Leitura, Conhecimento, e, Discernimento
No mundo moderno a busca pelo saber através da leitura teve um forte crescimento e uma grande difusão após a 2ª Guerra Mundial, com o progressivo crescimento no consumo e na produção de livros. O que levou muitas pessoas a buscar a informação através da leitura, ao que viria como algo “novo”.
Após as transformações no campo sócio - econômico – político que passariam a exigir cada vez mias o conhecimento, como fonte de sobrevivência, no mundo pós guerra.
Ás nações que priorizam a educação para formação de um indivíduo consciente, inserido na sociedade, se saem muito à frente das demais. Esses países expandem o seu desenvolvimento de forma frisando a educação como uma base para a formação do ser humano. Por exemplo: a China, que há cerca de 30 anos atrás era um país miserável, hoje uma emergente e já uma potência mundial.
A primeira grande medida a ser tomada, seria desenvolver hábitos de vida saudável entre as crianças e os jovens nas escolas, instruindo-as a ler bons autores e livros. Outra boa medida seria baixar os impostos cobrados às livrarias e editoras, assim o livro custaria menos ao leitor e seria acessível a um público maior.
Haja vista que, quando o homem descobriu que a palavra é um instrumento de ação e poder, ele pode usa-la para manipular e persuadir a quem está a fim de verter ou subverter o pensamento, afins ideológicos ou políticos.
O homem sabe do poder que a mente tem para construir, ou manipular um pensamento, tornando uma ideia boa, em uma forma de manipular indivíduos; daí, então, surge às distorções de pensamentos na mente humana, quando a ideia beneficente, é moldada com o intuito “beneficiente”.
Há sempre duas ou mais razões, até mesmo na mente humana, aquela que direciona o ser humano a agir com o coração – motivado pela ‘emoção’ -, e aquela que o leva a buscar à razão. E de qualquer forma cabe o discernimento e o consentimento que motiva o homem a agir de maneira tal.
E a liberdade de questionar o que lhe impõe a aceitar, a agir, a reagir, a questionar, a buscar ter suas próprias razões que o fazem pensar racionalmente: “qual seria a minha decisão a tomar, nesse momento?”. Que o faz aceitar (sem a necessidade de ser submisso), ou, negar submeter-se a uma moral autoritária, às vezes coercitiva, que podem levar à alienação de pensamento. (ainda sobre “Liberdade”, ver: Jean-Paul-Sartre).
Existem muitos pensadores que enfatizam fatos metafísicos como se fosse uma verdade a ser seguida. Para o filósofo Platão, descreve em sua dialética socrática abordagens conceituais e relevantes de justiça, verdade, amor, belo e beleza, a alma, à imortalidade etc.
Diante de tais idealizadores que descrevem a solução para um problema, ou questão a ser resolvida; inerente ao próprio ser. Sob uma ótica que deve ser expansiva e compartilhada, a fim de encontrar conceito de verdade na razão. (que deve ser dita, e questionada, sempre), grifo.
Aqueles que estão acostumados a simplesmente levar-se pela sensação de momento, e abrir mão de um bem maior que é a sua liberdade pensar por si só; de forma a inquirir “os porquês” – a razão a ser aceita? E, em seguida, refuta-la racionalmente antes de aceitá-la, como verdade.
Por esse motivo muitos são pegos de surpresa quando é revelado a eles que estão sendo guiados por uma máscara de ferro que os condicionam à liberdade provisória do seu estado de ser. E não, à liberdade do pensamento. A única ferramenta capaz de tornar livre qualquer ser humano que se preze e se valorize.
O conhecimento deve ser buscado, sempre! Para o crescimento intelectual do ser humano, e, para que possamos ter uma sociedade mais influente, participativa, e construtiva dentro da própria sociedade na qual está inserido, e que busca saber o próprio sentido na sua vida. Agregando virtudes e valores.
A leitura deve ser incentivada a todos, começando pelas classes mais pobres. É assim que se forma a força, intelectual e cognitiva do ser. Através da opinião própria e da dúvida evidente.
Portanto, para se formar indivíduos conscientes e racionais na sociedade, a leitura e o acesso ao conhecimento não deve estar restrito nem deve haver empecilhos a quem busca o saber. Ler bons livros de autores renomados de diversas áreas é fundamental para formar os discentes hoje, em mestres do saber no futuro; pois a busca pelo conhecimento trás retornos para o crescimento intelectual do próprio homem bem como ao desenvolvimento da humanidade. O ser humano deve ler mais, conhecer e, se conhecer mais, para saber mais. A fim de “ser” mais, e não “ter” mais.