CORPOS EM CHAMAS
(Sócrates Di Lima)

PARTE V

 

                        Dois dias se passaram quando o telefone do juiz toca:
 
                        - Alô, com quem deseja falar?
                        - Com o juiz.
                        - É ele, quem é?
                        - Ora, não se lembra mais de mim, para quem deu o cartão e pediu para ligar?
                        - Maravilha, exclamou o juiz.
                        - Estou indo lá para minha chácara, você quer ir lá?
                        - Onde é?
                        - Onde você está, pergunta o juiz.
                        - No Boulevard.
                        - Estou indo ai te pegar, me espera no estacionamento.
                        - Está certo.
                       
                        Aproximadamente trinta minutos se passaram quando o juiz estacionou seu carro e a loira entrou.
 
                        Trocaram beijos de cumprimento e deixaram o local discretamente.
 
                        Lá na chácara depois de muita bebida e muito sexo,  a loira contou todo o segredo para o juiz, inclusive do dinheiro, que deixou o juiz de olhos arregalados.
                        -Onde fica essa “ toca velha” ?
                        - Não sei, só o “jiló” sabe.
                        - me leva onde está esse “jiló”.
                        - Você está louco, quer morrer!
                        - Que nada, “o patrão” tem muito dinheiro, só quero saber onde está escondido esses dois milhões de dollares.                   
                        - E você terá sua parte em dinheiro se der tudo certo.
                        - Me leva de volta, tenho que acabar o que comecei.           
                        - Você é quem manda loira.
                      

Seguiu em direção a sua casa e  tomou um banho, passou seu creme Victória Secret, os cabelos, ainda, molhados, sentou-se frente ao computador e começou a escrever seu poemas eróricos em um site, selecionou um a um e colou na página de seu n amorados com os seguintes dizeres:
-Amor, nestas plavras estão nossas vidas de amor e paixão. Colecionei meus devaneios e estou te mandando, quero que leia um a um e depois, se ficar excitado, vem para cá e vamos fazer tudo de novo.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 19/04/2013
Reeditado em 15/07/2014
Código do texto: T4248767
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