"Água de beber camará"
O que está acontecendo hoje com a água, em Sete Lagoas, é um descaso com a população. Uma cidade repleta de lagos, não está conseguindo suprir a necessidade dos setelagoanos. Além do sabor ácido da água fornecida pela concessionária do produto, os habitantes, ainda estão sofrendo com a sua escassez. Mesmo assim, recentemente, foi autorizada pelo município a instalação de uma indústria de refrigerantes. O que irá adicionar milhões de litros aos já consumidos na fábrica de cerveja, e outras indústrias da cidade. Resta-nos saber se a população foi consultada e esclarecida sobre tal medida, e como conseguiram a sua aprovação nos órgãos oficiais responsáveis, quais os estudos que foram realizados, se os pareceres favoráveis se justificam, e estão alicerçados na garantia de que o problema da água em Sete Lagoas não será agravado, com consequências maléficas à população.
Sabemos que o Brasil, embora detenha 12% da água potável do planeta, 80% deste volume estão concentrados na Amazônia, região de baixo índice populacional. Enquanto que no sudeste, onde habitam 50% da população brasileira, e ainda ocorre irrigação da metade da produção agrícola do país, o índice de água potável é de apenas 6%. Este contraste gera um custo de distribuição, que está comprometendo o orçamento dos brasileiros.
A população está se sujeitando a comprar água pra beber, uma vez que a água fornecida oficialmente não possui sabor e qualidade, adequados ao consumo. Os rios e lagos que estão próximos aos municípios estão cada vez mais poluídos, assim a água deve ser muito clorada e se torna inaceitável. Entretanto os mais pobres são obrigados a bebê-la, já que têm que arcar com o custo mensal da conta de água, e o preço da água engarrafada está muito elevado. Haja vista, suspeita-se que esta água pode estar causando um surto de problemas intestinais na população da cidade.
Clamamos por uma solução, porque todos merecem água farta, de qualidade e sabor, e que seja fornecida pelos órgãos oficiais. Não é justo que seja transferida a responsabilidade, tal como fizeram com a saúde pública, provocando uma desenfreada busca pelos planos de saúde. Agora assistimos a corrida pela água engarrafada, e sem a devida fiscalização. Que o menos favorecido não pode comprar, por isso bebe a água que chega a sua casa, mas toda a população está sujeita a sua escassez.
Precisamos mudar este cenário, ser exemplo a ser seguido por outros municípios, porquanto, que não é apenas em Sete Lagoas que está ocorrendo este disparate. Esperamos mais apreço dos governantes, na relação com as concessionárias e no fornecimento de licenças para indústrias. Faz-se urgente a mudança de comportamento para assegurar aos setelagoanos o fornecimento de água potável. E desejar que a água seja gerida pelos nossos representantes, eleitos para governar respeitando a constituição do Brasil, é uma utopia, mas que devemos exigir.
Queremos água farta e de qualidade, para matar a sede e ter saúde, como cantou “Tom Jobim”, “água de beber camará...”, acessível aos setelagoanos.
O que está acontecendo hoje com a água, em Sete Lagoas, é um descaso com a população. Uma cidade repleta de lagos, não está conseguindo suprir a necessidade dos setelagoanos. Além do sabor ácido da água fornecida pela concessionária do produto, os habitantes, ainda estão sofrendo com a sua escassez. Mesmo assim, recentemente, foi autorizada pelo município a instalação de uma indústria de refrigerantes. O que irá adicionar milhões de litros aos já consumidos na fábrica de cerveja, e outras indústrias da cidade. Resta-nos saber se a população foi consultada e esclarecida sobre tal medida, e como conseguiram a sua aprovação nos órgãos oficiais responsáveis, quais os estudos que foram realizados, se os pareceres favoráveis se justificam, e estão alicerçados na garantia de que o problema da água em Sete Lagoas não será agravado, com consequências maléficas à população.
Sabemos que o Brasil, embora detenha 12% da água potável do planeta, 80% deste volume estão concentrados na Amazônia, região de baixo índice populacional. Enquanto que no sudeste, onde habitam 50% da população brasileira, e ainda ocorre irrigação da metade da produção agrícola do país, o índice de água potável é de apenas 6%. Este contraste gera um custo de distribuição, que está comprometendo o orçamento dos brasileiros.
A população está se sujeitando a comprar água pra beber, uma vez que a água fornecida oficialmente não possui sabor e qualidade, adequados ao consumo. Os rios e lagos que estão próximos aos municípios estão cada vez mais poluídos, assim a água deve ser muito clorada e se torna inaceitável. Entretanto os mais pobres são obrigados a bebê-la, já que têm que arcar com o custo mensal da conta de água, e o preço da água engarrafada está muito elevado. Haja vista, suspeita-se que esta água pode estar causando um surto de problemas intestinais na população da cidade.
Clamamos por uma solução, porque todos merecem água farta, de qualidade e sabor, e que seja fornecida pelos órgãos oficiais. Não é justo que seja transferida a responsabilidade, tal como fizeram com a saúde pública, provocando uma desenfreada busca pelos planos de saúde. Agora assistimos a corrida pela água engarrafada, e sem a devida fiscalização. Que o menos favorecido não pode comprar, por isso bebe a água que chega a sua casa, mas toda a população está sujeita a sua escassez.
Precisamos mudar este cenário, ser exemplo a ser seguido por outros municípios, porquanto, que não é apenas em Sete Lagoas que está ocorrendo este disparate. Esperamos mais apreço dos governantes, na relação com as concessionárias e no fornecimento de licenças para indústrias. Faz-se urgente a mudança de comportamento para assegurar aos setelagoanos o fornecimento de água potável. E desejar que a água seja gerida pelos nossos representantes, eleitos para governar respeitando a constituição do Brasil, é uma utopia, mas que devemos exigir.
Queremos água farta e de qualidade, para matar a sede e ter saúde, como cantou “Tom Jobim”, “água de beber camará...”, acessível aos setelagoanos.