PALAVRAS MAL DITAS E MALDITAS.
Certo dia, que infelizmente não anotei (porque não era ainda recantista, e não imaginava compor essas ideias) apareceu na televisão uma defensora e militante de uma dessas milhares de ONGs iconoclastas de tudo e mais alguma coisa. Ressalte-se que há ONGs sérias, preocupadas com seus objetivos, focadas, e mostram e demonstram a que vieram, sem medo, sem temor, porque sabem que aos olhos das pessoas também sérias, eles podem contar. Tão séria muitas são, que políticos as temem e fazem de tudo para exterminá-las.
Esclarecendo isto, ressalto que referida pessoa, veio ao ar, apresentar-se ao mundo como uma adversária da palavra "raça" e "que é na melhor hipótese pejorativa e separatista. Cismática dos cidadãos do mundo, preconceituosa e discriminatória."Certo dia, que infelizmente não anotei (porque não era ainda recantista, e não imaginava compor essas ideias) apareceu na televisão uma defensora e militante de uma dessas milhares de ONGs iconoclastas de tudo e mais alguma coisa. Ressalte-se que há ONGs sérias, preocupadas com seus objetivos, focadas, e mostram e demonstram a que vieram, sem medo, sem temor, porque sabem que aos olhos das pessoas também sérias, eles podem contar. Tão séria muitas são, que políticos as temem e fazem de tudo para exterminá-las.
Ora bolas, no início dos tempos, desde que considerado o aparecimento do homem se agrupando em tribos, povoados, aldeias, lugarejos, pequenas cidades e até nas metrópolis; sempre existiram as raças - com seus usos e costumes - seus cultos ancestrais, a visão teológica e teleológica dos povos inculcando seus procedimentos em relação ao divino e seus próprios fins, com seus ritos, dogmas, doutrinas e decorrências.
Quem, em sã consciência, não sabe que os usos e costumes de um povo lhes dita o local onde vive ou viveu e a que raça pertence?
No coração de São Paulo, todos sabem, a maior cidade da América do Sul, viceja intemerato e belo um bairro japonês (bairro da Liberdade), com usos, costumes, restaurantes típicos, tradições e língua e em outros locais: libaneses, coreanos, bolivianos, chineses etc. Todos orgulhosos de sua raça, porque: - "Gato que nasce no forno não é pão. É gato."
A palavra povo é genérica como quando se diz, os Homens, não se está falando com exclusão das mulheres.
É ter a mente tacanha aquele(a) que quer "firmar" seu sexo - por exemplo, por decreto sexista - quando o mundo, a mídia em geral, não acatam - "não estão nem aí", noticiam lá na Europa, América do Norte e o restante da América do Sul e resto do mundo: "a presidente da nação X"... ou de uma empresa etc, flexionando os artigos antepostos: "o, a", conforme o sexo. Na verdade, quem força a barra, entorta ferro frio, e impõe coisas desse tipo por decreto, causa-nos desconfiança, quanto a ilusória aparência física, e começamos a notar sestros e tiques que apontam a via de mão contrária ao que querem impor. Ninguém fica impune à História.
Nero, matava e antegozava com o número de cristãos feitos tochas humanas (que iluminavam de lado a lado a via Ápia); e o número de cristãos jogados aos leões nas arenas, que levavam grandes multidões para assistir o "pane et circences". E o que era ele? - Um insaciável homossexual. As pessoas são o que são. Não importa o gênero (sexo) a que pertençam ou optem.
Aliás, muito bem explorado este tema pelo personagem Félix, da novela Viva à Vida (em curso na TV Globo). Ele é mau, rancoroso, vingativo, sinistro e é gay.
Seja o que sejamos o que importa é o que externamos. E todos o seres humanos sabemos disso.
Não existe: "matei só um pouco a pessoa", "sou corrupto só um pouco". Ou se é criminoso, corrupto, delinquente, marginal, ou não é! É o caso piadístico da moça que só está " meio grávida"; ou da "meia verdade". Meia verdade é uma mentira inteira.
Jucelino Kubstchek de Oliveira, que foi nosso presidente e morto na Via Dutra, deixou dito: "Com o erro não temos compromisso, voltamos atrás sim." É uma lição dita em um só curto pensamento.
Voltando à nobre e jovem senhora, frontalmente contra a palavra raça, ficamos a pensar no grande desmanche de tudo o que existe sobre a Terra. Disse ela:
- " Não existe raça, existe a Humanidade". Santos raios! Será que os orientais, japoneses por exemplo, que cultuam seus ancestrais de forma mais que milenar e comovente em sua convicção, não se consideram orgulhosos detentores dos gens que lhes determinam a etnia? Está "na cara" - na acepção da palavra - que sim! Idem para os chineses, turcos, iraquianos, israelenses e demais povos com radical etnográfico milenar.
Um indígena por acaso, não se considera índio? Um lapão, um finlandês, um russo, um alemão, um aborígine australiano (aqueles do bumerangue, coisa única no mundo, e feições únicas de homens das cavernas) e um angolano ou outro africano tribal?
Não estamos falando de miscigenação descaracterizadora racial, nem de exclusivamente a endogamia. Mas de per si! Eu me julgo de raça branca, brasileiro, embora meus ancestrais sejam portugueses oriundos dos açores, locados em Pelotas e Bagé -RS, mais o ramo de minha mãe, diretamente via materna de indígena, à altura genealógica, tão somente de bisavós. Meu orgulho racial é tão grande, que me condói assistir a situação dos indígenas brasileiros, os gens se rebelam dentro de mim. O mesmo é o grande amor por Portugal, de onde meus bisavós vieram. Isto é raça!
Estou muito certo disso - visto o exemplo - de um amigo africano de origem tribal, onde seu chamamento racial, após quinze anos em Curitiba, foi tão grande, alto e orgulhoso, que voltou à Angola, embora a situação seja horrível por lá. Diz ele:
- "Eu agora tenho curso superior, formado no Paraná, preciso voltar para Angola, levar livros, medicamentos, material escolar, o que puder, e ensinar meus irmãos pelo menos a tomarem conhecimento do mundo onde vivem.
A mulher daquela ONG, quer por acaso fazer brainwashing nos indivíduos que têm uma raça que se orgulha de ter os olhos "puxados"; outro ter a pele cobreada (pele vermelha) dos indígenas (hoje indigentes) no Brasil; ou ainda os bastante endógamos judeus israelenses, ou a pele escura: negros de origem africana?
Não fosse o orgulho em serem de raça negra, não praticariam na Bahia especialmente, seus usos e costumes, linguajar sobretudo religiosos e alimentares. Isso é raça!
E por ter falado em etnia, a senhora "dona do desmanche": filológico, linguístico, etimológico, étnico e de tudo o mais profundo em estudo das línguas - tem será a pretensa vontade - de eliminar dos dicionários o verbete raça? Mas dicionários de qual país, deste em que nasceu? Ah! Do mundo todo? Mas será que o resto do mundo permitirá que ela faça seu brainwashing, e elimine por exemplo: do eslavo, do anglo-germânico do fino-escandinavo a palavra raça? Claro que não! Nem seu absurdo e suas pregações serão ouvidas. A não ser que ela seja "presidenta" e o faça por decreto, igual o que aquela fez.