Sanidade

Sou eu incógnita... Vario entre o tudo e o nada, perfeita inconclusão da alma nos abandonos do dia.

Sou tempo de espera de eu mesma.

Traço indeterminado na linha do tempo da esperança.

Angústias, pesadelos aturdindo meu cansaço na memória implacável do tempo.

Sonorização dos gritos contidos na alma, aflita por um pouco de paz. Socorro dos tempos sufocados por desassossegos, secreções da alma lavadas pelas esperanças.

Quero tempos de paz, de renovação; minha alma reclama amores novos, beijos com gosto de vida e alegrias.

Desejos saudades dos tempos das fantasias com gostos de goiabada com queijo, rosquinhas e doces de sonhos.

Quero a vida vivida nos caminhos escolhidos por eu mesma.

Passos firmes em direção a sabedoria.

Quero o som puro do piano celebrando vida.

Quero me soltar nos braços do tempo velejando no momento exato da escolha.

Quero dias firmes com calor do sol, brisa fresca soprando vida na direção do infinito.

Quero amor no aconchego da noite, utopia de menina sonhando mulher.

Pedaços de vontades nas teclas da vida tocando perfeições para o ouvinte delirante.

Sonho alegrias nas dobras do tempo; fantasio sorrisos e colho saudades.

Solidão na memória da eternidade a procura de felicidade.

Gosto amargo e doce de beijos sonhados;

Fantasias de menina tocando felicidades com mãos guardadas na alma.

Quero juventude para o tempo que ainda resta para a felicidade.

Solange Oliveira

SOLANGE OLIVEIRA
Enviado por SOLANGE OLIVEIRA em 07/05/2013
Reeditado em 05/10/2015
Código do texto: T4278375
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