Alice
No bairro onde moro existe uma menina linda. Alice. Sorriso aberto que irradia o sol do meio dia até num coração que vive no inverno tenebroso. O meu.
Quando a conheci não entendia muito bem o porquê de tanta alegria. E algumas vezes me perguntava o que a fazia tão venturosa. Que motivo eu desconhecia para razão de tanta felicidade... Pobre ignorância!
As limitações que via naquela garotinha eram as minhas. Graças a Deus não coloquei meus pensamentos em palavras, pois num belo dia ela os reproduziu na integra em suas próprias. Disse- me: sabe, a maioria das pessoas me vê como uma menina limitada, sem vontades, sonhos e desejos porque fico presa a essa cadeira de rodas. O que elas não entendem é que minha cabecinha é um universo de possibilidades.
Em minha imaginação posso ser o que eu quiser. Atleta que corre por verdes prados a uma dançarina no palco de um grande teatro. Ah, e o que mais imagino é ser uma bailarina!
Nesse sonho criativo danço uma peça inteirinha envolta em fitas e cetim, na mais sonhada sapatilha... De pontas!
Garbosamente rodopio nos braços de um bailarino, faço meus vôos solos na ponta dos pés...
Então, percebi que a felicidade não é uma condição imposta, é um estado de espírito. Tenho que acreditar que posso tudo. Basta confiar nessa perspectiva. Essa é a medida que aprendi com Alice. Não aquela do país das maravilhas. Mas a Alice Maravilhosa do bairro onde moro.
Juiz de Fora __ Setembro de 2013
No bairro onde moro existe uma menina linda. Alice. Sorriso aberto que irradia o sol do meio dia até num coração que vive no inverno tenebroso. O meu.
Quando a conheci não entendia muito bem o porquê de tanta alegria. E algumas vezes me perguntava o que a fazia tão venturosa. Que motivo eu desconhecia para razão de tanta felicidade... Pobre ignorância!
As limitações que via naquela garotinha eram as minhas. Graças a Deus não coloquei meus pensamentos em palavras, pois num belo dia ela os reproduziu na integra em suas próprias. Disse- me: sabe, a maioria das pessoas me vê como uma menina limitada, sem vontades, sonhos e desejos porque fico presa a essa cadeira de rodas. O que elas não entendem é que minha cabecinha é um universo de possibilidades.
Em minha imaginação posso ser o que eu quiser. Atleta que corre por verdes prados a uma dançarina no palco de um grande teatro. Ah, e o que mais imagino é ser uma bailarina!
Nesse sonho criativo danço uma peça inteirinha envolta em fitas e cetim, na mais sonhada sapatilha... De pontas!
Garbosamente rodopio nos braços de um bailarino, faço meus vôos solos na ponta dos pés...
Então, percebi que a felicidade não é uma condição imposta, é um estado de espírito. Tenho que acreditar que posso tudo. Basta confiar nessa perspectiva. Essa é a medida que aprendi com Alice. Não aquela do país das maravilhas. Mas a Alice Maravilhosa do bairro onde moro.
Juiz de Fora __ Setembro de 2013