STF
O Supremo Tribunal Federal poderia se tornou o tribunal que não preserva mais a justiça. O senso ético, maior, universal, se tornou coisa burocrática, menor. A ética virou moral. Os moralistas, cheio de concessões e privilégios deveriam pertencer a Academia Brasileira de Letras. O discurso, que deveria ser objetivo e retilíneo, porque necessita também de prática e urgência, se tornou prolixo. Os advogados do poder, agora têm poder de tudo. Julgam inclusive suas próprias amarras. O feitiço virou contra o feitiçeiro. Eles não sabem o que estão fazendo ali, sentados na tribuna, enfeitiçados pela cobiça de mandarem em tudo e todos. Estão como cego em tiroteio.