A Escola em seu contexto educativo, precisa ter uma definição clara,  do que fazer, como fazer, para quem e com quem fazer. 
Compreender que todo e qualquer indivíduo precisa de incentivo para querer aprender, visto que, nascer com capacidade para aprender é inerente ao ser humano dotado de neurotransmissores.
Compreender que  ter as condições para que o processo   de aprendizagem ocorra, é algo que necessita de um olhar elaborado de quem vai mediar este processo.
Enquanto existir a crença  que os(as) estudantes, se fundamentam na vontade própria, na liberdade de aprendizagem, existe aí a  extrema  irresponsabilidade. Nos procesos de aprendizagem deve existir mediadores ou mediadoras.

Teoria, metodo, doutrina da psicologia, como queiram definir, o  behaviorismo defende  que o  comportamento é observável, , todo organismo, responde a estímulos, então mediadores ou mediadoras do processo de ensino e prendizagem precisam estimular de alguma forma seus ou suas estudantes. Segundo a teoria behaviorista baseado nas afirmações de B.F. Skinner, e nos entendimentos face ao que se ler, esperar que um ser em seu processo de aprendizagem tenha consciência, vontade própria, que use as suas emoções positivas para aprender, ou que utilize da inteligência sobrenatural, memórias de outras vidas, é entregar cada ser capaz de aprender, ao seu próprio destino, como se este tal destino existisse. Atribuir sentido as subjetividades, não possibilita mensurar as possibilidades de aprendizagem e como ocorrerem, não oferece ao professor ou a professora o titulo de pesquisador (a), seu papel principal na relação com o aprendiz, aquele (a) que busca em suas linhas de pesquisas, avaliar como melhor o seu aluno, ou a sua aluna aprende. Portanto, é impressindível que todo mecanismo de estímulo e resposta seja ofertado,  ao ou a,  estudante, de maneira que possa ser explicado o seu processo de aprendizagem.
Pensar o papel social que deve exercer, não é tarefa fácil, visto que, cada educador (a) tem em mente algo inerente ao que pensa sobre a educação escolarizada. Aprenderam variadas teorias nas próprias vivências.  Mas, sabemos que cada educando (a) trás as suas vivências teóricas também, afinal estudou-as, além de seus conteúdos de vida e  muitas habilidades desenvolvidas antes do exercício diário do espaço escolar, aprenderam com seus pares, em casa, na igreja, na comunidade,. A escola , mais um espaço, não o único, porém, com suas atribuições próprias, aprendizagem de conteúdos e práticas necessárias a demanda sócioeconômica, por mais que queiramos acreditar em outra coisa, pois , cada sujeito  precisa exercer funções que proporcione ocupações de espaços no mercado de trabalho.
Porém, quando começa a estudar, muito pouco é valorizado do que já sabe, muitas vezes se quer é perguntado sobre o que já sabe a respeito, por exemplo, do plantio, a um menino ou a uma menina, que nasceu e vive no campo. Quando o (a) professor (a) deveria usar estes mecanismos como estímulo resposta, motivando a partir do que já sabe, para ampliar o campo de visão do seu ou da sua aprendiz.
Contextualizar o ensino aprendizagem é uma tarefa muito trabalhosa e desafiadora para quem pensa no que ensinar , para que ensinar , e o mais importante, para quem ensinar. Mas, é nesse pensar, que surgem as listas de Problemas Sociais que afetam a vida dos alunos e das alunas. Razão suficiente, para gerar uma série de conteúdos programáticos e possibilidade de desenvolvimento de habilidades que fundamentem  a razão de estudar de cada estudante na prática da reflexão, na tomada de decisão , enfim.
Acreditando que , o processo de aprendizagem é um agente de mudança de comportamento, podemos afirmar que, por exemplo, numa comunidade onde o uso das queimadas, danifica a natureza, após saber das variáveis e possibilidades de melhoria do seu espaço de vivência, usando outros meios de limpar a terra, muda a visão e práticas em relação a esse problema de ordem social , econômica, e ambiental, principalmente. Porém, o papel social é limitado da escola, pois, não acompanha de perto o seu conteúdo específico frente as problemáticas sociais, mesmo sabendo que o ser humano precisa desta resposta incentivadora. Tomando por base o conteúdo Queimadas, a escola poderia não apenas falar dos seus efeitos, mas ir ao campo de sua pesquisa, acompanhar o aprocesso de mudança da comunidade, fazer documentários, gravar entrevistas, fazer filmagens, trazer os resultados para o espaço da sala de aula, em forma de discussão, e de apresentações variadas.
Com o tempo, cada indivíduo irá perceber o quanto é viável, por incentivo, ser um ser no mundo, que não apenas assiste as problemáticas, ele ou ela  se torna atuante, muda sua realidade e de seus pares dia a dia.
O livre-arbítrio na prática educativa não funciona, visto que , todo comportamento é determinado pelo ambiente, porém, a punição, principalmente para se fazer presente no espaço escolar, não é determinante no processo ensino aprendizagem, o que determina, é o sujeito saber que será contemplado em seu processo de aprendizagem com afirmações e não negações. O papel do professor ou da profesosra é mediar a aprendizagem de como pensar, como refletir, e do aluno ou da aluna, se sentir motivado (a) a querer exercer este papel de ser pensante para atender um objetivo com sentido operante.


OBSERVAÇÃO: PARA MAIOR APROFUNDAMENTO DA TEORIA DE SKINNER:
1-WALDEN II
2- ALÉM DA LIBERDADE E DA DIGNIDADE
3- TECNOLOGIA DO ENSINO


TEÓRICOS QUE SUBSIDIAM, E MUITO O CONTEÚDO : 
1- WILLIAM JAMES
2- IVAN PAVLOV
3- JOHN B. WATSON