![](/usuarios/110625/fotos/962210.png)
OS PRINCÍPIOS RACIONAIS
Desde os primórdios dos tempos, a Filosofia considerou que a razão opera seguindo certos princípios. Princípios estes, que ela própria estabelece e que estão em concordância com a realidade (caso contrário, ela já não seria sã), E todos nós os empregamos, mesmo sem conhecê-los.
Dito de outro modo, o conhecimento racional obedece a certas regras ou leis fundamentais as quais seguimos e respeitamos ainda que não as conheçamos.
O que garante o respeito para com elas é a racionalidade dos princípios, que por sua vez, outorga à realidade o rigor de tal estatuto.
Farei uma exposição, de forma bastante abreviada, dos princípios racionais, a minha finalidade é obter uma didática acessível ao entendimento.
=> Princípio da Identidade
em que => "A" é "A" ou "O QUE É. É”.
Tal enunciado pode até parecer absurdo, já que é a própria formulação da condição do pensamento. O enunciado afirma que uma coisa, seja ela qual for, só pode ser conhecida e pensada se for percebida e conservada com sua identidade. Fazemos uso constante e ininterrupto deste princípio, mesmo sem percebermos.
Por exemplo, depois que a matemática definiu o triângulo determinando sua identidade como figura de três lados e de três ângulos internos, cuja soma é igual à soma de dois ângulos retos. Nenhuma outra figura pode ser chamada de triângulo.
=> Princípio da Não-Contradição
dizemos que => “A” é “A” e é impossível ao mesmo tempo e na mesma relação; Não “A”.
Segundo este princípio uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
Um bom exemplo para a lei da não contradição é a falaciosa afirmação que a verdade é relativa. A sentença: A verdade relativa é verdade. não procede por que a exceção da verdade relativa é a verdade absoluta, isso deixaria a afirmação sem sentido.
Então, sem o princípio da não contradição, o princípio da identidade, Não poderia funcionar, pois uma coisa ou ideia que se nega ou se afirma ao mesmo tempo e na mesma relação são coisas ou ideias que negam-se a si mesma e por isso destroem-se ou deixam de existir.
=> Princípio do Terceiro Excluído
em que=> OU “A” É “X” OU É “Y”.
Neste enunciado não há uma terceira possibilidade. Ele define a decisão de um dilema, no qual as duas alternativas são possíveis, e a solução exige que apenas uma seja a verdadeira.
Por exemplo: Ou este homem é Sócrates ou não é Sócrates.
=> Princípio da Razão Suficiente
ou Princípio da Causalidade.
vemos que =>
Apresentando “A” necessariamente se dá “B”. Apresentando “B” necessariamente houve “A”.
Este princípio afirma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão (causa ou motivo) Para existir ou para aparecer e que tal é conhecida pela nossa própria razão.
Afirma a relação ou conexão interna entre as coisas, fatos e acontecimentos.
Este texto foi produzido para um público leitor da faixa etária de 13, 14 anos (alunos de 7ª série, 8º ano). Portanto, requeiro o desconto da superficialidade com que o apresento. Trazer para este espaço faz parte da minha pretensão de primeiramente indicar e partilhar com os interessados e posteriormente para poder melhorár os Meus Resumos Filosóficos. por meio das interações filosóficas.
Maria Madalena de Jesus Gomes.
![](/usuarios/110625/fotos/971320.png)