E VOCÊ, JÁ MUDOU COM REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS?

Hoje, entre nós sociedade, existem várias questões polêmicas muito discutidas , todas envolvendo algum tipo de avaliação de qualidade de prestação de serviços, desde uma venda dum cosmético, ou dum vestuário, dum brinquedo, dum serviço bancário, duma atuação política, enfim, até uma básica ou complexa prestação de serviços em saúde. Percebo que um fato é fato: só se pode avaliar a qualidade dum serviço quando temos um padrão de referência para separar o bom do ruim.

A medida que cai a educação nas áreas do conhecimento, porque em qualquer atividade é preciso conhecimento, aos poucos, perdemos a capacidade de discernir entre o bom e o melhor, entre o ruim e o pior.

Fica tudo num patamar do meia- boca...e todos acreditam que têm o direito de ser tudo, mesmo sem conhecimento. Daí, na emergêngia, todo mundo gosta dos remendos, até aplaude, porque como diz o dito popular, em terra de cego quem tem um olho até pode ser rei, e o conhecimento muitas vezes é inversamente proporcional ao nível de felicidade."Quem sabe pena", já foi escrito por Eça de Queirós em OS MAIAS.

E quem quer ser infeliz ainda que sabendo, não é verdade?

É melhor não saber e ser feliz!

Hoje em dia se pode até morrer feliz sem nunca se ter sabido o porquê. Quem vai saber que alguém não sabia?

E também existe aquele que tem dois olhos mas é impelido a não enxergar o entorno. Isso é triste.

Para quem já viveu um tempinho, ALGUMAS referências nos ficam instantaneamente claras nos simples fatos do dia -a- dia.

Alguns , no entanto, entendem que fazer comparações com o passado é sinônimo de refratariedade às mudanças e decerto que nos acham uns chatos.

A gente corre o risco de levar um ZERÃO po aí...frente a tantas mudanças...ininteligíveis, de tão diferentes...

Bom, quem gosta de mudar para o pior, não é mesmo? Ou o pior é só para o outro? Eu sou uma chata que gosto de mudar, claro, mas sempre para o melhor. Já é proibido? Seria egoismo? Todavia gosto mesmo é que todos mudem para melhor junto comigo...com referências bibliográficas.

Assim sendo, acho bobagem discutir o decidido. É desgastante...

O que está decidido para se remediar, remediado está.

E não se fala mais nisso.

Vamos ser feliz com ou sem referência de excelência bibliográfica.

Quem seria o "out fashion" que está exigindo conhecimento?

O futuro? Ara, a Deus pertence.

Ainda bem...