AMAR É DIVINO, SER AMADO É SUBLIME.
Hoje, eu quero escrever sobre esse sentimento blandicioso e fascinante, que nos move encantadoramente da senescência para uma nova e irresponsável adolescência.
É lógico que eu quero falar sobre o amor, contudo, sem precisar teorizar sobre ele.
É evidente que a ele não cabe e nem ele se submete a uma teoria, porque esse sentimento é por sua própria natureza de caráter exclusivamente empírico e ou vivencial.;
O amor é uma sutileza da vida, portanto é totalmente experimentado no decorrer da vida e, para tanto, não necessitamos de uma formação acadêmica e nem de um aprendizado sistemático.
O amor é fascinante e indizível!
Pela longa folha corrida que eu compus durante o processo da minha vida, essa linda poesia do existir, eu não entendo o porquê de muita gente aprender de tudo, menos a falar dos seus afetos.
Esse fato lastimável nos invalida para a vida, porque não comunicamos aos outros a nossa necessidade de afeição.
Se analisarmos os grandes desentendimentos humanos havidos e, conduzidos por uma assertiva lógica verificaremos que, eles residem na grande dificuldade de se comunicar corretamente e de se dizer da grande necessidade afetiva que se tem.
Dizer por exemplo:
Minha linda, como eu te amo!
A sensibilidade de alma e a maleabilidade de gênio nos permitem captar o amor no mundo de uma maneira toda especial.
Para identificar o amor, normalmente recebemos e registramos uma gama de informações do nosso corpo, dos corpos alheios e, de uma maneira geral de todas as pessoas que nos rodeiam.
O que eu pretendo dizer é o seguinte: Quando falamos de amor, estamos nos referindo àquelas infinidades de características que percebemos no outro, o alvo do nosso amor.
Quando amamos alguém, isto significa que nos identificamos com essa pessoa, e isto no leva a ver nela com profundidade somente a beleza e a harmonia.
Muitas das vezes, a pessoa foco do nosso amor, a pessoa realmente amada, desconhece em si o que o amante percebe nela. Identificamos o amor somente com os embates de olhares. (olho no olho)
Isso é fascinante!
Entretanto para harmonizar ou conviver com a pessoa amada, mesmo sendo esse amor recíproco, necessitamos de algo mais concreto, mais evidente, e isso temos de aprender e a ceder muitas coisas.
Enfim, para se viver um com o outro (conviver), precisamos e sem demora que se saiba de nós mesmos. (Conhece-te a ti mesmo Sócrates)
Por exemplo, saber de nós mesmos do que podemos e do que estamos dispostos a dar e a aprender com o ser amado.
Amar é doar-se totalmente!
O amor envolve respeito e desejo, para que a pessoa amada cresça e se desenvolva para o seu próprio bem, e não com o objetivo de servir o outro.
Amar é muito necessário à economia psíquica, para que possamos conseguir o tão almejado equilíbrio da vida com a chegada da completude existencial.
Como eu gosto dos paradoxos, aqui vai um sobre o amor: No amor os seres se tornam “UM” e, no entanto, permanecem “DOIS”.
Um aviso principalmente aos homens: Não sejam travados ou endurecidos, conjuguem ou aprendam a conjugar o verbo “Amar”, pois neste verbo reside a solução para muitos males.
Diante do que aqui humildemente expus, ratifico o meu aforismo predileto: "AMAR É DIVINO, SER AMADO É SUBLIME".