Trindade
A vida nos propõe e dispõe de artifícios únicos, portanto não devemos ter o cuidado de viver muito, e sim, o cuidado de viver bem... o que raramente alcançamos.
Na verdade somos corpo, alma e espírito e em qualquer momento a nossa alma tem sempre um valor quase fictício, não percebemos que as perturbações da memória estão ligadas às intermitências do coração.
Enfadamos a existência do nosso corpo a um vaso no qual está encerrada a nossa espiritualidade, que nos induz a supor que todos os nossos bens interiores, as alegrias passadas, todas as nossas dores, estão perpetuamente em nossa possessão, engano!
Cito que há coisas que dependem de mim e coisas que não dependem de mim: a sorte, a riqueza, ter ou não dinheiro (conhecimento + habilidade = ATITUDE são essenciais-). Contudo como é que sinto o poder dominante da minha alma, sobre o corpo carnal?
Em que condição estou....Me submeto ao corpo físico ou tenho consciência que o meu espírito emana e é soberano?
Segundo Epíteto "Não são as coisas que nos fazem sofrer, mas as ideias que temos das coisas".
Nossa vida é um carrossel no qual o sentimento e a razão se cruzam continuamente, isso é o interessante de viver, nós seres humanos reagimos às situações de modos muito distintos implicitamente temos sentimentos morais, ou digamos os sentimentos surgem sem uma intenção prévia.
A dificuldade do ser humano é que se os desejos são satisfeitos muito rapidamente, sobrevém o tédio e caso os mesmos demorem a ser satisfeitos sobrevém a angustia.
Somos fruto daquilo que nossa alma (essência) produz.