como por exemplo, temer o raio e o trovão, piscar os olhos,procriar,comer,defecar,sugestionar-se ante o medo de algo que se desconhece.Não exige o “folk” nenhuma grande reflexão,está na própria natureza dos seres.
O consciente e o subconsciente encontram-se em meio ao “folk”.
MORE (COSTUME).
Este já é mais complicado,eis que se adquire ao longo da convivência familiar e social. A geografia e a geopolítica são influenciadoras dos “mores”.
Aí começam as diferenças culturais e étnicas que formam a criatura humana, que a geografia e o “locus” mantém os costumes que devem ser cumpridos ou não dependendo do grau de tolerância e de vivência do grupo familiar e social.
Esse terreno dos “mores”,ou seja, dos costumes,que começaram a se desenvolver e ampliar na comunidade tribal,por via do desenvolvimento de cada um por si ensejam regras de valor às vezes absolutas,às vezes relativas, não tendo maior ou menor poder coercitivo,embora certo é dizer que representam já na evolução social,uma forma de regramento oral,não escrito,mas significativamente importante ou não,dependendo de onde e como se comporta o indivíduo no seu universo e no seu meio. Os “mores” dependem das épocas históricas da humanidade,o que não ocorre com o “folk”,este é imutável e constante.Vem da natureza do ser.
Não nos compete,por ora falar se os “mores”,ou seja, os costumes sejam bons ou ruins.A análise científica dispensa entrar nesse mérito,onde a humanidade está envolvida.Caberia uma análise tautológica essa aventura,ao longo dos tempos. Entretanto,não podemos descartá-los,puramente.Os “mores” estão aí.
Quando os “mores” se cristalizam e se tornam quase pétreos,aí vem o quê??
LAW (LEI).
Exatamente,quando os “mores”(costumes) se vitalizam na sociedade humana,com o transcorrer dos tempos...vem a LEI.
A LEI- já é uma forma materializada dos costumes que não se apagaram no consciente e inconsciente coletivo da humanidade,não querendo dizer,”prima facie”, que ela em si é boa ou má. Bom se diga, que nem sempre a LEI tem origem necessàriamente do costume.Pode vir de um grupo ou facção,não representando uma sociedade em seu todo.
Lembro agora só para concluir o notável chanceler alemão Otto Von Bismark,século XIX, que uma vez comentou: “Se o povo soubesse como são feitas as salsichas e as leis... não aceitaria nenhuma delas.”
Durma com um barulho desse...o chanceler alemão não estava errado!!!
O TRIPÉ DO HOMEM E A ANTROPOLOGIA
Já faz algum tempo que deixei a UNICAMP,meus antigos alunos não sei aonde estão,porém fiquei mesmo por aqui,nas confabulações e masturbações da ANTROPOLOGIA...Recordo-me de uma palestra que dei a eles na disciplina de “Humanidades”-isto parece que está fora da moda ultimamente,pelo que se lê e se vê por aí...Bom que se diga de pronto que “Humanidades” não era uma pregação passiva de ser “bonzinho” ou coisa que o valha...nem mensagem “civilizatória” do chamado “statu quo” que se vive,ou coisa que o valha!! É pura ANTROPOLOGIA. (ciência)...
Diante do exposto,a nossa trajetória na face da terra do “homo habilis” ao chamado moderno se baseia num tripé a saber: folk (jeito de ser); more (costume) e law (lei).
Toda a humanidade está submetida a essa regrinha,que segue com maior explicação!!
Assim: “folk”,do inglês,tem várias designações,como origem,comportamento,e assim vai. Daí veio a palavra folclore,que a rigor –como toda palavra sofre desvio de origem e pela evolução,passou a ter um significado bem popular.Entetanto, o “folk” a que me refiro é a primeira regra do comportamento humano no sentido de sua própria existência,tão claro,como por exemplo: “andar para frente”,no sentido antropológico.Não me atenho ao fato de “andar para frente” significa ter sucesso na vida...como se supõe inadvertidamente.
“Andar para frente” é um “folk”,pois,a gente nasce,engatinha e acaba andando para frente e não para trás. É,pois,da natureza dos seres,inclusive,em particular dos homens...Além,toda atitude inconsciente e reflexiva é “folk”,como por exemplo, temer o raio e o trovão, piscar os olhos,procriar,comer,defecar,sugestionar-se ante o medo de algo que se desconhece.Não exige o “folk” nenhuma grande reflexão,está na própria natureza dos seres.
O consciente e o subconsciente encontram-se em meio ao “folk”.
MORE (COSTUME).
Este já é mais complicado,eis que se adquire ao longo da convivência familiar e social. A geografia e a geopolítica são influenciadoras dos “mores”.
Aí começam as diferenças culturais e étnicas que formam a criatura humana, que a geografia e o “locus” mantém os costumes que devem ser cumpridos ou não dependendo do grau de tolerância e de vivência do grupo familiar e social.
Esse terreno dos “mores”,ou seja, dos costumes,que começaram a se desenvolver e ampliar na comunidade tribal,por via do desenvolvimento de cada um por si ensejam regras de valor às vezes absolutas,às vezes relativas, não tendo maior ou menor poder coercitivo,embora certo é dizer que representam já na evolução social,uma forma de regramento oral,não escrito,mas significativamente importante ou não,dependendo de onde e como se comporta o indivíduo no seu universo e no seu meio. Os “mores” dependem das épocas históricas da humanidade,o que não ocorre com o “folk”,este é imutável e constante.Vem da natureza do ser.
Não nos compete,por ora falar se os “mores”,ou seja, os costumes sejam bons ou ruins.A análise científica dispensa entrar nesse mérito,onde a humanidade está envolvida.Caberia uma análise tautológica essa aventura,ao longo dos tempos. Entretanto,não podemos descartá-los,puramente.Os “mores” estão aí.
Quando os “mores” se cristalizam e se tornam quase pétreos,aí vem o quê??
LAW (LEI).
Exatamente,quando os “mores”(costumes) se vitalizam na sociedade humana,com o transcorrer dos tempos...vem a LEI.
A LEI- já é uma forma materializada dos costumes que não se apagaram no consciente e inconsciente coletivo da humanidade,não querendo dizer,”prima facie”, que ela em si é boa ou má. Bom se diga, que nem sempre a LEI tem origem necessàriamente do costume.Pode vir de um grupo ou facção,não representando uma sociedade em seu todo.
Lembro agora só para concluir o notável chanceler alemão Otto Von Bismark,século XIX, que uma vez comentou: “Se o povo soubesse como são feitas as salsichas e as leis... não aceitaria nenhuma delas.”
Durma com um barulho desse...o chanceler alemão não estava errado!!!
O TRIPÉ DO HOMEM E A ANTROPOLOGIA