Da verdadeira religião: como encontrá-la através da pedra (fundamento) angular, Jesus Cristo o Divino Mestre

Muitos segmentos, instituições, clubes e empresas (digo assim por estas representarem atualmente uma rede de negócios) no mundo, têm surgido a granel (em grande quantidade), ostentando, divulgando e prometendo nos levar ao Céu.

Religiões as mais diversas, não nos faltam, tem pra todos os gostos e paladares, apresentando suas fórmulas quiméricas e ritualísticas de como conseguir tal feito/proeza.

Existirá uma religião, que nos seja comum, que não faça acepção de pessoas, distinções comportamentais, divisões classista ou separamento entre pessoas?

Sem sombra de dúvida, sim, e o caminho da verdadeira religião, é o que nos coloca, enquanto humanos que somos, no engajamento pelo outro, o reino de DEUS na terra que anunciou e pontuou o Divino Mestre Jesus Cristo; o amor ao próximo.

A palavra religião num de seus significados etimológicos no latim (quanto a raiz da palavra - religare), significa; religar o homem a DEUS.

Agora, a questão que nos é posta: Como se religar a DEUS? Segundo um pensamento (adágio) hindu; “quando sentires que és um com DEUS, sentirás que és um com todas as coisas”.

Ora, esta religião verdadeira é o princípio que anima e gera a vida em todos os seres, o reino de DEUS que Cristo afirmou que está dentro de cada um de nós e na natureza, e não nos vem com visível aparência, pois é imanente (no interior).

Em outras palavras, o reino de DEUS é o amor (base da vida), e Jesus Cristo nos deixou o exemplo de como encontrá-lo, no seu dizer:

“O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando.” (João 15:12/14)

Quando amamos o próximo, sendo ele quem for, não importando a condição que estiver, seguimos e passamos a trilhar no caminho da verdadeira religião.

No dizer de Tiago; “ A religião pura e sem mácula, para com o nosso DEUS e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.” (Tiago 1:27)

As contaminações do mundo, a saber, são; “(...) os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem (...)”. (Marcos 7: 21/23)

Assim, apesar de apresentar-se com certo grau de dificuldade, devido a natureza egoísta (desejo de receber somente para si), a verdadeira religião reside no despojamento , na abertura para a simplicidade do próximo que está ao nosso lado.

E, diga-se de passagem, que quando olhamos ao nosso lado e manifestamos a fé pelas obras, é que podemos exercer e trilhar rumo a libertação que nos traz a verdadeira religião.

No demais, que DEUS Eterno Pai, louvado seja, em nome do Seu Filho Amado Jesus Cristo, o Divino Mestre, o Bom Pastor, através de seu Amigo e Consolador, o Espírito Santo, nos ilumine, capacite, dê a força e a perseverança para seguirmos os passos de Jesus Cristo.

Chazak Ve’ Ematz’ Hashem

(seja forte e fortalecido(a) em DEUS),

em nome de Jesus Cristo,

através do Espírito Santo

Para refletir:

Jesus disse: "Aquele que busca continue buscando até encontrar. Quando encontrar, ele se perturbará. Ao se perturbar, ficará maravilhado e reinará sobre o Todo." Jesus disse: "Se aqueles que vos guiam disserem, ‘Olhem, o reino está no céu,’ então, os pássaros do céu vos precederão, se vos disserem que está no mar, então, os peixes vos precederão. Pois bem, o reino está dentro de vós, e também está em vosso exterior. Quando conseguirdes conhecer a vós mesmos, então, sereis conhecidos e compreendereis que sois filhos do Pai vivo. Mas, se não vos conhecerdes, vivereis na pobreza e sereis essa pobreza."

Evangelho de Tomé

(Livro apócrifo [livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs, mas que, por um motivo ou outro, não foram aceitos no cânon bíblico])

“De que adianta, meus caros irmãos, alguém proclamar sua fé, se não tem obras? Acaso essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem necessitados de roupa e passando privação do alimento de cada dia, e qualquer dentre vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos e comei até satisfazer-vos”, porém sem lhe dar alguma ajuda concreta, de que adianta isso? Deste mesmo modo em relação a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Entretanto, alguém poderá afirmar: “Tu tens fé, e eu tenho as obras; mostra-me tua fé sem obras, e eu te demonstrarei minha fé mediante as obras que realizo”. Crês, tu, na existência de um só Deus?

Fazes bem! Até mesmo os demônios crêem e tremem! Queres pois, assegurar-vos, ó homem insensato, de que a fé sem obras é de fato inútil? Ora, não foi Abraão, nosso pai na fé, justificado por obras, quando ofereceu seu próprio filho Isaque sobre o altar? Vês desta forma que tanto a fé como as obras estavam agindo juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras. Cumpriu-se, assim, a Escritura que declara: “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça”, e ele foi chamado amigo de Deus. Observais que uma pessoa é justificada por meio das suas ações, e não simplesmente por dizer que crê. Exemplo semelhante é o de Raabe, a meretriz: não foi ela aceita por Deus pelas obras, quando acolheu os mensageiros de Israel e os conduziu à liberdade por um outro caminho? Portanto, assim como o corpo sem espírito está morto, da mesma forma a fé sem obras está morta.” (Tiago 2: 14/26)