Podia Ser, Mas Não É
Por estes dias, eu, na minha teimosa mania de filosofar sobre as coisas da vida, tenho pensado em como, muitas vezes, deixamos o tempo passar e oportunidades nos escaparem por entre os dedos, por estarmos vivendo uma vida que não é a nossa. Pelo menos este é o pensamento que nos vem à mente.
Quantas vezes não temos a sensação de incompletude, muitas vezes até mesmo de extremo vazio; de coisas não realizadas, mal acabadas; de desejos e anseios não satisfeitos; de sonhos que não se tornaram projetos e se tornaram ficaram pela metade.
E isto muito nos angustia. Faz-nos questionarmos sobre a validade da nossa existência. Leva-nos a uma profunda depressão. E, infelizmente, às vezes, nos leva até a atentar contra a própria vida.
Tudo na vida tem uma causa, esta é uma regra universal, inquestionável: a Lei da Causa e Efeito. Portanto, devemos tentar descobrir, entender e resolver os fatores causadores desta situação.
Será que não estamos amarrados, por nós mesmos, a algum peso que está nos afundando, nos impedindo de ficar à tona?
Será que, pelo nosso raciocínio torto, não estamos tomando decisões pensando no bem de alguém, mas, na realidade, estamos fazendo-lhe mal e, pior, a nós mesmos?
Quem nos garante que, ao mantermos um casamento falido em nome do bem-estar dos nossos filhos, estamos, de fato, lhes proporcionando tal bem-estar?
Quem nos garante que ao mantermos um emprego, no qual não estamos satisfeitos, em nome de uma pretensa estabilidade financeira, vai nos permitir a tranqüilidade eterna?
Quem nos garante que ao continuarmos morando em uma cidade, estado ou país, que não mais nos apraz, em nome de falsas raízes ou fracos relacionamentos, nos permitirá a felicidade?
Quem nos garante que, pelo nosso senso de responsabilidade filial,ao renunciarmos à nossa própria vida em nome de uma vida digna para os nossos idosos pais, estaremos, realmente, garantindo-lhes esta dignidade? A nós mesmos, com certeza, não!
Quem nos garante...?
Pois é, são tantas situações que podem se tornar armadilhas em nossos caminhos.
Não acredito em renúncia sem plenitude!
Por favor, atentem bem para esta afirmativa, que está ‘em negrito’ não por acaso!
Ela poderá mudar completamente o entendimento de tudo o que foi escrito até agora.
Quando eu digo que não acredito em renúncia sem plenitude, eu quero dizer simplesmente o seguinte: tudo o que eu escrevi até agora pode ser falso, desde que, apesar disso tudo, estejamos bem conosco mesmos, estejamos em paz de espírito.
Isto é possível!
Na história da humanidade há vários belos e nobres exemplos a respeito, mas se referem a seres bem mais evoluídos que a imensa maioria de nós.
Se nós nos identificamos plenamente com os primeiros parágrafos deste texto, significa que não estamos em tal grau de evolução. Então, só nos resta vivermos as nossas vidas desta forma, insatisfeitos e incompletos. Ou tentar reverter o quadro.
Eu acredito, muito, na conciliação das coisas.
Na harmonia.
Aliás, esta é uma das palavras que eu mais gosto, talvez tanto quanto a palavra amor. Penso até que elas sejam irmãs, pois não acredito em amor sem harmonia.
Façam um exercício com estas palavras: parem de ler este texto por uns segundos e as pronunciem em tom baixo e suave na ordem alfabética, “amor e harmonia”. Não soa... harmônico!? Podemos até inventar um mantra com elas: amor e harmonia... amor e harmonia... amor e harmonia... amor e harmonia... amor e harmonia... amor e harmonia... amor e harmonia...
Acredito que temos a capacidade de encontrarmos solução para tudo. Basta não termos medo de enfrentar e transpor os obstáculos. De tomar as decisões necessárias. De espantarmos os ‘fantasmas’ que nos assombram.
Para que as nossas mães, os nossos pais, os nossos filhos, as nossas filhas,... sejam felizes, nós não precisamos ser infelizes.
Até porque, se nós formos infelizes, é pouco provável que consigamos ajudar alguém a ser feliz.
Por estes dias, eu, na minha teimosa mania de filosofar sobre as coisas da vida, tenho pensado em como, muitas vezes, deixamos o tempo passar e oportunidades nos escaparem por entre os dedos, por estarmos vivendo uma vida que não é a nossa. Pelo menos este é o pensamento que nos vem à mente.
Quantas vezes não temos a sensação de incompletude, muitas vezes até mesmo de extremo vazio; de coisas não realizadas, mal acabadas; de desejos e anseios não satisfeitos; de sonhos que não se tornaram projetos e se tornaram ficaram pela metade.
E isto muito nos angustia. Faz-nos questionarmos sobre a validade da nossa existência. Leva-nos a uma profunda depressão. E, infelizmente, às vezes, nos leva até a atentar contra a própria vida.
Tudo na vida tem uma causa, esta é uma regra universal, inquestionável: a Lei da Causa e Efeito. Portanto, devemos tentar descobrir, entender e resolver os fatores causadores desta situação.
Será que não estamos amarrados, por nós mesmos, a algum peso que está nos afundando, nos impedindo de ficar à tona?
Será que, pelo nosso raciocínio torto, não estamos tomando decisões pensando no bem de alguém, mas, na realidade, estamos fazendo-lhe mal e, pior, a nós mesmos?
Quem nos garante que, ao mantermos um casamento falido em nome do bem-estar dos nossos filhos, estamos, de fato, lhes proporcionando tal bem-estar?
Quem nos garante que ao mantermos um emprego, no qual não estamos satisfeitos, em nome de uma pretensa estabilidade financeira, vai nos permitir a tranqüilidade eterna?
Quem nos garante que ao continuarmos morando em uma cidade, estado ou país, que não mais nos apraz, em nome de falsas raízes ou fracos relacionamentos, nos permitirá a felicidade?
Quem nos garante que, pelo nosso senso de responsabilidade filial,ao renunciarmos à nossa própria vida em nome de uma vida digna para os nossos idosos pais, estaremos, realmente, garantindo-lhes esta dignidade? A nós mesmos, com certeza, não!
Quem nos garante...?
Pois é, são tantas situações que podem se tornar armadilhas em nossos caminhos.
Não acredito em renúncia sem plenitude!
Por favor, atentem bem para esta afirmativa, que está ‘em negrito’ não por acaso!
Ela poderá mudar completamente o entendimento de tudo o que foi escrito até agora.
Quando eu digo que não acredito em renúncia sem plenitude, eu quero dizer simplesmente o seguinte: tudo o que eu escrevi até agora pode ser falso, desde que, apesar disso tudo, estejamos bem conosco mesmos, estejamos em paz de espírito.
Isto é possível!
Na história da humanidade há vários belos e nobres exemplos a respeito, mas se referem a seres bem mais evoluídos que a imensa maioria de nós.
Se nós nos identificamos plenamente com os primeiros parágrafos deste texto, significa que não estamos em tal grau de evolução. Então, só nos resta vivermos as nossas vidas desta forma, insatisfeitos e incompletos. Ou tentar reverter o quadro.
Eu acredito, muito, na conciliação das coisas.
Na harmonia.
Aliás, esta é uma das palavras que eu mais gosto, talvez tanto quanto a palavra amor. Penso até que elas sejam irmãs, pois não acredito em amor sem harmonia.
Façam um exercício com estas palavras: parem de ler este texto por uns segundos e as pronunciem em tom baixo e suave na ordem alfabética, “amor e harmonia”. Não soa... harmônico!? Podemos até inventar um mantra com elas: amor e harmonia... amor e harmonia... amor e harmonia... amor e harmonia... amor e harmonia... amor e harmonia... amor e harmonia...
Acredito que temos a capacidade de encontrarmos solução para tudo. Basta não termos medo de enfrentar e transpor os obstáculos. De tomar as decisões necessárias. De espantarmos os ‘fantasmas’ que nos assombram.
Para que as nossas mães, os nossos pais, os nossos filhos, as nossas filhas,... sejam felizes, nós não precisamos ser infelizes.
Até porque, se nós formos infelizes, é pouco provável que consigamos ajudar alguém a ser feliz.