Dois estilos de liderança
Segundo John Wilson existem dois estilos de administração: 'autoritarismo extremo' e 'consentimento passivo'. O administrador nem pode ser autoritário, nem pode ser passivo. O chefe, o administrador mais antigo, usa essa maneira de administrar. No mundo atual, como se ver, a forma mais moderna é administrar através de um bom relacionamento. Ser menos carrancudo; fechado. Essa maneira, tradicional, tem sido modificada nos dias atuais.
No funcionalismo público infelizmente o passado ainda é mais forte que o presente. As práticas ainda são conservadoras. As pessoas ainda vivem de cara fechada, sobretudo, as mais velhas. Não são inovadores, querem viver às custas de práticas ultrapassadas e lentas. Produtividade é uma palavra que não se usa com frequência. Por um lado, se justifica o fato de ser um órgão público, e como todos sabem: sem fins lucrativos. Onde o capitalismo não entra, as coisas são mais complicadas. Se não há a comissão, o lucro, a desmotivação dos funcionários é maior. Aliás, a estabilidade do funcionário público é a maior amarra à produtividades das empresas públicas. Se for no Brasil, com o jeitinho brasileiro, aí é que a coisa complica mesmo.
Por outro lado, não adianta ser liberal de mais também. Nem tudo que é moderno demais, agrada. O facebook é um exemplo. Criei um grupo nesta rede social. Fui parabenizado por mais de um colega, pela iniciativa. Está dando certo? Por quê? Porque o facebook, faz o que o site da Instituição não faz. E, por que não faz? Porque as práticas ainda são antigas. O modelo de gestão é atrasado. É extremamente conservador. Sério demais. No grupo que eu criei, fotografo os aniversariantes da semana. Posto no grupo. As pessoas vão lá e elogiam. Pode parecer bobo, mas essa iniciativa tem o objetivo de integrar as pessoas. Diminuir os conflitos entre os funcionários. Melhorar as relações interpessoais é um passo fundamental para tornar os funcionários mais produtivos. Principalmente, considerando-se que nós somos funcionários públicos, ou seja: temos a Lei a nosso favor. E, vou dizer: a Lei, só favorece o empregado. É lamentável isso. Mas, a favor do funcionário público, a Lei lhe beneficia de várias formas.
Somado que os funcionários são corporativistas, isto é, defendem seus pares, iguais os incompetentes do Legislativo. Lá a coisa é imoral porque político, em sua gênese, tem o rabo preso. Aqui no nosso trabalho é porque os vicios são sendo permitidos, e ninguém rompe isso.