COMPROVANTE DE REENCARNAÇÃO

Iran Di Valença

PRÓLOGO

Os antepassados das personagens não são citados porque o propósito do arrazoado da historia de reencarnação parte de onde o autor constituiu família, no Estado de Pernambuco.

1) – O homem, embora com antepassados originários do município de Pesqueira e municípios das imediações. Depois de casado e pai de três filhos, forçado por secas no seu lugarejo, tentou refazer a vida no Recife, residindo no bairro de Tejipió quando então nasceu mais um filho unigênito do sexo masculino;

2) – A mulher, embora com antepassados originários do município dos Palmares, por algum motivo foi tentar nova vida em Recife, passando a residir no bairro de Cavaleiros. Depois passaram a residir no bairro de São José, no centro da cidade, quando então nasceu um casal de filhos;

3) Os pais do homem, não se adaptando à vida da cidade grande, voltou para o município de Pesqueira.

Mas, houve nova seca em 1932 que arrasou o patrimônio da família e ela voltou a tentar nova vida em Recife, no bairro de Jardim São Paulo, vizinho de um familiar. Passados alguns anos, o titular faleceu, deixando a viúva com um casal de filhos que morou em diversos bairros, fixando-se no bairro de Campo Grande. As filhas, em 1944, ainda jovens de 14 e 17 anos, logo casaram para os noivos não serem incorporados para a a segunda guerra. O filho mais velho com a idade militar ingressou no Exército. O unigênito não foi incorporado porque ficou como arrimo da família e a mãe viúva, ambos donos de algumas vacas, parte da produção necessária no tempo de conflito. Porem, a viúva ainda jovem, decidiu casar e assim o filho unigênito também decidiu sair para construir um lar.

4 ) – Em 29.12.1961 contraiu núpcias com a mulher de família descendente do município dos Palmares e

ainda residindo no bairro de São José. Família muito católica e ligada às Igrejas do bairro, ela ingressou na Ordem Terceira do Carmo. Assim o marido passou também a freqüentar as Igrejas e comungar, acompanhando os passos da esposa. Ambos morando no mesmo bairro quando então nasceram as três primeiras filhas. Então, a família foi residir em Belém do Pará, aonde nasceu a quarta filha, depois no Ceará, Fortaleza, retornando ao Recife, quando então nasceram os dois homens, gêmeos. A primogênita casou e divorciou-se. A segunda filha casou com um rapaz cuja família descendia dos Palmares, porem sem nenhuma ligação de parentesco ou comunicativo com a família dos pais. O irmão da mulher do titular, foi residir em Palmares aonde constitui numerosa família. Um dos dois netos da família casou com uma mulher residindo em Olinda, porém descendendo de Palmares; O outro neto casou com moça descendente da Paraíba, cuja família da esposa do titular originário de lá descendia. A quarta filha do casal original, paraense, casou com um rapaz nascido na capital de São Paulo, na mesma rua da sede da empresa que marido titular foi funcionário na época que foi para Belém do Pará. O casal hoje reside em Taubaté e tem dois filhos pernambucanos. A terceira filha do titular, casou com um rapaz cuja família foi ligada à família do irmão do titular.

AS COINCIDENCIAS SÃO TANTAS QUE A FAMILA FACILMENTE INDENTIFICA AS LIGAÇÕES DOS ESPIRITOS ENCARNADOS.