Mãe no Conjunto N

Na cronologia contemporânea o segundo domingo de Maio foi designado honrar e homenagear à heroína imbuída da privilegiada “missão” de dar à luz. (1a Tm 2;15)

Três letras apenas: “Mãe”, nome complexo que o conjunto “N” mostra-se insuficiente para explicar.

Refletindo sobre a formação no ventre materno o salmista exclamou extasiado: “Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.” (Sal 139;14)

No afã de prestar doxologia à maravilhosa missão proveniente das alturas socorremos da aritmética para dizer mãe, que voce é “Dez”. Expressão que na avaliação clássica é conceito máximo.

O Dez que representas está inserido no decálogo vétero testamentário como condição para ser abençoado, bem sucedido “Honra…tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá.” (Ex 20;12)

Outrossim, a incansável dedicação à missão de perpetuação da espécie evita que o planeta torne-se uma aldeia geriátrica e consequentemente, uma solidão.

Mãe consegues mensurar a dimensão desse ofício no maravilhoso princípio genético como escolhida para renovação biológica? Por esse sublime privilégio e comissão na dispensação da graça divina é que ousamos com gratidão afirmar que voce mãe é Dez.

Na linguagem semítica Maria significa “Senhora, excelsa, sublime, soberana”. Em sua variação é Miriã profetiza que cantou e dançou quando Israel foi livre de Faraó na milagrosa passagem do Mar Vermelho. Com profunda admiração e reverência podemos dizer: Mãe voce é Dez.

Maria é também expressão das cinco letras que nos deram imortalidade, Vida Eterna. JESUS o mistério de Deus gerado pelo espírito Santo de cujos signos podemos escrever: “Justo Eterno Salvador Único Soberano”

Tentar deslindar o mistério de dar à luz é mera pretenção pois, é demasiado profundo em vista de nossa limitação. Neste contexto disse extasiado o salmista:

“Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.” (Sal 139;14-16)

Óh bem aventurada genitora na descrição do processo embrionário do salmo em questão voce é um “Dez” inconcebível.

Afortunada geratriz, a dor do parto lembra a aflição divina por ocasião da queda humana bem como o gemido do Espírito Santo na árdua missão regeneradora.

Sua consentida e dolorosa deformação estético-somática durante a gestação assemelha-se à dor e humilhação de Cristo na Cruz descendo ao seio da morte para ressurgir trazendo à luz a Vida.

Tres letras formataram e concluem essa homenagem reportando-nos a matriz original. Eva a primeira a dar à luz no planeta cujo nome significa “vida, Geradora da vida ou mãe da humanidade” trazida à luz por um parto jamais visto. Sim, Deus operou uma “cezariana” excepcionalmente em um homem tirando-a dos ossos de Adão, nosso pai humano sendo Deus o Pai e criador por excelência.

Portanto, Ser mãe é mais que ser miss…! Ser mãe é Missão.